Pensamentos
As grandes épocas de nossa vida ocorrem quando sentimos a
coragem de rebatizar o mal que em nós existe como o melhor
de nós mesmos
Quando um de nossos amigos é culpado de algo vergonhoso, por exemplo, sentimos uma dor maior do que quando nós mesmos o somos. Pois acreditamos mais do que ele na pureza de seu caráter.
Nossa fé nos outros revela aquilo que desejaríamos poder acreditar em nós mesmos. Nosso desejo de um amigo é nosso delator.
O infeliz obtém uma espécie de prazer com o sentimento de superioridade que a demonstração de compaixão lhe traz à consciência; sua imaginação se exalta, ele é ainda importante o suficiente para causa dores ao mundo.
De fato, ao espírito livre dizem respeito doravante somente coisas - e quantas coisas! - que não o preocupam mais...
Já é tempo de o homem estabelecer a sua meta. Já é tempo de o homem plantar a semente da sua mais alta esperança.
Duas espécie de coisas,quer o verdadeiro homem: perigo e divertimento. Quer por isso,a mulher,como o mais perigoso dos brinquedos.
É preciso aprender a amar-se a si próprio com amor sadio, a fim de aprender a suportar-se a si mesmo e a não vaguear fora de si mesmo.
Quem busca extremos corre o risco de passar da virtude à
maldade, já que as paixões
costumam levar a ações desmedidas.
O que fazemos em sonhos, fazemos acordados: inventamos e construímos a pessoa com quem lidamos - para em seguida esquecer que assim fizemos.
Há sabedoria nisso, sabedoria de vida, em receitar para si mesmo a saúde em pequenas doses e muito lentamente.
Deveríamos, sem dúvida, manifestar compaixão, mas guardamo-nos de tê-la: pois, sendo os infelizes tão tolos, demonstrar compaixão é para eles o maior bem do mundo.