Pensamentos de Antoine de Saint-Exupéry
Já me não entendo com essa gente dos comboios suburbanos; esses homens que homens se julgam e que, no entanto, como as formigas, estão reduzidos, por uma pressão que não sentem, aos hábitos que lhes criam.
É quando resistes que conhece o que te move. E, para a folha entregue ao vento, deixa de haver vento, da mesma maneira que para a pedra liberta deixa de haver peso.
E quando estiveres consolado ( a gente sempre se consola), tu ficarás contente por me teres conhecido.
Ser homem é ser responsável. É conhecer a humilhação diante de uma miséria que não parecia depender de nós. É orgulhar-se de uma vitória obtida pelos companheiros. É sentir, ao colocar nossa pedra, que contribuímos para a construção do mundo.
– Tu julgarás a ti mesmo – respondeu-lhe o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegue fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio. (...) É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.
É muito mais difícil julgar a si mesmo que julgar aos demais. Se você conseguir julgar-se corretamente será um verdadeiro sábio.
“Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”
Ao se medir com um obstáculo, o homem aprende a se conhecer.
É muito mais difícil julgar a si mesmo do que a outra pessoa. Se conseguir julgar a si mesmo corretamente, você é um verdadeiro sábio.
Eu conheço um planeta onde há um homem vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: "Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!