Pensamentos sobre música
Passei na sua rua e vi o seu nome no muro
Não sei se eu escrevo o meu do lado ou se eu rasuro
Prometo que se o chão cair de novo eu te seguro
Eu sei dos lugares descalços onde andei
Mesmo sem dinheiro, como eu gastei
Mas hoje eu tenho estado só, estado só
Mas sei, ser o seu amor, ser o seu rei
Pode rir agora que eu cheguei,
Não tenho mais estado só
às vezes me perco nas horas,
no sol de Ipanema saindo de cena,
eu fico e tu comemora,
flow de vendedor de poema
eu troco e aplico, nossa senhora,
escrevi isso aqui só pra te intimidar
mas no fim percebi que no fundo era só solidão
Do meio da culminação de tudo que é comum, me exijo fora
Camuflo auroras, anulo a culpa, garimpo as horas
Peço demissão da missão de integrar a comissão
do coliseu da colisão humana
Que tira o meu, o seu direito de errar
pra berrar de uma forma leviana
Um dia o diálogo prevalece
Pra que se revele a outra versão
Enquanto isso finge que é o monstro do Labirinto do Fauno
E pega a visão
Nestes tempos difíceis que as pessoas estão passando, será preciso investir muito na delicadeza, com poesias e músicas, até que a esperança volte.
Disseram que ela era fria, tipo zero absoluto, no vazio do espaço.
Mas nela descobri foi a fusão nuclear, uma explosão, espetáculo.
Eu te avisei
Tenta não vacilar
Menina eu te avisei
Amor é pra cuidar
Se escapar da mão
Cai no chão
Não tem conserto não
E quando chego perto da sua boca
A gravidade vai perdendo a força
Quando eu te beijo até o relógio para
O nosso amor já 'tá fazendo mágica
Sua felicidade
Ainda não me convence
Você posta que 'tá feliz
Só que foto mente
Conheço o seu sorriso
Ele 'tá diferente
Eu já sei bem que isso não vale a pena
E tento sair de cena
Entre nós dois só existe um problema
Seu orgulho é um dilema