Pensamentos de Pietro Ubaldi
Me chamaram de verme! Se sou? Claro! Prefiro ser um verme que faz diferença do que um verme insignificante como o que me acusa.
Eu não sei o que é pior: Permitir que meu coração se iluda, sabendo que o amor não foi feito para mim, ou deixá-lo trancadinho, passando pela vida, ignorando as sensações de se estar apaixonada.
Eu sou o tipo de pessoa que odeia amando, esquece pensando, chora sorrindo, e abraça espancando. Eu sou Angeli Pietro.
Dos grandes filósofos os menores seres. Dos menores seres os maiores sábios, afinal, o que se busca? Reconhecimento ou reflexão do pensar e agir?
Se gritei, não foi para ficar sem voz. Se corri, não foi porque estava fugindo de algo. Se chorei, não era de dor nem desespero. Se dançei, não foi porque estava enlouquecendo. Ser feliz é deixar que suas manifestações espontâneas aconteçam, afinal, não é todo dia que a sentimos.
Bem que você poderia voltar aos meus sonhos, a integrar os desejos, a me olhar fixamente e dizer que ainda me ama.
Nunca tive a oportunidade de escolher, sempre fui escolhido ou escolheram em meu lugar. Sonho grandioso a liberdade significa.
A base da minha felicidade estava sustentada por uma mentira, mas não uma mentira desconhecida. Sempre soube que um dia a sociedade iria lhe cobrar um roteiro a ser seguido, porém, ainda havia esperança que o nosso amor que eu sentia, mudaria o final da minha história de ficção.
Eu não poderia ter criado grandes expectativas quando estávamos juntos, mas, como fazer isso quando se ama?
Minhas janelas estão sempre fechadas e apenas algumas partículas de luz entram em meu quarto, prefiro iluminação artificial. Meus tons escuros favorecem a caracterização de um personagem que represento. Não pensem que sou triste ou deprimente, sou.
Não há hipocrisia tamanha quando se referem a derrota como elemento positivo e reflexivo, o perdedor sempre será aquele que falhou e deixou suas fraquezas em evidência. Assumir isso é a prova de que sabe perder.