Pensamento de Solidão
Costumo sentir quando volto pra casa depois do trabalho. É uma sensação de desobediência, de culpa insatisfatória. Tremo por dentro de medo, por pensar que não posso incomodar ninguém, que ninguém pode saber do meu problema. Que sou uma praga que dissolve qualquer conforto de estar.
O pulmão arde pela ausência de oxigênio, os braços e pernas, cansados do esforço para tentar emergir, aos poucos reduzem sua velocidade. A dor cresce em um ritmo maior do que ela consegue subir e aos poucos ela se entrega e inerte se deixa afundar…
Teorias que te fazem chorar,
está chovendo tantas propagandas
para apenas ter decepções.
e imagina ter ódio mais apenas sorri,
igual quando em altas horas que um sorvete
nada está aberto, olha no espelho
ainda pode ser melhor...
alguém pergunta ainda não bebeu...
Estou perdido em mundo de drogas que tanto sinto por você...
tento me encontrar dentro de teus pensamentos,
até agora não tenho vontade de me levantar dessa cama...
nos maiores erros foi tentar viver sem você...
Aprecio as horas nas quais estou cercado de gente, especialmente por elas me lembrarem o quanto é bom ficar sozinho.
_Obstáculos surreais.
meros síntese da sujeira,
momentos que impera na inundações,
se resumindo os respeito ao próximo,
comprime se culpados enquanto se vive o caos...
poupar água ser realista num mundo nos deixa viver.
_Voz se cala no meu peito,
desejo que nunca se acalma
nos laços eternos,
sobre o luar o esquecimento
que se passou em lagrimas.
do derradeiro sentimento
apagou se num dia que deixou de amar.
_Nada pode ser para sempre...
diga palavras de amor...
até amanheça e seus olhos se feche
num desejo que transpassa alma...
sendo tão vital esquentar a esperança...
que sonhos seja lideranças em tons de paixão.
_A dor por ser interrupta.
tendo para si a continuidade...
o prazer é uma flor que desfunde
no ato de extremo calor.
e quando se desfere o ador,
sendo imponente dos mais profundo do ser.
_Caminhei pelos caminhos mais escuros,
senti tanto a morte que nem vi a vida passar.
pelos vales da morte senti sua vida fluir por mim...
nos momentos de desespero tinha esperança,
enquanto sentia morte me levar.
_Toca o violino
como se tocasse sua alma,
brevemente um desejo de nudez
aflora o coração, inóspito sentimento
borbulha o desespero em cada nota,
que evolui o sentido da mais pura inocência,
caindo num espiral de vaidade e luxuria.
seu voz perde o som diante a nota de sua alma.
_Caminho pelo deserto
sem esperança...
senti que seria meu fim...
mais tempo passou,
o sol castigou mais continuei
sobre as sombras do esquecimento.
lembrei que merecemos mais
tudo o que temos nesse momento,
até o luar parece quente...
no segundo seguinte o sono parece tão longe...
Sempre que a noite vem e traz consigo escuridão
Sigo apenas sendo estrela, sem nenhuma pretensão.
Mas caso essa noite caia e venha a te deixar sozinho
Ficarei feliz em ser estrela e iluminar o teu caminho.
As lágrimas do poeta escrevem o seu ser.
Elas fazem do menino o homem ancião.
Criam momentos que se imortalizarão.
E vestem de azul os negros olhos de minha escuridão.
Anjos e demônios
cânticos de amor,
terror se amar tanto,
possessão,
dominação,
obsessão,
trágico é amor...
morte e um monstro
dentro do peito,
profundo sentimento,
arrancado por mero capricho.
Imagens que definham nos laços da morte...
com devoção se dilacera alma,
se expõem o espírito...
num ritmo perdido sua voz morre,
no silencio que doe a cada estante que te amo.
Ame se deixe amar por amor,
nos cortes da tortura te amo,
seus desejos vão além de uma relação,
nos perdemos na noite que castiga teus lábios,
tantas intensões com mesma face sem vergonha,
tapas e gemidos te fazem feliz...
Tudo começou com um crime...
me deixei sentir...
mais uma crise...
mundo está azul e vejo tudo cinza,
aonde está você que se escondeu
com tantos sentimentos,
olho para os céus...
ainda choro perdido meus pensamentos.