Pensamentos sobre música
Veja bem, não é maldade
É que tem tanto homem bonito na cidade
E eu tô na flor da idade
Melhor se arrepender do que passar vontade
O jeito da nossa gente é quente, é diferente
Chuva que lava a minha alma é fogo que nunca vai apagar
Gente bonita é foto
Gente boa é lembrança
É gosto, é cheiro, é toque
Tempero, pedaço de infância
O resto é rosto, é risco
Dúvida que nos alcança
É a brisa que vira o barco
Afundando com a maré mansa
Desde pequeno mamãe dizia
Cuidado com as voltas que o mundo dá
Menino, saiba que a alegria
E a dor tão no mesmo lugar
Amor de verdade é livre
Não fica tentando cercar
A diferença entre o remédio e o veneno
É a dose que se usar
Ainda mais quando se tem afeto
Quando se quer junto, perto
Mesmo se o caminho é incerto
Decerto que vale apostar
Que água leva maquiagem
Tempo leva juventude
Mágoas nem sempre são passagens
Ainda mais se a gente se ilude
Hoje só quero a pureza
Disso comigo
Verdade de olhares sinceros
Onde posso encontrar abrigo
Eu vou pintar o rosto e a rua
Igual criança, pura
A catar a única esperança
Alegria na fita, um passo
Batuque na marmita
Apatia na face
Se eu sangro, se eu vivo, se eu venho
Do mesmo lugar que você
Minha vida não deve valer menos do que a sua TV
O teu olhar caiu no meu
A tua boca na minha se perdeu
Foi tudo lindo, foi tão lindo, foi
E eu nem me lembro o que veio depois
A tua voz dizendo amor
Foi tão bonito que o tempo até parou
De duas vidas uma se fez
E eu senti nascendo outra vez
Não existe um único natal. Seja qual for sua crença, tradição, costume ou mesmo a falta de quaisquer desses motivos, comemore o nascimento de algo bom pra você e dê de presente respeito e amor ao outro todos os dias das nossas vidas!
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Não cantes alegrias a fingir
Se alguma dor existir
A roer dentro da toca
Deixa a tristeza sair
Pois só se aprende a sorrir
Com a verdade na boca
Não vou
Se me pedir pra atirar pro alto
Se me pedir pra descer do salto
Não vou tirar o batom
Abaixar meu som
Dizer que ta bom
Não vou