Pensamentos de Filósofos
Sem cinto, sinto que eu tô melancólico
Algumas drogas e muito vinho, mas calma, eu sou católico
Estou cansado de ser tão julgado
Às vezes acordo e me sinto o próprio diabo
Pelos versos e formas que eu tenho conjugado
E quanto mais me vejo triste, mais me vejo tatuado
Vire a página, então, vamo embora
E pulem pra parte do toalete, onde eu ponho um rap
Ganho um patrocínio de Gilette
E meu pulso uma tattoo nova
É que a vida me deu um rodo
E eu guardei até comprar minha própria casa
Desde pequeno eu sonho com o céu caindo
Um ser de luz, só que de capuz, um anjo caído
É evidente que o homem, muito mais que a abelha ou outro animal gregário é um animal social. O homem é o único entre os animais que tem o dom da fala. Na verdade, a simples voz pode indicar a dor e o prazer, e outros animais a possuem, mas a fala tem a finalidade de indicar o conveniente e o nocivo, e portanto também o justo e o injusto.
"O caráter pessoal do orador alcança a persuasão quando ele nos leva a crer no discurso proferido. Acreditamos mais nos homens de bem por serem mais preparados e íntegros do que outros. Em geral, isso é verdadeiro, qualquer que seja a questão, e absolutamente verdadeiro onde a certeza exata é impossível e as opiniões são divididas."
“Por conseguinte, se alguém declara que a justiça significa restituir a cada um o que lhe é devido, e se por isso entende que o homem justo deve prejudicar os inimigos e ajudar os amigos, não é sábio quem expõe tais ideias. Pois a verdade é bem outra: não é lícito fazer o mal a ninguém em nenhuma ocasião” (Sócrates, República)
O mundo está repleto de palavras e discursos vazios que não ressoam em vidas concretas;
A hipocrisia e a incoerência são sinais de uma vida que não reflete aquilo que é dito;
Palavras, lições de moral e exigências vão muito bem para vida dos outros, mas para si próprios todas as desculpas são válidas.
Nenhum governante, seja qual for a natureza da sua autoridade, na medida em que é governante, não objetiva e não ordena a sua própria vantagem,
mas a do indivíduo que governa e para quem exerce a sua arte; é com vista ao que é vantajoso e conveniente para esse indivíduo que diz tudo o que diz e faz tudo o que faz.
Conheço a minha sina. Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo - de uma crise como jamais houve sobre a Terra, da mais profunda colisão de consciência, de uma decisão conjurada contra tudo o que até então foi acreditado, santificado, querido. Eu não sou um homem, sou dinamite.
Verdadeiro eu chamo àquele que entra nos desertos vazios de deuses... Nas areias amarelas, queimadas de sol, sedento, ele vê as ilhas cheias de fontes, onde as coisas vivas descansam debaixo das árvores. Não obstante, a sua sede não o convence a tornar-se como um destes, habitantes do conforto; pois onde há oásis aí também se encontram os ídolos
O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-homem: uma corda sobre um abismo; perigosa travessia, perigoso caminhar; perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar. O que é de grande valor no homem é ele ser uma ponte e não um fim: o que se pode amar no homem é ele ser uma passagem e um ocaso.
Deus habita, sim, numa luz inacessível. É um mistério insondável com o qual não podemos brincar. Mas face ao padecimento humano, deixa sua transcendência, toma partido pelos oprimidos contra seus opressores e decide intervir, animar profetas como Oséias e suscitar líderes como Moisés, para libertar seus filhos e filhas humilhados e ofendidos.
Ninguém descreveu tão bem a ira, quanto Séneca o fez. Creio que ele encerra de vez este assunto quando disse: "uma pessoa irada, encolerizada, é semelhante às ruínas que se abatem sobre quem as derruba.
É parte da cura
o firme desejo de ser curado,
diz o honrado Sêneca!
Logo, não há porque nos
afeiçoarmos a certos hábitos
e deformidades
que apartados de mínima
sensatez, tão só nos
adoecem!
Na filosofia de Sêneca a consciência é a capacidade de conhecimento que o homem tem de distinguir entre o bem e o mal. As pessoas não podem livrar-se dessa capacidade, não conseguem esconder-se dela porque as pessoas não podem esconder-se de si mesmas.
Lúcio Aneu Sêneca distingue o corpo da alma, o corpo é o que prende a alma e a alma é onde está o verdadeiro homem. Para que a alma se torne pura, ela tem que se libertar do corpo que é um peso que prende a alma nas coisas materiais.