Penas
Horas Mortas
Breve momento após comprido dia
De incômodos, de penas, de cansaço
Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a ti me entregar, doce Poesia.
Desta janela aberta, à luz tardia
Do luar em cheio a clarear no espaço,
Vejo-te vir, ouço-te o leve passo
Na transparência azul da noite fria.
Chegas. O ósculo teu me vivifica
Mas é tão tarde! Rápido flutuas
Tornando logo à etérea imensidade;
E na mesa em que escrevo apenas fica
Sobre o papel – rastro das asas tuas,
Um verso, um pensamento, uma saudade.
...Até mais pleno o caos absoluto tem uma ordem universal...
sobre as penas do desastre se ama
mesmo na corrupção da alma.
Aprendi com os tropeços da vida e as duras penas eu posso afirmar, que aprendi a ganhar e sofri muito para aprender a perder. Hoje digo com a mais pura sinceridade: curta o que de melhor a vida lhe oferecer e com toda intensidade, como se fosse o último dia da sua vida. Tenha fé, viva la vida e o melhor: acredite em Deus!
Hoje eu sei.
Aprendi a duras penas que no armário
da nossa existência devemos somente guardar grandiosos sentimentos. Afinal não cabe tanta coisa assim.
Então para que perder espaço com coisas
que não vamos usar, pois não nos servem mais!
Sob Suas Asas
Ele te cobrirá com Suas penas, e debaixo de Suas asas você se refugiará. - Salmos 91: 4
Escritura de hoje : 1 Pedro 2: 21-25
O evangelista indiano Sundar Singh escreveu sobre um incêndio florestal devastador no Himalaia, onde estava viajando. Enquanto muitos tentavam combatê-lo, um grupo de homens estava olhando para uma árvore com chamas subindo em seus galhos. Eles estavam assistindo uma mãe pássaro voando freneticamente em círculos acima da árvore. Ela estava tocando um alarme para o ninho cheio de calouros. Quando o ninho começou a queimar, a mãe pássaro não voou; em vez disso, diminuiu o zoom e cobriu a ninhada com as asas. Em segundos, ela e seus filhotes foram queimados em cinzas.
Singh então disse aos espectadores impressionados: “Testemunhamos uma coisa verdadeiramente maravilhosa. Deus criou aquele pássaro com tanto amor e devoção que ela deu a vida tentando proteger seus filhotes. . . . Esse é o amor que O trouxe do céu para se tornar homem. Esse é o amor que O fez sofrer uma morte dolorosa por nossa causa. ”
A história acima é uma ilustração emocionante do amor de Cristo por nós. Também ficamos admirados ao pensar no Calvário, onde o fogo do julgamento sagrado ardeu. Pois ali Jesus voluntariamente sofreu e "carregou nossos pecados em Seu próprio corpo na árvore" (1 Pedro 2:24).
Senhor, obrigado por morrer em nosso lugar. Quão gratos somos por tudo o que você fez!
Refletir e orar
Sob Suas asas estou permanecendo em segurança,
Embora a noite se aprofunde e as tempestades sejam selvagens;
Ainda posso confiar nEle, eu sei que Ele vai me guardar,
Ele me redimiu e eu sou Seu filho. —Cushing
Cristo suportou o fogo do julgamento para que pudéssemos desfrutar do perdão de Deus. Vernon Grounds
Não procuro ouro e nem prata, jóias ou dinheiro no final do arco íris. Procuro a penas a felicidade, paz e o seu amor ❤️, pois Aparti do final será o início de um amor, que pedi tanto a Deus todos os dias para te encontrar.
Há muitas penas
que voam sem rumo,
caindo sem penas em ruas
e por cima de muros
Assim as palavras
que ferem, são,
quando em calúnias
as línguas ferinas
as dizem sem noção
Castelo de sofrimento,
em outras auroras,
as almas penas,
do sofrimentos
ares das nuvens,
pairam entre brumas,
das cachoeiras videiras
nas corredeiras a sofrência do repente,
justo na nascente o canto dos pássaros,
e o bugio dos macacos diferente da onça
que pode descansar no galho da arvore,
os sonhos são vulgo da adversidade,
em alta horas aparece o gamo comendo palha da relva,
pode se assustar de frente com pio da coruja,
o coelho se esconde com fome ainda sonha...
com as matas e seu sussurro perdido no tempo das queimadas.
mais que lagrimas sonhos mortos num desejo de viver.
Nossa Senhora da Saúde de Évora -
Senhora das faces serenas
Alivia-me as penas
Neste passar pela vida;
Mãe dos tristes e dos crentes
Do nascer aos meus poentes
Sê meu porto de guarida!
Senhora dos mantos bordados
Dos olhos doces, brocados,
Das vestes d'oiro e de luz,
Alivia-me os pecados
E põe meus olhos caiados
Nas mãos doces de Jesus!
Oh Senhora do destino
Traz luz ao meu caminho
Quando me invade a solidão,
E como velas acesas
Leva as minhas tristezas
Salva o meu coração!
Oh Mãe dos desolados
Dos que choram cansados
Num penar que não tem fim,
Vovei, Senhora da Saúde
Vossos olhos p'ra quem lute
E não esqueçais também de mim!
Já ouvi do amor mil promessas
e compartilhei minhas esperanças
entre as penas de duras andanças
e as desgraças de vis remessas.
Promessas de fidedigna pureza,
tenros dias, cálidas madrugadas
Dores remotas, ledices abafadas,
toda mofina e nenhuma riqueza!
Hei vingar-me desse tal amor,
amando sem amor e sem glória.
Hei vingar-me de todo estupor
que é fruto da impoluta vitória
da esperança vazia de rancor,
amando sempre a cada história.
A duras penas, eu aprendi ancorar os meus sentimentos em mares tranquilos. Isso não quer dizer que eliminei por completo as tempestades que, vez por outra, tentam agitar as águas por onde a paz navega em meu coração. No entanto, procuro mudar a rota dos sentidos, desviar da bússola maliciosa que me tenta lançar em maremotos, revoltos e pérfidos, ávidos por afogamentos. Se há diferentes águas no oceano do sentir, sigo, então, o caminho dos golfinhos – são eles que acalmam os meus dias, encantam a minha alma e germinam flores nos tranquilos mares de sentimentos dos quais decidi ancorar a minha vida.
Pensar em penas, faz o mundo voar como apenas um pássaro faz, mas nada demais, pois achei um jeito que repete a ação, é só usar um pouco dos sentimentos, e focar o coração.
Caminho a passos lentos
Me arrasto com o peso
Das minhas pernas e penas
Vou na busca, vã tentativa
De acertar
E diminuir minhas dores
Estou num deserto
Quente e frio
Com animais desconhecidos
Idéias fervem junto da areia quente
Mas pela minha insegurança
Se congelam
Eu simplesmente
Caminho
Vejo tantas conquistas
Dos seres humanos
Me encanto
E eu nem sei o que quero
Busca constante
A meu favor tenho
Sei o que não quero
Nessa arides de pensamentos
A areia e a lua se movem
A lua beija o deserto
Como beija o mar, o lobo
Mil faces, mil entendimentos
Mas é lua