Pensamentos sobre música

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Você, você!

Que me faz sorrir, mesmo triste da vida.
Que me faz sentir na hora da partida.
Se não tem mais jeito, diz: Tenho a saída!

Você, é você!

Que sabe ser forte, não chora na luta.
Que sabe ser doce, mantendo a postura.
Ama ser quem é, sem medo de ter culpa alguma.

Você, é você, só você!

Parece que não atendi suas ligações durante meses
Não me dou conta do quão cruel eu consigo ser
Pois, às vezes, posso tratar as pessoas
Que amo como joias
Porque eu posso mudar de ideia a cada dia
Eu não quis te usar
Mas eu ainda sei o dia do seu aniversário
E a música favorita da sua mãe

Eu decidi ser sua crise, roubar sua certeza
Invadir seu pensamento, prender o seu ar
A sua voz me mata, não posso resistir
Sei que sente falta quando eu não tô aqui
Então me ame antes do mundo, ame antes de tudo
Seja quem pode não ser daqui a um segundo
Tudo que nos restou foi a nossa loucura
Eu quero tudo que você quiser dar

Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, e que eu desista de você

Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver

Eu quis ser tua namorada
Eu quis!
Eu quis te levar pra casa
Quis te dar um par de asa
Quis que andasse na calçada
Se cuida, amor!

Se cuida!
Pra essa sua distração
Não tirar seu pé do chão
Não deixe um trem te atropelar
Não deixe os sonhos murchar
Como esse amor murchou
E foi você quem deixou
Foi você quem não regou, amor

Estarei aqui...
quando precisar do sorriso escancarado de quem se realiza com tua presença; quando precisar da música que te faz bem; quando precisar desabafar tudo o que te incomoda; quando precisar de alguém para chamar de amigo; enfim, quando precisar de uma parte sua que ficou escondida em mim...

Diga menino levado
Porque, deixou de me amar
Fiquei sonhando acordada
Pensando que era seu par.

Fui perguntar as estrelas
Ao sol –até o Arpoador.
O vento trouxe a resposta
O meu amor me abandonou.


Nas notas de um samba triste
Eu abri meu coração
Traga de volta oh vento o meu amor
Para essa canção..

Eu sou filho do Arco-íris,
eu tenho outra íris,
eu tenho outro olhar
E se o céu azul nos trás
o arco-íris
é para que a terra inteira
possa admirar
Por isso esse amor,
esse orgulho que a vida
colocou dentro de mim
E não importa a cor do meu amor
É o Arco-íris que me faz
brilhar assim

Não vou desistir, preciso seguir
Em Cristo eu posso vencer
Coração precisa de abrigo e de luz
Que só no Senhor posso ver

No cheiro da flor, nas coisas do amor
Ele quer nos ensinar
Que a chave pra vida nunca está perdida
Responda que eu vou perguntar

O que é que eu sou sem Jesus?
Nada, nada, nada

Acreditar nos sonhos
E entender o sentido de viver aqui
de existir
As lagrimas que acaem
são as armas pra seguir em frente
e sorrir
Não desanimar não parar de sonhar
acredita na força que vc se tem
Acredita que Deus esta contigo também
haja o que houver venha o que vier
Ele Jamais te abandonara ele jamais te deixará...

Meu amor, ele me faz sentir como ninguém
Como ninguém
Mas meu amor, ele não me ama, então eu digo a mim mesma
Eu digo a mim mesma

Um, não atenda o telefone
Você sabe que ele só está ligando
Porque está bêbado e sozinho
Dois, não o deixe entrar
Você precisa expulsá-lo novamente

Eu tô fugindo mas é do pecado
Do abraço do diabo que quer me ver viver amargurada
É uma história de mar, onda e se inundou
Acontece que eu sei ouvir
E quando acabou, eu soube pra que eu vim
Tudo tão simples mas tô complicando pra sentir mais
Abrir mais, reconhecer paz, amor de mais
Quanto mais eu canso, mais quero cantar

Já passou de obsessão a minha busca por te querer
Já passou de tudo
Já virou insensatez a tentativa de se entender
Falamos língua de absurdo

É sol, é dó, é nó sustenido
Futuro que sei lá por quê, cai de imaturo
E eu que já perdi a conta de contar às vezes que você
Deu com fé no escuro

Ah, tá
Você achou que eu ia te salvar
Mas amor, tem que vir de você e não de mim
Ah, você nunca me quis assim
Mas queria que eu te desafogasse
Num boca a boca sem fim

Mas eu não sou teu salva-vidas
Não sou tua santa cura, não sou o teu vale-serotonina
Eu não sou teu confessionário
Você não vai ser perdoado se rezar ajoelhado

Mas é normal
Ser a razão dos meus problemas
E resolver dilemas
Que o mundo impõe pra mim
Virou normal
Atirar pedras no céu
Esperando cair papel
E o fim dos meus dias ruins
É casual, o acaso existe, eu sei
Que é tudo meio que em prol do amor
De si próprio ou de querer mais sair do caos

⁠Ando zangada e triste com as coisas que você faz. Não posso contar todos os momentos em que disse que estava tudo acabado. E, quando você vai, quando você bate a porta, você sabe que não ficará muito tempo longe, você sabe que eu não sou tão forte assim. Apenas um olhar e escuto a campainha. Mais um olhar e esqueço de tudo.

ABBA

Nota: Trecho da canção Mamma Mia.

⁠Eu determino que termine aqui e agora
Eu determino que termine em mim, mas não acabe comigo
Determino que termine em nós e desate
E que amanhã, que amanhã possa ser diferente pra elas
Que tenham outros problemas e encontrem novas soluções
E que eu possa viver nelas, através delas e em suas memórias

Eu sei que você sabe
Que no fundo e na verdade
Ninguém quer se machucar

Mas nesse meio tempo a vida
Pode abrir uma ferida
Que o tempo demora pra curar

Trago pra você um abraço
Um descanso pro cansaço
Um amparo pra alma

Trago junto essa conversa
A gente senta e fala a beça
Sem ter hora pra parar

Sei, que a vida às vezes perde a cor
E parece acabar
Calma, que a alegria tem a cor de uma flor
Que vai desabrochar

E eu sei, o mundo pede pressa
E viver, às vezes aparenta ser
Irreal

Trago pra você uma dança
Um ensaio, uma lembrança
Alguém só pra te contar

Que o amor distrai a morte
A gente nem sempre é forte
Pra entender e aceitar

Meu choro não é nada além de carnaval
É lágrima de samba na ponta dos pés
A multidão avança como vendaval
Me joga na avenida que não sei qual é

Pirata e super homem cantam o calor
Um peixe amarelo beija minha mão
As asas de um anjo soltas pelo chão
Na chuva de confetes deixo a minha dor

Elza Soares

Nota: Trecho da canção A mulher do fim do mundo.