Pensamentos sobre música
Flores no meu cabelo, eu pertenço ao mar
Onde costumávamos estar, sentados junto às laranjeiras
O verão está no ar, corpos no calor
Só você e eu, sentados junto às laranjeiras
Tão longe, das luzes de neon e das ruas da cidade
É aqui que eu costumava sonhar
Estive ao redor do mundo, mas eu nunca poderia reproduzir
O sentimento que sinto abaixo dos meus pés
Eu amo o jeito que damos tão duro
Sim, chegamos tão longe
Amor, olhe para mim, você é minha superestrela
Quando eu tiver medo, quando o mundo ficar sombrio
Venha e salve o meu dia, você é minha superestrela
Você nunca me julga por nenhum dos meus medos
Nunca vira as costas, sempre mantém meu corpo por perto
Todos os dias que passamos separados
Meu amor é um planeta revolvendo seu coração
Neste céu feito à mão, eu ganho vida
Pássaros azuis colorem o céu sempre
Neste céu feito à mão, nós esquecemos o tempo
Porque pássaros iguais voam juntos
Modelo ocidental
Magra, clara e alta
Miss beleza universal
É ditadura!
Quanta opressão
Não basta ser mulher
Tem que tá dentro do padrão
Não precisa ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Nós vamos juntos
Melhor que almas gêmeas, eu e você
Mudamos o clima, sim
Sinto calor em dezembro quando você está perto de mim
Você vale ouro todo o meu tesouro
Tão formosa da cabeça aos pés
Vou lhe amando, lhe adorando
Digo mais uma vez
Agradeço a Deus porque lhe fez
Ô, coisinha tão bonitinha do pai
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar
Vim, tanta areia andei
Da lua cheia eu sei
Uma saudade imensa
Vagando em verso eu vim
Vestido de cetim
Na mão direita, rosas
Vou levar
A gente se fala no olhar (no olhar)
É água de chuva no mar (no mar)
Caminha pro mesmo lugar
Sem pressa, sem medo de errar
É tão bonito, é tão bonito o nosso amor
Quando se viu pela primeira vez
Na tela escura de seu celular
Saiu de cena pra poder entrar
E aliviar a sua timidez
Vestiu um ego que não satisfez
Dramatizou o view da rotina
Como fosse dádiva divina
Vestiu o drama uma última vez
Se liquidou em sua liquidez
Viralizou no cio da ruína
Ela era só uma menina
Ninguém notou a sua depressão
Seguiu o bando a deslizar a mão
Para assegurar uma curtida
Espero aqui
Pra ver o sol nascer
E redesenhar cada curva tua
Cada curva tua
Deitada nessa cama
E quando penso
Que eu não quero nunca mais te ver
Vem você me aparece
Cheia de querer
Chega e beija minha boca
Faz um fuzuê
Eu estou em uma festa que eu não quero estar
E eu nunca uso terno e gravata
Imaginando se eu pudesse fugir pelos fundos
Ninguém sequer está me olhando nos meus olhos
Você pode pegar a minha mão?