Pegadas
"Tempestade "
Ao escutar o barulho dos pingos da chuva penso que é as pegadas de alguém vindo me visitar,mas ao abrir a porta vejo que é apenas a chuva regando as plantas do meu jardim
Ao escutar os trovões imagino que é uma voz de uma pessoa muito especial gritando meu nome,olho pela janela do quarto e não vejo ninguém a minha procura,só vejo as gramas molhadas
Quando me deparo com os relâmpagos,lembro das pessoas que já foram luz na minha vida,me pergunto se eu fui bom o bastante para ser luz na vida de alguém
Ao escutar o barulho dos pingos da chuva
Ao escutar o barulho dos pingos da chuva
Dá um aperto no meu coração,não sei os motivos mas eu sei muito bem os nomes que deixa meu coração entristecido
Espero uma ligação,espero receber mensagens,e não escuto a voz de ninguém e não leio a escrita de ninguém,a insônia baixa a guarda e o sono vem me visitar e durmo sem antes receber uma companhia
Espero que o sol volta amanhã e seca essa tempestade que está dentro de mim,desejo que ninguém saía de casa e veja as ruas inundadas,espero que essa chuva que derramei,espero que minhas lágrimas,não tenha força de derrubar casas,desmonorar apartamentos,derrubar árvores e os postes da cidade
Ao escutar o barulho dos pingos da chuva penso que é as pegadas de alguém vindo me visitar
Ao os trovões imagino que é uma voz de uma pessoa muito especial gritando meu nome
Quando me deparo com os relâmpagos lembro das pessoas que já foram luz na minha vida
Espero que o sol volta amanhã e seca essa tempestade que está dentro
A CAATINGA
Caatinga,
Sol 40º,
Pegadas secas,
Nos rios secos.
Mandacarú,
Flores alvas,
Alimento,
Carcaça de bois,
Como troféus abandonados,
Fazendo cemitério...
Caatinga,
Pobre mendigo,
Desamparado,
No nordeste,
Que nem o céu,
Não mais ouve,
O grito agreste
De suas dores!
Cospe fora a preguiça...vá e volte,não faças nada em vão,siga as pegadas da coragem que anda conforme a ocasião.
Caminharei por onde for, esteja onde estiver
Seguirei suas pegadas, rápido e por vezes lento
Seguirei a contento sentindo o aroma do teu
Cheiro que espalhou esse belo amor aos ventos.
A distância não impede meu imaginário sentimento
Ao descrever aquela que se fez bela por sustentar
Esse miserável comportamento, cruel por vez, sereno
Quase sempre ao criar uma vida em ti e por ti paralela.
Decerto que não espero nada, pois, de nada adianta
Tamanha aflição, vidas paralelas andam na contramão.
Mas, na atual situação, espero que porventura deixemos
Essa aventura de lado e sigamos os desejos do coração!
Seguindo as pegadas do Cristo vou aprendendo o que devo ser,e nessa caminhada eu fico maravilhada e até encantada com meu modelo de perfeição Jesus,e penso o que seria de todos nós se não tivéssemos a quem seguir,ficaríamos sem direção,sem saber o caminho certo a seguir...Por isso não me canso de agradecer.Obrigado amado mestre Jesus.
O tempo apagará nossas pegadas, mas não a nossa passagem. Essa ficará para sempre impressa nos corações de quem nos amam.
Dimanadas ao proferir do verbo
Palavras em forma se formam em sentidos
Assim como pegadas perfiladas na areia a trilhar caminhos
Ambas se perdem ao vento no sentido do tempo
ODEPÓRICA COM CECILIA MEIRELES
Quem achar pegadas assim, que se disponha a seguir.
É subida de montanha e caminho tortuoso!
Pode até não ser, depende de teu ser.
A única certeza? Lá em cima o sol reluz.
Aqui embaixo tudo se reduz!
COMO O ONTEM
Como alguns dias
Anos se passaram,
Como o ontem,
Esses se tornaram.
As pegadas deixadas
Na areia do tempo
Não são apagadas
Com o vento.
Existe uma senhora
Que nos leva embora
De volta ao passado,
Chamada Saudade.
Histórias escritas
Por nossas mãos,
Como um livro
De recordação.
Quando bate em nossa porta,
O que mais importa
São as lembranças boas.
E como o tempo voa!
Como alguns dias,
Como o ontem.
Fim.
Ivan F. Calori
No jogo da vida você é o seu próprio juiz. Suas chuteiras deixam as pegadas em uma caminhada. Seu chute a gol é o bem que faz ao próximo, mas evite a falta, porque ela irá tirar você do jogo e o impedirá de correr atrás de sua própria evolução
Devemos deixar nossas pegadas nas areias da vida de tal forma que, um dia, não sejamos tão somente uma tênue lembrança na memória daqueles que nos conheceram.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)