Pensamentos de Amor
Se um homem quiser ocupar-se incessantemente de coisas sérias e não se abandonar de vez em quando ao divertimento, fica, sem perceber, louco ou idiota.
O único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada.
O infortúnio é um degrau para o gênio, uma piscina para o cristão, um tesouro para o homem hábil e um abismo para o fraco.
Os desejos humanos são infindáveis. São como a sede de um homem que bebe água salgada, não se satisfaz e a sua sede apenas aumenta.
Uma boa colecção de anedotas e máximas é o maior tesouro para o homem experiente, se ele souber entremear as primeiras em lugares convenientes na conversação e lembrar-se das segundas no momento oportuno.
O homem tem medo de sua espontaneidade. Seus antepassados da selva temiam o fogo: temeram o fogo até que aprenderam a acendê-lo. Do mesmo modo, o homem temerá viver apelando à sua espontaneidade até que aprenda a provocá-la e a educá-la.
Nenhum animal é mais calamitoso do que o homem, pela simples razão de que todos se contentam com os limites da sua natureza, ao passo apenas o homem se obstina em ultrapassar os limites da sua.
Um queria fazer de Jesus um sábio, outro, um filósofo, outro ainda, um patriota, outro, um homem de bem, outro, um moralista, outro, um santo. Não foi nada disso. Foi um encantador.
Os fatos são como os bonecos dos ventríloquos. Sentados no joelho de um homem sábio articularão palavras de sabedoria; noutros joelhos, não dirão nada ou dirão disparates, ou comprazer-se-ão em puro diabolismo.
Um homem que quer reger a orquestra precisa dar as costas à plateia.
Nota: O pensamento costuma ser atribuído a James Crook e Max Lucado. Porém, o primeiro registro da citação de que se tem indício é na coluna Thought For Today, do jornal londrino "The People", em março de 1933. A citação foi creditada a Islwyn Jeneins.
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