Pensamentos de Paz

Quando escrevemos nunca sabemos de que modo seremos lidos, e mora exatamente aí o risco da beleza de se perder pelo corpo da poesia.

O terrorismo é um vírus. O desafio das dimensões que ele nos impõe à sua cura é tão enorme quanto a carência de filiação, a velocidade cibernética e o poder - queríamos ser mais para abraçar todas as partes do mundo que perdem suas vidas.

Ao revelar as fotografias, percebemos que as expressões impressas em cada imagem são fotos das palavras não ditas naquela hora, porém ouvidas por toda a vida.

O mundo é um pedaço de gente cercado por pedras por todos os lados. Os que rompem viram ilhas.

Que costumes são esses que se acostumam, que nos acostumam, com o frio, a tristeza e a fome que outro sente sem compaixão?

A dialética da existência é saber viver entre o ser social concreto e a experiência líquida da solidão.

Nós somos treinados para matar e morrer. É épica a nossa burrice.

Aquilo que lhe põe de pé não poderá te tombar. Filho tem dessas coisas.

A minha parte inteligente é muito inteligente. Mas, a minha parte burra é também muito burra.

Quando o céu não for mais tão longe quem sabe a gente se encontra mais rápido com Deus e pede pra alterar logo o estatuto da Humanidade.

A sensibilidade chega num ponto tão alto que transborda em arte.

Não sei qual é a resposta. Mas, quanto à pergunta tenho certeza que a mesma já se tornou inócua.

Somos um país com leis, não com justiça.

Em cidades de praia, as outas coisas (com enorme importância) ficam, em geral, para amanhã.

Observo atentamente a grandeza da miniatura que somos.

Pensar o pesar. Pesar o pensar - n questões pra humanidade.

Quem está em movimento não tem partido.

A obsessão pelas comemorações de centenários me levam a crer que as pessoas ficarão esquecidas por mais cem anos. Vamos comemorar o 99 – somos imperfeitos!

Fique puto, você está sendo filmado.

Política, mente correto?