Natureza, embrenhado no teu corpo: todas as estações aquecem-me a alma.
Procura-me na Natureza, traz somente contigo os teus beijos.
A Natureza ilumina a escuridão interna que as cidades provocam.
Natureza, tu, e eu: somos uma poesia e dois poemas.
A relação homem/natureza é: não-monogâmica.
É indecifrável a comunicação que existe entre a Primavera e a Natureza.
Quem coexiste com a Natureza: aprende a existir.
A Natureza tem um sublime poético paladar.
Regar o corpo com a Natureza: florescem sorrisos na alma.
Quando se sente a presença da Natureza, sente-se o quão forte é a simplicidade.
A Natureza possui um olhar arrebatador, despe-nos silenciosamente: a alma e o corpo.
Homem e a Natureza: amizade descolorida.
Há lugares na Natureza aonde se vai sozinho, e ainda assim, sentimo-nos ladeados por alguém.
Embrenhado na Natureza: sente-se um festival de verdades.
Enquanto o homem continuar a desconstruir a Natureza e continuar a construir a busca incessante pelo lucro, seremos somente árvores que não caem folhas.
A Natureza também tem wifi, a conexão é feita através da tua existência com tudo o que existe e não foi modificado pelo Homem.
No Outono a Natureza colorífica a pele e faz strip-tease para o vento.
A melodia da Natureza torna-nos mais humanos.
Os sons da Natureza estão repletos de sonoros silêncios internos.
Quem convive com a Natureza tem o rosto da alma bastante fotogénico.
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