Pensamentos sobre música
Todos os dias uma peça musical, um conto ou um poema morrem porque sua existência já não se justifica em nosso tempo. E as coisas que antes eram consideradas imortais tornaram-se mortais outra vez, ninguém mais as conhece. Mesmo que elas mereçam sobreviver.
Fala de amor comigo
Me abraça quando tá frio
Me chama pra ver aquele filme que ninguém vê
Toma um cafe comigo
Sol é o nosso abrigo
Me chama pra ser quem eu tiver que ser
Pensei tantas vezes no fim que eu teria
Que esqueci de pensar no que eu faria
Teus traços me trouxeram pro lugar
E qualquer dor eu perdi no teu olhar
Sua pele desmanchou ao meu tocar
Deixou o mundo de lado
Me permitiu navegar
Nessas águas tão densas do teu olhar
Minha alma escuta
No ritmo surfo
No som me solto
Meu coração acompanha
cada compasso
e cada vibração desperta uma emoção
Que percorre de um braço ao outro
Como um choque eletrico
Cada atómo meu deseja mais
Uma festa interna
Que vaga pela terra
A cada pessoa
que se entrega
E te dizer te amo
Agora é mais estranho
Estranho mesmo é te ver distante
Botaram o nosso amor numa estante
Eu tive que desaprender
A gostar tanto de você
Por que cê faz assim?
Não fala assim de mim
E eu sei que chora
Não finge que não viveu toda nossa história
Meu Deus, eu pedi tanto pra não ir embora
Mas tenho que seguir o meu caminho agora
Eu gosto tanto de você
Mas isso tudo me dá
Frio na barriga demais
Longe de casa e dos meus
Só tem você minha paz
Eu prefiro um abraço, um olhar mais direto
Um aperto de mão, papo reto
Não há força maior do que a força do gesto
Ô, sagitariana, tava tudo tão normal
Até que te encontrei, amor de Carnaval
Nada é mais como antes, mas tudo é tão igual
O violino é um dos poucos instrumentos que permite que o som seja fabricado quase que completamente. Portanto, não existe o som do violino, existe o som do violinista. Ao ouvi-lo, vc está ouvindo a tradução de sua essência em notas e música.
Enquanto você me espera no escuro, eu
Aproveito para tomar um sol da manhã
Sei que o clima tá tenso e eu tô rindo
Não consigo evitar enxergar o que é bom
Seja no beco ou seja na praça
Os carros me sugam com a sua fumaça
Não sei se é abril, fevereiro ou março
No tempo eu esbarro, da vida disfarço
Asfalto de rua, tampa de bueiro
Sem uma cama e sem travesseiro
Durmo com medo e acordo cansado
Não tenho futuro, eu vivo o passado
Chegou a hora de descer de cima desse muro
Acredite quando eu digo que eu sei
Que meu presente pra você, é mudar nosso futuro
É tudo muito novo e eu mal cheguei
Num mundo amargurado que cansou de ser caduco
Saiba que eu botei em cheque o teu rei
A hora é agora o progresso é o que eu procuro
Vim pra ser dor de cabeça, prepara a aspirina
Vim separar quem tem postura e quem faz as birrinha
Pai nosso que estás no céu
Santificado seja o Teu nome
Vem a nós o Vosso reino
Seja feita a Tua vontade
Aqui na terra, como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoe as nossas dívidas
Assim como nós perdoamos nossos devedores