Penhasco
Guardo teu gosto na minha boca
como guardo as lembranças daquela tarde
à beira do penhasco...
Aos meus pés, campos de margaridas
Nos teus braços, a doçura do abraço
e a carícia do beijo.
Um grande perigo me entregar à ti naquele lugar.
Não pelo precipício abaixo de nós
Mas pela eternidade que o momento prometia
Margaridas e seu gosto de poesia.
... Nunca mais deixaste minha alma
Nunca mais!
Não sou boa, nem ruim, digamos que se você estivesse a beira de um penhasco tentando se matar, eu te diria uma vez para não se jogar, na segunda eu iria te pedir , na terceira te empurraria que é pra acabar logo com a frescura, porque quando um não quer dois não brigam.
A MINHA VIDA
A minha vida toda vivi a beira de um penhasco,nunca tive medo de ariscar de mim joga para realizar meus sonhos.
A minha vida não e feita só de vitorias mais também de derrotas mais nunca baixei a cabeça para as dificuldades sei que elas sempre vão existir.
A vida e uma estrada cheia de espinhos de armadilhas,muitas vezes vamos sangrar vamos chora,ás pessoas vão fala que não sou capaz de fazer as minhas tarefas,muitas vezes tentaram mim desanimar mais não dei ouvidos o meu sonho e maior.
A minha vida e um livro que todos os dias tenho que escrever a história que será contada por meu filho para meus netos e quero que seja uma historia de superação de lutas,que esta história no fim da minha vida sirva com um espelho,não mim compreenda mau não quero ser grande não quero ser um icone apenas quero ser lembrado pelas minhas atitudes,vitorias,derrotas,erros,acertos,etc!!!
No fim da minha vida não quero lágrimas porque para onde vou não vou precisar delas,faço um pedido faça uma oração porque a oração e como se force um Email para nos comunicar com deus que todos os anjos do céu proteja todos vocês AMÉM.
Sentado a beira do penhasco
olho o horizonte como se fosse um sorriso seu...
O brilho avermelhado do sol no poente
é igual ao sopro quente saído dos seus lábios...
Sinto como tempero o suor que emana de seus poros
sim seu hálito um agridoce singelo de um manjar
Quando se vira ao repente e num gesto simples
se torna presente sua imagem sempre gravada em mim!
Você, minha amada é o sonho encantado
o conto de fadas onde os sinos dizem amem!
Amar, é se jogar de um penhasco de olhos fechados e braços abertos, sentir a brisa no rosto e voar como se fosse para sempre...
Achei que estava me afastando de um penhasco mas agora percebo que estou me aproximando de outro.Então que diferença vai fazer?Eu vou cair de qualquer jeito.
O sol ouço-te, ferver quando vaga te e vence o penhasco rude; quando na floresta o silêncio e sua plenitude...
Eis-me contigo as sombras ainda distante tu não te evades
Posto o sol, com o céu cintilante amor em queda chora em declínio agonizando no horizonte
Sinto saudades do mosto molhado e entre a grama as flores na relva do campo embandeiradas flores no reflexo das gostas de orvalho...
E logo vem a tarde aquecida que é arrastada...
A tarde boreal vai campando os dias mas antes que a noite vem e eu adormeço sobreas folha de papel
As quedas das folhas amareladas filtrado os raios solares e no horizonte as nuvens vão se enferrujadas estrangulando os últimos dias de outono
Mas o que adianta se palavras voem mas não acha pouso
sozinhas sem destino clama em gritos assombradas
e eu sussurro no ouvidos dos ventos ame me e que eu seja o último...
Efêmero como a luz se vai no íntimo...
E na ponta daquele penhasco, de braços abertos, era como se o mar, o céu e o vento me engolissem, uma sensação de liberdade indescritível. Era uma simbiose com a natureza.
Estou bem...
Quando decidi pular do penhasco?
Foi escolha minha?
Fui obrigado?
Perdido estou nestas águas escuras e frias.
Seguindo só num barco furado e vazio.
Sigo. Cheio de cicatrizes.
Qualquer toque estarei em cacos novamente.
As águas turbulentas... barulhentas não me deixam ser totalmente restaurado.
Mas... estou tão bem em não estar bem.
Um consolo.
Um doce masoquismo?
O escuro não me deixa ver o quanto estou ferido...
A luz brilhante do sol só vai mostrar o quanto estou perdido.
Então, sigo.
Sigo acreditando na grande mentira que criei pra mim.
Que me importa a turba em alvoroço?
Só as batidas do meu coração é o que realmente ouço.
E ele bate em sintonia com toda a minha agonia.
Estou bem em conseguir me sentir tão bem.
Como exalas, penhasco, o licor puro,
Lacrimante a floresta lisonjeando?
Se choras por ser duro, isso é ser brando,
Se choras por ser brando, isso é ser duro.
Eu, que o rigor lisonjear procuro,
No mal me rio, dura penha, amando;
Tu, penha, sentimentos ostentando,
Que enterneces a selva, te asseguro.
Se a desmentir afetos me desvio,
Prantos, que o peito banham, corroboro,
De teu brotado humor, regato frio.
Chora festivo já, cristal sonoro;
Que quanto choras se converte em rio,
E quanto eu rio, se converte em choro.
~~EDEMILSON RIBAS~~
Amor clandestino
Em toda minha vida
Subirei penhasco;
Subirei a plenitude;
Subirei o sublime;
O Monte Evereste,
O Cristo Redentor,
Degraus curvosos...
Apontarei que Maracujá
É a minha vida;
Sem Maracujá
Não sobrevivo;
Sou de Valéria
Mas beijo o interior
Da Bahia
Primeiro subirei
O infinito...
Para chegar
Ao maracujá!
“Quando tu alcançares
O ápice do teu penhasco
E apresentar-te com altivez
Os estigmas das adversidades
Deploráveis que venceste,
Serás e terás o incomum
Da acepção do ser;
Assim não o sendo...
Almas mortais
Jamais irão cessar de existir.”
(Rogério Pacheco)
26/01/2024, Teófilo Otoni/MG.
Ventos turvos uivam por entre rochas,
De um penhasco visto fosco entre a névoa,
E é onde vejo a aurora do amanhecer,
Sol que avermelha o horizonte e se faz crescer.
Anos antes de arremessar a bota no penhasco daquela montanha, eu mesma estive à beira do abismo. Havia caminhado, perambulado e viajado de trem, de Minnesota a Nova York, ao Oregon e por todo o Oeste, até, enfim, acabar descalça, no verão de 1995, tão solta no mundo quanto presa a ele.
