Pensamentos sobre música
Essa é a cruz
Que eles carregam
Esse é o peso
Que eles aguentam
Olhares cheios de asco
Palavras cheias de veneno
Não é justo que um beijo
Inicie uma guerra
Que ser diferente
Torne a vida severa
Colocam na cruz
Esses bravos soldados
Que mesmo torturados
Se mostram por inteiro
Essa é a dor
De tantos que amam
Daqueles que já
Nem fazem mais planos
Lutando pra serem aceitos
Lutando pra darem seus jeitos
Mesmo tremendo
De frio ou de solidão
Não tem mais segredo
Nenhuma luta será em vão
Mesmo com mais medo
Da vida do que da morte
Em um mundo tão hostil
Hoje, não tem boca pra se beijar
Não tem alma pra se lavar
Não tem vida pra se viver
Mas tem dinheiro pra se contar
De terno e gravata teu pai agradar
Levar tua filha pro mundo perder
É o céu da boca do inferno esperando você
Vem, deixa o vento
Desarrumar você
É tão lindo você não saber
Quão lindos os fios caem
Na testa
Eu nem sei mais o que dizer
Pra te manter perto
Fico aqui a observar, discreto
Meu medo é ser muito
Direto
Pode entrar
Cuidado pra não tropeçar
Em tantas incertezas
Fica um pouco mais
Sem você é tão escuro
Deixa eu acender seu cigarro
Você nem viu, mas já me acendeu
Vem, deixa o tempo
Descompassar você
Eu queria lhe parar no tempo
E ser pra sempre seu
Eu só queria entender
Porquê que você foi embora
O meu coração só tinha espaço pra você
Volta aqui de novo só pra eu te dizer
Se você quiser chegar
Te dou motivo de sobra pra você ficar
A gente aprende com os anos
Nem tudo sai como esperado
Meus planos são não fazer planos
Contanto que tenha você do meu lado
Baby você não me engana
Cê ta jogando com geminiana
Do tipo que se você vai
Eu não vou atrás, eu não vou atrás
Eu me prendi no teu olhar
Se não for pedir demais deixa de se preocupar
Eu já não sei o que fazer
Pra te convencer que no final vai ser eu e você
Tenho tanta coisa boa para te contar
Mas a gente ta brigado
Eu daria qualquer coisa agora meu amor
Para estar ao seu lado
Mas agora que eu estou sozinho
Eu queria ter você
Ao meu ladinho
Pra quem eu vou contar
As minhas novidades
Um amor igual ao seu
Não se encontra nessa idade, não
A rotina dos mares quando me trouxe aqui
Foi pra eu ver que
O que tem em você de mais bonito
É quase sempre o que ainda está desconhecido
Sabe quando você ta sentindo aquela sede
Quatro quase cinco horas sem se hidratar
E de repente você bebe um copo bem gelado
E sente o líquido descendo o corpo a refrescar
Foi mais ou menos essa sensação que eu senti
Quando eu vi você chegar
Quantas vezes eu vi você indo embora
Você entrando no carro e olhando pra trás
Fingindo que me ignora
E eu ainda me desfaço, me faço, refaço
Indo atrás de ti
Não querendo nada demais
Eu adoeço vivendo assim
Enquanto você se resolve, eu me afogo em meio essa solidão
Enquanto você se descobre, eu descubro que o sim, o não, talvez
Nem seja a solução
Caia em meus braços, meu bem, você vai ver
Que me despedaço se você disser que vem
Pro meu abraço, pro meu cabelo
Que sempre assanha quando você diz, meu bem, te amo
Ei, irmão
Leve fé na artilharia do sonho
Ei, irmão
Leve fé na artilharia
Do sol que vai nascer
Das coisas que virão
Pra quem acredita
Na bendita comunhão
Nunca mais eu vi meus amigos
Nunca mais eu vi meus irmãos
Nunca mais eu vi meus amigos
Nem sei onde estão
Nem sei onde estão
O vento que sopra baixinho
É o mesmo que te avisa
Que será tufão e jamais será brisa
Não largue o volante
Não viva aflita
O risco dos loucos que transitam na pista