Pensamentos de Motivação
Já fiz a mala de todo conhecimento do ano que termina. Gentilmente despedi-me e acenei, em sinal de gratidão, por ele ter feito a travessia do meu espírito para uma nova era. A fé, a esperança e o amor se mantém.
O silêncio pode ser a maior ação transformadora do eu. Os despertares são singulares e transitórios, e um dos fatores para a conquista do ser em plenitude passa pela capacidade de se ouvir.
Não há batalhas externas se já vencemos todas as interiores.
A apatia diante dos nossos sonhos é o peso que nos damos e dizemos que é culpa dos outros.
O esforço diário para mais um passo é partícula do nosso próprio fluído espiritual.
Temos perfeitamente o tempo necessário para cumprir a nossa missão aqui na Terra. Até sobre, porque o ensinamento virá após sucessivos erros. O que nos cabe é disciplina e persistência
O mundo está realmente de passagem para tempos melhores. Mas não vamos perceber isso se não nos transformarmos. O externo vai ser sempre reflexo do nosso interior.
Estamos aqui, justamente, para viver isso e muito mais.
Nossos bons pensamentos desarmam toda ansiedade causada pelo medo presente em nossa alma. Viver é renovar.
Viver é curar-se através do novo. Com outros olhos e outro coração.
O sentimento de que poderia ter sido diferente é um dos mais nocivos para o equilíbrio do nosso ser ao longo dos tempos.
Tenhamos em nossos corações espirituais que nada é por acaso.
Tudo tem um motivo de ser justamente como ajuste na nossa jornada evolutiva.
Hoje resolvi me vestir com meus melhores sentimentos, compreendendo a mente como alguém que precisa ser abraçada e não julgada pela minha essência espiritual.
O silêncio nos convida a ter espaço mental, ou melhor, nos revela que temos um espaço interno.
A prática do silêncio não é uma peculiaridade de sábios ou introspectivos.
É um estado essencial de reequilíbrio da alma e de aceitação de que nem sempre existe algo a ser enunciado.
Só evolui quem tem disposição para aprender.
O maior erro para a nossa evolução é não aceitar o acontecimento, que não remete a concordar. Remete a compreender como aquilo foi necessário para a transformação integral do ser.
Não há batalhas, apenas aprendizados e progresso.
A autocobrança ceifa as nossas melhores ideias, que submerge quando estamos apenas velejando e não querendo pescar.
Há infinitos momentos, mas todos eles existem ao seu tempo.
Por apenas um minuto... esvazie a mente de todos os pensamentos e beba desse silêncio integral do ser, a verdadeira dose da essência de quem somos.
Além de recomeçar é preciso continuar.
Não há grandeza sem antes reconhecermos a nossa pequenez, compreendendo a humildade como energia salutar da Criação.
O verdadeiro, singelo e sereno sopro de Deus em nosso espírito.
O agora sempre será um ponto de recomeço.
O que realmente elegemos como mais importante?
A ruptura de conceitos e crenças arraigados em nossa alma traz a libertação da sabedoria.
O sofrimento deixa de ser sentido para ser observado, como uma dor que não mais machuca e cumpre o seu real papel: ensinar.
Não saber a hora nos convida à serenidade contínua. De que qualquer hora viveremos outra condição. Sublime, mais sutil, com a certeza que não há fronteiras para o amor.
Quiçá tudo esteja no poder da simples sintonia. As respostas mais genuínas que encontrarmos em nossa jornada vieram de maneira natural, entregue pelo universo e com nosso coração atento, com amor.
O desequilíbrio interior pode ser suavizado com a diminuição do fluxo de pensamentos. Que possibilita lucidez, raciocínio, o que não significa de sentimento. É a reconquista da nossa condição de humanos.
Não há renovação planetária com nossa participação sem o florescer primeiramente interior do amor próprio, com a dedicação que nossa missão merece.
Quantas portas a mais se abrem com gentileza, sorriso e essência!Nossa sintonia com o caminho é tão forte que algumas delas já estavam abertas à nossa espera. Empreendemos nossos caminhos e lhes denominamos de destino.
Tento aprender a gratidão com os pássaros, que a cada manhã cantam para celebrar a vida após mais uma escuridão que julgavam ser o ponto final.