Pensamentos de Goethe

Cerca de 416 pensamentos de Goethe

Quando dois seres humanos estão perfeitamente contentes um com o outro podemos assegurar-nos, as mais das vezes, que eles se enganam.

A pior desgraça humana é uma ignorância em atividade.

Não vivas a escogitar as razões da tua vida; existir é um dever, ainda que fosse por um segundo.

Não é suficiente que saibamos, devemos aplicar;
não é suficiente que tenhamos boas intenções, devemos agir.

(...) todo nosso labor visa apenas a satisfazer nossas necessidades, as quais, por sua vez, não têm outro objetivo senão prolongar nossa mesquinha existência.

Os homens sofreriam menos se não se aplicassem tanto a invocar os males idos e vividos, em vez de esforçar-se por tornar suportável um presente medíocre.

Por que os homens não podem falar de uma coisa sem logo declarar: 'Isto é insensato, aquilo é razoável, aqueloutro é bom, isso aí é mau'? De que valem essas palavras?

Nada mais terrível do que a ignorância em ação.

Johann Goethe
Maxims and Reflections (1893).

Todo o conhecimento que possuo todo mundo pode adquirir, mas meu coração é todo meu.

Não deixe as falhas juvenis chegarem até a velhice, pois a velhice já tem as suas próprias.

"Quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de fora."

Há pessoas que nunca se perdem porque nunca se põem a caminho.

Um louco apaixonado seria capaz de fazer fogos artificiais com o sol, a lua e as estrelas, para divertir a mulher amada...

Acredite em si, depois saberá como viver.

Trato meu pobre coração como se fosse uma criança doente: dou-lhe tudo o que pede. Mas não diga nada a ninguém: há pessoas que não me compreenderiam.

Nada mostra mais o caráter de um homem do que aquilo de que ele ri.

Nosso trabalho é a apresentação das nossas capacidades.

A obra de arte pode ter um efeito moral, mas exigir uma finalidade moral do artista é fazê-lo arruinar a sua obra.

A cor é a música dos olhos.

Não há alegria maior no mundo do que ver como uma grande alma se abre ao nosso encontro.

Johann Goethe
Os sofrimentos do jovem Werther (1774).