Pedras
Palavras não são pedras mas dependendo da forma como elas forem usadas machucão e muito quem as recebe!
As pedras do meu caminho,
do meu sapato e as que atiraram em mim.
Construí asas e voei a diversos lugares e adquiri multiculturas.
Não jogue pedras em quem te oferece água só porque você não tem sede. Certamente você terá sede, mas é incerto se você terá água.
Nos passos da reconstrução somos pedras que se encaixam, que não quebram e que se moldam. nos passos da renovação, somos mudanças de condutas, agora somos o que só escuta. Nos altos que nos vemos, temos asas que não quebram e vimos algo que não se enxerga, um branco na escuridão. Um ponto que se distingue, um rio que vai ao mar, quando se quer mudar, somos o caminho que se quer trilhar, flecha pronta para acertar, o alvo certo ao qual mirar... deixe-se guiar pelo sol, e leve-se devagar como o vento... a mudança, é o tempo.
Bom descarte, ao me livrar dos pensamentos
mesquinhos,
Eliminando assim... algumas pedras que bloqueavam meu
caminho.
Vai garoto, continue sua caminhada...
Comece retirando as pedras e em seu lugar ...coloque flores, são elas que vão lhe indicar o caminho de volta para você mesmo.
Enxugue todas as lágrimas que insistem em rolar no seu rosto e busque bem lá no fundo o seu verdadeiro EU.
Resgate, com afinco, aquele menino perdido pelo caminho, aquele de sorriso fácil e sonhos sem limites, que te ensinou a amar e a olhar para as pessoas e para o mundo com carinho. Agora é chegada a hora de buscar o descanso da alma, desatar todos os nós e trazer de volta a face um brilho que é só seu!
Não desista, menino, dos sonhos e das promessas de outrora...revire, remexa, procure, insista...eles estão todos guardados, dentro de você, e saiba que por direito, eles são seus!!
Sua mente já não sente
Menina linda independente e tão pendente
Mora se no castelo de Pedras Brancas
As vezes a guerrilha
Mas sempre tudo é maravilha
Relógio não existe mais
Que nem as horas são capaz
Menina linda do tempo insano
Menina linda que vive sonhando
E que sem pressa deixa a vida levar
Menina linda, talvez sem Beleza
Mas linda em Pureza
Menina linda te espero ainda
Nas águas dos rios, com o sorriso do Lírio...
Ninguém sabe os caminhos que tive que trilhar para chegar até aqui.
Quantas pedras que tive que carregar durante o percurso;
Quantos "não" eu tive que ouvir para criar o "meu sim".
Nem mesmo quantos espinhos furaram os meus pés.
Portanto; julgue a si mesmo e reveja sua própria trajetória.
É mais viável do que tentar cuidar da minha vida;
algo que compete somente a mim.
Isabelly pele branca e macia, seu olhar são duas pedras de brilhantes que ornamentam seu semblante nas noites tardes e sombrias, sua voz soa num timbre que ecoa como simples melodia.
27/01/2012
...era amor, mas não o tinha.
Ao longo da estrada surge milhões de pedras, mas a gente mesmo estando cansado arruma um jeito de se desviar delas. Penelope não era diferente, só não era igual. Era parecida, mas não igual. Era a advertência, mas nunca o crime. Era o trânsito, mas não chegava ser a monotonia. A garota era a dança, mas nunca se mexia. Era a música, mas não era melodia. Era o som, mas não ouvia. Penelope não era um nada, só não era tudo. Na estação de trem ela também se perdia, apenas não se achava, corria por entre a multidão perguntando freneticamente: Me ajudem, não consigo me achar! Ela só não era a felicidade porque já era a tristeza antes mesmo de nascer. Nasceu numa quarta-feira chata parecida com as outras. Nasceu num quarto sem graça e pequeno com quatro mulheres berrando em seu ouvido pequeno: Oh Glória! É uma menina. Onde estava o pai, não sei, mas desconfio. Devia estar engravidando outra moça assanhada. Mundo perdido. Penelope gostava de chuva, mas nunca se molhou. Penelope gostava de praia, mas nunca a conheceu pessoalmente, só pelos quadros mal feitos de seus avós. Penelope tinha cabelo ruivo, mas nunca se olhou no espelho, não sabia o quão era bonita. Era bonita, mas nunca soube. Era moça, mas não sabia. Pensava ser doença, e sempre morria de medo todo mês. Sorria, às vezes, mas não sabia bem o motivo. Sorria por apenas sorrir. Gostava de ler, mas nunca lia. Amava escrever, mas não sabia direito o que por no papel. Tinha certeza, mas nunca arriscava. Penelope era filha de burguês, naquela época deu a entender que queria o mundo, pois então, foi presa num mundo fútil. Roupas em primeiro lugar, inteligencia e livros lá pelo final. E assim movia o mundo naqueles tempos. Era inteligente, mas não se concentrava. Era discreta, e era mesmo discreta. Gostava de circo e cinema, então correu, correu o mais rápido possível. Contemplava a platéia, e então começou a não fazer mais parte dela, e sim, mostrar que também tem algo pra expor, sua beleza interior, seu lado artístico foi desempoeirado. Penelope nunca soube, mas também nunca quis saber.