Pensamentos e reflexões
VOTO ERRADO
A multa que voce paga por não votar,
É infinitamente menos desastrosa,
Que o voto errado que voce pode dar.
PALAVRA
Ao tomar a palavra,
tenha ciência que a verbalizaçâo,
tenha maior equivalencia
do que o silêncio a ser quebrado.
DUAS ESSÊNCIAS
Duas essências.
Dois substratos fundindo.
Nasce a terceira essência
de um amor eclodindo.
DOCE CREPÚSCULO
Na doce melancolia desse crepúsculo,
tomo a linha do horizonte.
Costuro retratos do meu passado.
Nostalgia latente.
Retalhos, pedaços, remendos.
Uma colcha ao meu futuro incerto.
DISTÂNCIA
Distância:
Substantivo flexivel.
dando o primeiro passo
estamos mais perto.
Com a falta de atitude
ficamos mais longe.
O FIO DA ADAGA
O fio de uma adaga amolada,
não fere mais nem tão profundo,
quanto uma pessoa amada,
Que nos fere com um ato imundo.
Verbos de uma lingua afiada,
ou uma ingratidão desalmada,
maldizendo a todo mundo.
Não gosto de ficar me exibindo por ai, sou tímido demais pra isso. Mas por escrito, eu fico nu o tempo todo!
Com o passar dos anos aprendemos que sempre há escolhas, cabe a nós seguir em frente com nossas decisões ou repensa-las, afinal o mais importante não é o caminho que você escolheu, mas sim, sua determinação de seguir até o fim.
ACREDITE
Acredite:
Tua luz é tão poderosa
que faz o ignorante
ter conciencia das falhas que
se abrigam na escuridão.
Leviandade é fazer de algo ou alguém brinquedo e esquecer que o verdadeiro brinquedo é quem a leviandade pratica.
GARIMPEIRO
Aquele garimpeiro,
que procura às pressas
pedra preciosa na batéia,
acaba por fazer festa com
cascalho e sem platéia.
TEMPO I
Alguém sabe, pra onde vai essa rua ?
O tempo passa por esse caminho ?
E o amor, virá junto ?
Antes do tempo,
ou depois que o tempo passar ?
Quanto tempo irá demorar,
para que meu tempo passe ?
Sei que ele passará !
Mas espero mesmo,
é o amor, que com ele virá.
TEMPO III
Sabes tempo:
Me destes jovialidade,
leveza e encantamento.
Passaste voando
pela juventude, mocidade.
E agora, tempo,
me vens roubar a idade,
como carrasco, cobrando
meus momentos de felicidade.
TEMPO IV
Tempo, afinal digas:
De que te alimentas ?
O que te faz correr,
quando queremos caminhar ?
O que te faz tão lento,
quando temos sofrimento ?
Como parar-te,
nos doces instantes do amor ?
Como abreviar-te,
no desespero da dor.