Pensadores Iluministas

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Hoje eu acordei com mais calor do que o normal, aí eu percebi que nas noites anteriores eu só sentia frio porque era meu corpo desacostumado com a sua falta. Mas pode deixar, tá? Porque meu frio já passou, e passou de boa.

Inserida por avoirlafoi

Quem nunca virou o rodo de ponta cabeça e fingiu que ele estava te fazendo uma jura de amor só pra não achar que estava sozinha? Eu lembro que quando tinha 11 anos eu gostava de conversar com aquela vassoura que tinha "cabelos"...

Inserida por avoirlafoi

Às vezes eu me imagino sendo outra pessoa, sei lá... Eu só queria não ter problemas, assim eu poderia querer ser eu mesma.

Inserida por avoirlafoi

Já colei tanto nas provas que até esqueci o que era estudar, até esqueci o que era amor quando me entregaram a cartinha dizendo eu te amo e eu pensei que era preciso justificar a minha resposta...

Inserida por avoirlafoi

Relaxa, eu to aqui com você! Só que não sei por quanto tempo...

Inserida por avoirlafoi

⁠O amanhã não existiu, nem nunca existirá. Apenas o momento.

⁠Nada emagrece.

⁠Ser sábio é não usar nenhuma arte, apenas o momento.

⁠Eu sabia fazer, quando não sabia que sabia. Agora que tenho o saber do meu conhecimento, não sei fazer mais.

⁠E o bom é ser como o Sol. O Sol apenas brilha, sem se preocupar com o resultado do seu brilho.

⁠PARTINDO DO NADA
Existe a consciência
Existe a percepção
Existe a consciência da percepção
A consciência se percebe
A percepção cria a consciência
A consciência cria a percepção

Inserida por IrmosVoltaire

⁠Ocaso

No fim da tarde,
Sob a luz amarela do sol,
Os pequenos pássaros pulavam
Pelos galhos.
Ao fundo, as margens barrentas do rio
Alimentavam as massas verdes e,
Ainda mais ao fundo,
A cítara e a tabla
Contavam uma história
Que não tem fim.

Inserida por IrmosVoltaire

⁠Eureca

O poeta procurava desesperadamente, nos seus alfarrábios, o ensinamento que seria a chave para a compreensão de tudo, o ditado mágico que lhe abriria os olhos para o mundo verdadeiro, que ainda não existia. Mas era tanta coisa, coisa enganosa, erros sobre erros, que nem mesmo a sua intuição, muito desenvolvida, dava conta. Apelou para a sua bondade e tentou ouvir o seu coração, mas este estava enferrujado. O sangue era espesso e cada batida doía. Procurou usar a vontade, mas ela tinha se desgastado pelos anos de luta. Quando não havia mais solução, apelou para o nada e se lembrou que era uma criancinha, e, como tal, não tinha ansiedade, apenas queria aprender.

Inserida por IrmosVoltaire


O poeta vivia sozinho

E, para aplacar o silêncio criou os companheiros imaginários, que eram muito superiores ele, pois era um visionário. Perdido entre nebulosas, ele se esqueceu que vivia no reino da ilusão e ficou preso no Universo que inventou.

Inserida por IrmosVoltaire

Prestinado

O poeta sabia que estava fadado, eternamente, a cobiçar as ilusões, embora soubesse que elas nada significavam. Caminhando pelas ruas observava a beleza vazia das formas sem fim, não sendo mais que um fantoche nessa pantomima sem graça. Ainda assim ele se importava com o mundo, era essa a sua sina, não era outra a sua natureza.

Inserida por IrmosVoltaire

Quem sabe o que procura, encontra o que já sabia.⁠

Inserida por IrmosVoltaire

⁠O ocaso no mundo

Dormi profundamente e a noite caiu sobre a Terra. No sono, tive lapsos em que os homens viam chuvas de meteoros e trovoadas, se ouviam uivos e choros enquanto eu me revolvia na cama. E quando eu me acordei, a aurora surgiu com o meu despertar.

Inserida por IrmosVoltaire

⁠Eternidade

Em algum lugar do universo existia um domo gigantesco onde milhões de pequenas secretárias, em máquinas de escrever, datilografavam um texto interminável, por um tempo infinito.
Continuariam escrevendo e escrevendo indefinidamente se, em um dado período, não tivesse arremetido com a sua lança, através da Porta de Cristal, o Príncipe Besourudo, criando uma brecha no tempo.
Estilhaçada a porta, houve um instante em que as minúsculas atarefadas ficaram perdidas, sem saber o seu texto, e pararam de escrever.

Inserida por IrmosVoltaire

⁠Ar Luna

A lua escura, mortiça, canhestra, refratando-se no céu gelado.
Desenhando as nuvens plúmbeas com a sua face marcada pelos cogumelos de areia. Eu queria imaginar a minha saudade pintando as nuvens mortas, auxiliado pelo disco lunar.
Antes podia sentir, no frio da noite, na nebulosidade que cobre o céu, a escuridão que vem do meu interior.

Inserida por IrmosVoltaire

⁠Paz

Olho para o azul infinito
Vejo as asas dos tímidos anjos
Flutuando no absoluto silêncio
Por quanto tempo me será permitido
ouvir o vazio moto perpétuo?

Inserida por IrmosVoltaire