Pedras
Por mais que as dores, as perdas, as pedras, as flechas, as maldades nos faça ficar machucados, angustiados e tristes. Tudo passa, tudo passará... Como a transformação da natureza, tão linda e tão bela, que muitas vezes é tão mal tratada e destruída. Permanece calada, esperando um novo amanhecer. E ainda assim machucada, cresce e floresce na beleza da vida. É o que acontece com a gente, seres humanos, porém nós não damos tempo ao tempo. E deixamos de contemplar a vida e a pausa... Um novo dia vem chegando, e assim podemos respirar o ar que a própria natureza nos dá... vamos!?
O Tempo...
É com ele que aprendemos, como caminhar sem tropeçar nas pedras, é com ele que direcionamos nossa vida rumo aos nossos objetivos, é somente com ele que conseguimos nos libertar do que nos aprisiona, do que nos faz mal, ..É com ele que avistamos nossos horizontes ,e vamos em passos lentos a alcançá-los..É é somente com ele que descobrimos que o melhor não está em lugar algum a não ser dentro de nós mesmos..!!!!.Na parte mais nobre do nosso coração...E é só com o TEMPO;;;
By Lúcia Costa..
Pergunto-me se os meus passos alteram o relevo do caminho, ou se simplesmente se moldam às pedras que pisam!
Enquanto as outras pessoas colecionam: pedras, tampinhas, camisas, bonecas... Eu fico aqui colecionando decepções.
Em minha vida eu tive quedas que me tornaram bem mais forte, e com os cortes nas pedras, eu me tornei bem mais cuidadoso, por isso que hoje eu ando bem mais devagar, vou com calma, de mãos dadas com a minha alma, na luz de Deus, Vou observando tudo em todos, agora eu não tenho pressa de chegar, e uma coisa importante que aprendi é que apesar de todos os descasos e desencantos, eu estou aqui, sobrevivi, e sei que com a minha fé, eu vou continuar a escrever a minha história...
Cifradas memórias
... Semeia entre as pedras migalhas, temível comoção,
Hoje meneia as mãos ao conforto,
Dorina das luas prateadas; fez-me lembrar,
Mui súbita cadente estrela te vagueia...
... Da morte a humanidade teu véu se encenas,
Nas serenatas provenientes da mocidade,
Lá longe provocas arrepio, vós súbita
Lembras do dia que não enveredo, noite veio;
; Sabes muito mais da vida que da dor a ensinar,
Pois destas lágrimas ao vento, onde levar,
Sabe-se o pouco que sei, vistes frio recitar,
Aquelas palmas com suas flores ao orvalho...
... Sinto a pena que sentes de mim, salves Cúpido,
Ele paixão tende por ti como também o tenho,
Mas se a flor vingar essa dor, em meu recinto ficará,
Um perdido que se deixou perder; por mui amor...
“Vi flores nascerem em pedras
quando não mais descia a rua,
levitando na sombra das nuvens,
muito tempo após
rodopiar entre borboletas.
Outra vez me vejo atenta…
sinto cheiro de terra molhada,
ouço a melodia da chuva
quando de encontro
ao parapeito e à janela.
Medito… no transparente voal,
fronteira insegura dos sentidos,
que frágil, balançando na brisa,
revela ao meu olhar o horizonte…”
Não chore pelas pedras que carrega, muitos não conseguem pisar no chão.
A sua vida é preciosa, é perda de tempo fazer comparações, tens o livre arbítrio para suas escolhas e acertar seus erros, outros tantos lutam para serem agraciados para viver mais alguns minutos.
A falta de sorte é do tamanho da sua fé, acredite...
Lute pelos seus sonhos, sem dissipar os de ninguém...
Creia na lei do retorno, tudo que lançar para o universo, retornará e certamente a colheita é proveniente do semear.
Siga sua vida, tente espalhar a paz, ame mesmo na complexidade dos fatos.não seja um ser isolado prove a si mesmo, do que o amor é capaz.
Quanto mais me aproximo do topo da montanha, mais pedras são roladas pelas ladeiras da vida, aumentando o grau de dificuldades de minha jornada. São essas adversidades que me faz forte e resistente as tempestades, pois no alto da montanha se encontra meu objetivo. O que me distingue das outras pessoas é minha vontade de ultrapassar os limites e não desistir com facilidade de meu alvo. Diga aos fracos que não sou forte, sou mais que um vencedor e tenho uma fé que me faz ultrapassar qualquer barreira, um Deus que me protege e me leva em seus braços. Não há montanha que juntos não podemos escalar, o impossível torna-se possível quando temos confiança que somos capazes e uma longa escalada começa com um simples desejo de vencer.
Quem tem sonhos não pode ser rude como as pedras, pois diferente do sonhador, as pedras costumam ficar paradas num mesmo lugar.
