Pensamentos sobre música

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Vou contar nos meus dedos da mão
As estrelas da constelação
Que uniu os cinco sóis do astral
E deu para nós esta canção.

Pra fazer soar descomunal
Bem no fundo
Do seu coração.

Foi como num carnaval
Bem no final
Quando fica um vazio nas ruas
E os copos descartáveis no chão

Dá trabalho pra limpar depois
No outro dia cedinho
Depois da multidão

Que bom te ver nos braços da boemia
Noturno absorve a luz do dia
E canaliza pra um grau de telepatia.

Volte conosco, vamos devagar,
Nos deixando guiar pelo brilho
No céu que reflete estelar
Teu sol em libra;
Coragem é isso, viver a vida!

O poder é uma busca
Processo
Em excesso
Insuportável
Esse nosso estágio é tão frágil
Todo mundo tá tão vulnerável

Tudo passará ou não passará?
Eu querendo ser como pássaro

Ela é forte, ela é ferro, ela é dor
Mas sempre se promete ao amor

Meu verbo é infinito mas é feio
Pra servir de epifania ou de portal
Meu verbo é o elemental
Minha casa é o seu varal
Onde os corações tomam ar

Essa é pros amigo que partiu pr'uma melhor
Eu canto pra subir, mano, eu não sei rezar
Essa é pros amigo que partiu pr'uma melhor
Eu rezo pra subir, mano, eu não sei cantar

Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por uma questão de classe

A terra
Um samba triste de noel.
A terra
Não é um mar de rosas
Mas tem vista para o céu.

Por um instante minha vida
Se fez mais bonita
Quando você chegou
Lá onde as estrelas dormem
A gente tem sorte
De encontrar amor

Eu só vim pra dizer
Que a vida é boa com você

Mesmo que me arranquem
Ou me faltem as palavras
Que o mundo de um jeito
De me roubar toda calma
Eu faria tudo
Pra rodar o mundo com você

Mesmo que me internem
Ou que chamem a polícia
Mesmo que da vida
Só me sobre a preguiça
Eu faria tudo
Pra rodar o mundo com você

Sereia do mar
Do Morro do Arpoador
Serena no olhar
No beijo que me enche de amor

Você não me sai da cabeça
Não faz com que eu esqueça
O beijo que ainda virá
Eu peço pro mundo
Um desejo profundo
Que por um segundo
O tempo vai parar

Adeus solidão
Hoje sou uma sombrinha de frevo
Um arco-íris girando
Na sua mão

Por quê?
Porque sou insensível
E eu voltei a ser como era porque sou insensível
Todo esse dinheiro e essa dor me deixaram insensível

Você sempre tenta esconder a dor
Você sempre sabe exatamente o que dizer
Eu sempre olho para o outro lado
Estou cego, estou cego
Em seus olhos, você mente, mas eu não permito que isso te defina

Me dão parabéns mas querem meu fim
Querem meus bens, me querem refém
e eu só quero meu gin

Uma folha solta, com rumo
Me aprumo em qualquer nota
Assumo minhas derrotas
E sumo, no mundo
Batendo em algumas portas
Criando teorias tortas

Tão solta quanto o vento indica
Voando por onde se quer e vai querer
Ninguém manda na sua vida
Ela criou um jeito novo de viver