Pedras
Mais um ciclo de novas e antigas metas. Que eu seja como água nessa cachoeira cheia de pedras que é a vida.
Conhecer é semelhante a explorar um terreno onde encontrarás bastante obstáculos: pedras, lixos, animais de diversas formas, mas se você continuar a escavar, és que encontrarás a pedra preciosa.
Depois dessa experiência, poderá usar o crivo da razão para escolha dos conhecimentos que servirão para construção do seu saber.
Tudo é aprendizagem no mundo, agora como você irá distinguir o que é bom ou não para você dependerá de sua perspicácia.
Os espinhos que nos fere estão entre as flores mais lindas.
Assim como as pedras que tropeçamos estão nos caminhos irregulares que nos levam a lugares encantadores.
Não deixemos de gostar das flores por causa de algum espinho que nos feriu e nem deixemos de desbravar novos caminhos por causa das pedras que nele há.
Faz parte da vida se ferir na caminhada.
O aprendizado vem da dor e do sofrimento, mas sempre passa.
Há dualidade em tudo e jamais saberíamos de fato o que é bom se não tivéssemos provado o ruim e vice versa.
A vida é maravilhosa pra quem sabe viver e tão efêmera.
Somos presenteados todos os dias ao abrir os olhos e muitas das vezes não percebemos.
Lá fora está repleto de belezas a serem apreciadas, algumas delas oferecem riscos, mas sempre vale a pena apreciar.
Saiam da bolha e bora viver!
Se em seu caminho encontrar pedras,use-as como degraus para colher as flores,o Rei do Universo usou os espinhos como coroa.
As pedras que rolam e choram, são pedras que machucam e faz sangrar, a dor é a dor amor, amor de um de dois de vários de todos, más o amor que falta esse não tenho se tenho esqueci e não sei onde parei de amar me amar, me esquecido fiquei e mesmo sabendo que o espelho é amigo o tempo inimigo... e o tempo levou sonhos encantos me fazendo escravo de outra pessoa que não ama como eu deveria me amar. C.M.
Verde
Dos escombros desse mundo,
uma lágrima escorre
e, das pedras onde afundo,
um estranho me socorre.
Do vazio mais profundo,
Brota! novo e fecundo...
Esperança nunca morre!
ZUMBIS
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Enquanto um menino sonha ser craque
De futebol outro usa pedras de crack
Para se imaginar alguém feliz
E assim surgem times nos campos
E nos guetos das cidades entretanto
Surgem legiões de zumbis.
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São seres cujos corpos caminham
Enquanto suas mentes definham
Os transformando em armas vivas
Que para satisfazerem o vício
Fazem uso de qualquer artifício
Chegando até mesmo a tirar vidas.
.
A polícia com rigor os persegue
Usando bombas e cassetetes
E às vezes até os mata
Tal estratégia parece eficaz
Quando este procedimento se faz
Não contra gente, mas contra baratas.
.
Estes zumbis que nos assustam
Nos tornam reclusos e nos furtam
Além do dinheiro a liberdade
Têm que ser retirados do convívio social
Criminosos na cadeia, viciados no hospital
Para que as ruas voltem a ser da sociedade.
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Quero viver sem medo do perigo
E ao encontrar jovens reunidos
Sob o escaldante Sol
Sentar-me tranquilo na calçada
Apenas para ver a criançada
Jogar mais uma partida de futebol.
**São pedras que batem, frias e dormentes.**
são ocas, as memorias.
Aqueles que fogem e fingem ser dementes.
Na maré vazia, oiço Lisboa, a minha.
olho para longe para não ver nada.
As pedras ainda lá estão.
As gaivotas falam, como os meus sonhos voam.
Estou dormente no olhar, mas vivo nas memórias,
mas continuo sentado,
na espera que o vento do mar me traga a boa nova,
que os raios de sol se fundam com o laranja do Cacilheiro,
E que as pedras fiquem, mas que se tornem quentes.
Lisboa.
Lisboa dos amores, de timidez bela e única,
cúmplice da saudade,
neste som de um tejo vivo e de gaivotas falantes.
Lisboa, Lisboa
De segredos tamanhos, de apitos, manjericos, homens e mulheres.
Lisboa.
Lisboa do Fado.
Das ruelas, dos becos, das colinas.
Lisboa quente, sedutora e faladora.
frenética.
Lisboa dos Dead Combo e dos putos a roubar maças.
Lisboa.
Também minha.
Em todos os caminhos
há pedras e espinhos
em outroshá rios e montanhas
mas o caminho do poeta
é cimentado sobre
cobras e aranhas.
No meio do caminho existem pedras, mas também nascem flores. São sorrisos de alento e de esperança na caminhada da vida.
© Ana Cachide
ganhei pedras, pedras só
a as tenho que carregar
elas podem virar pó
se com Jesus eu as levar
aferi
Velhas Pedras da Cidade - Évora -
Velhas pedras da cidade
que outrora já foi Moura
"Ruas-Frades" por piedade
que o passado não perdoa.
Velhas pedras da cidade
que o silêncio não calou
passe a vida ou a idade
pois o tempo as consagrou.
Velhas pedras da cidade
são cansaços do destino
são poemas sem vaidade
de poetas sem caminho.
Velhas pedras da cidade
- cinza fria que não sente -
não se esqueçam da saudade
no olhar de toda a tente.
TOME NOTA!
Não ande sem Deus, não permita que as muralhas de pedras em seu coração te impeçam de enxergar o quanto Ele ama você.
Diurno -
E é como se as pedras da rua me gritassem aos ouvidos
e os narcóticos silencios tangidos pelo dia fossem rosas de papel,
gemidos ( ocultos, perdidos,) que se adensam no mais escuro da vida, que se misturam no mais dentro da morte!
Vaidades! Só vaidades!
Saudades que se ocultam nos olhares, vendavais de solidão,
mentiras que subplantam o intimo da verdade e olhares,
mil olhares que desolham quando passo - tudo é vão ... tudo é vão!
Tudo pela rua vai passando, tudo passa sem passar,
mentindo e naufragando, magoando, magoando ...
Passageiro clandestino, assim me sinto, assim me vejo!
Um sem rumo, perdido, em luto! Tão longe e tão perto ... deserto!
Vivendo sepultado onde nunca existi - caminho entre as gentes
que morreram e não sabem - zoombies do destino - sem tino ...
São sombras Senhor! São sombras!
Quando passo não as vejo, só as sinto ...
Estão mortos Senhor! Estão mortos!
E eu tão vivo! E eu tão vivo!
Às vezes queria ser um deles, cego, calado, infiel e possuido ...
Sem norte ou direcção!
E a minha direcção qual é?!
Se a tenho quem ma diz?!
Talvez a solidão que pinga dos meus dedos,
que se prende às minhas mãos,
que resvala no meu peito,
que se inclina ao meu olhar ...
Vou-me embora, Senhor, porque afinal, não sei amar!
Pelo caminho das pedras
As pernas tremem
O peito aperta
Veem a aflição
E o medo de cair
Por cima dos obstáculos
No caminho das pedras
Tenha
Determinação
Foco e
Perseverança
Por que só assim
Você conseguirá
Passar por cima
Das ondulações desta vida
Pelo caminho das pedras
Existem lições extraordinárias
A serem vividas