O importante não é apenas ter forças para tirar as pedras do caminho, mas também ter sabedoria e visão para saber qual direção seguir.
Quando surgir muitas pedras em seu caminho, e as dificuldades se tornarem enormes e a vida te pregar uma peça e te derrubar. Não desista,siga em frente e saiba
que os ventos que sopram mais fortes são os que te levam mais longe.
EU, O PEIXE.
Como sempre fazia pela manhã, sai de entre as pedras e aventurei-me rasgando as águas, buscando algo para matar a fome pois a noite havia sido fria e nessa "nadanças" quem sabe encontrasse algo! Lá em cima, para além da flor d´água, o céu estava azul, onde alguns predadores alados encerravam por algum motivo superior disfarçado de fome, a vida de muitos de nós! Esquivei-me de suas vistas e fui cortando correntes submersas enquanto pensava em como era tranquila minha vida nesse oceano, onde a unica restrição era o cuidado em me livrar de um ou outro predador, o que minha vida até aqui tinha me ensinado, através da experiência! De repente algo colorido me chamou a atenção e notei que junto havia um bom pedaço de algum alimento que balançava, chamando-me a atenção! Mais que depressa, empurrado pelo estomago vazio, abocanhei a comida e de imediato, senti a dor terrível de algo que me estraçalhava a boca! Tentei de todas as formas, livrar-me daquilo, e por mais que tentasse, mais preso ficava! Agora, aqui estirado, com a dor do anzol na mandíbula, começo a sentir a agonia da falta de agua em minhas brânquias, a tirando-me a possibilidade de respirar! Como eu queria nesse momento poder transformar minhas guelras em pulmões, quem sabe assim eu pudesse com o alento do oxigênio, debater-me mais um pouco, e escapar dessa humilhante e fatal situação... Meus olhos, fixos, eternamente arregalados, não demonstram minha agonia, o que ajuda a tornar mais frio e indiferente, aquele bípede ser que me tirou do meu reino! Meu tempo esta acabando, meus movimentos vão pouco a pouco se paralisando, mas ainda consigo ver o orgulho estampado na cara daquele que me esta tirando a vida, e a admiração de algumas pessoas que me olham como se eu fosse de outro planeta!
Mas lá, um pouco afastado, notei que alguém, uma única pessoa, me olhava penalizado e fez uma oração por mim. Talvez sem saber que sua contrição, fará as vibrações de amor da deusa do mar, minha rainha, abençoá-lo nas estradas da vida!
É preciso pisar no chão, descalços, todos nós, pés no solo amado, sentir o incomodo das pedras, o frio, o calor, o conforto e o carinho, o abraço aos dedos de terra mãe tão gentil. É preciso sair às ruas sentir o cheiro daquilo que desconhecemos, daquilo que achamos que conhecemos, é preciso estranhar o estabelecido, o posto e o imposto.
Calçados estamos, desatentos, ou muito, a nós mesmos, cheios de pressa, alguns de bota, outros de chinelos, tênis, sapato, todos bem abotoados, presos, amarrados, não tocamos a poeira virgem de pés descalços, não sei a dor que sentiria, ou o sorriso ingênuo que daria, não conheço o abraço, não sei calor ou frio, sou cego, surdo e mudo de paladar e tato inexistente.
Vivo repetindo, multiplicando, aderindo, calço sapatos que me protegem, uso calças e blusas, coloco meu casaco de general, gorro e guarda chuva, dia de sol, praia, chuva, lua, o mais em si mesmice do mesmo de todo dia. EU...
Ousa, o mais que puder, enxerga, escuta, senti, vem em minha direção, sorri e segue adiante, tira, pisa.
Buscando dividir-me o máximo que posso, alegre, me vejo espalhado por todos os lados sem pedras nas mãos.
Duas carretas bi-trens carregadas
Com grandes pedras de granito
Passaram na ponte de Almenara
E causaram nela rachaduras de risco
Tiveram que reforma-la por isso
Ela fica sobre o rio Jequitinhonha
Começaram as inúmeras mudanças
Aconteceram coisas estranhas
O povo teve que atravessar o rio de barco
Mas as pessoas achavam que estava demorando
Então algumas tentaram ir nadando para o outro lado
Aí alguém morreu afogado
Depois providenciaram uma passarela
Arrumaram também balsas
E transportaram veículos em cima delas
Mas aos pesos dos caminhões não suportavam
Acabaram afundando na água
A cidade ficou com pouco movimento
O comércio começou a enfraquecer
Passaram aqui várias emissoras de tv
Acompanhei tudo pela internet lá da minha terra
Divisópolis interior de MG
Sou o poeta Sidney Alves,
Através da poesia a gente se expressa
Confesso que é muito bom as redes sociais