Pensamentos sobre música
Eu não soltei a corda
Mas agora que a corda se arrebentou
Eu entendi que o amor foi feito pra que nos liberte, ó pai
Não vou deixar passar
Não quero mágoa pra levar
O tempo já não quer dizer que vai passar
Eu sei, eu preciso caminhar
Te deixo me levar
Última vez que paro e tento te calar
Que é pra me ver partir
Dizem que sou louca
Que o amor é cego
Que eu estou perdida
Que isso é um mistério
Que eu já não me importo com minha própria sorte
Que acredito, te perdoo, sempre volto
E que não mereço essas horas que me roubas
Ela era lá da Barra, ele de Ipanema
Foram ver o campeonato lá em Saquarema
Achando que ia dar bom
Mas só deu problema, só deu problema
A mina chegou gigante, cheia dos esquemas
O moleque apaixonado e ela toda plena
Ele queria um amor e ela só tinha pena, só tinha pena
A tempestade só aumenta
Minhas escolhas diminuem
Quanto tempo você aguenta
Até que as dores continuem?
Sinta-se livre pra voar pra longe de mim
Sinta-se livre pra achar que esse é o fim
Músicas são tipo forcas
A cada erro um corte
Corra, lute e pense
Mesmo que demore, comemore
Viva sua vida do jeito que acha certo
Antes que seu tempo esgote!
Seu colar é de concha
Seu vestido se arrasta na areia
Ela tem cheiro de mar
Ela sabe cantar, ponto de sereia
E eu nem sei por que eu faço café
Já é amargo o sabor de te amar
De gole em gole
Eu vou enjoando
Vendo o lado vazio do sofá
Besteira, já cansei de esperar
De xícara em xícara
Eu vou me afogar
No café
O medo paga a farmácia,
Aceita a vigilância,
O medo paga à máfia pela segurança,
O medo teme de tudo por isso paga o seguro,
Por isso constrói o muro e mantém a distância!
Eles têm medo de que não tenhamos medo.
Ser feliz no vão, no triste, é força que me embala
O meu país
É meu lugar de fala
Eu me sinto tão mal
Tudo que padecer
Eu me sinto tão caos
Tudo que eu tento ser
Furta-cor
A luz revolve
Ela me engole
Quero ser Fernando Pessoa, não Fernando Beira Mar
Pablo Neruda, e não Pablo Escobar
Deu pra sacar?
Não é pela cifra, é pela safra
Por amor, e pra isso eu entro até em estado de estafa
A gente não fala, a gente desabafa
O Brazza não escreve, o Brazza psicografa
Acha que precisa ser durona
Não dá espaço para a dor passar
Tem um grito preso na garganta
Que não está deixando ela falar
Que sonho ser estável
Que sonho ser amável
Que sonho não botar tudo a perder, ser controlável
Mas eu sinto demais, me desculpo, faço errado
Ser de verdade tem um preço, e eu sempre pago
Nos meus olhos muita dor, sei que tu pode notar
Quando eu olho pro céu lembro dos que estão lá
Liberdade pros amigo, sei que já, já vai chegar
Ver a favela vencendo sempre vai incomodar
Eu perdi o meu coração e a minha cabeça
Eu sempre tento fazer o certo
Pensei que tinha te perdido dessa vez
Mas você acabou de voltar para a minha vida
Eu tentei encontrar o amor
Em outra pessoa inúmeras vezes
Mas eu espero que você saiba que eu falo sério
Quando digo que você é a única que estava em minha mente