Pedras
Não quero que haja pedras em meu caminho
Coração que se abre prá Deus
Não quero que haja pedras em meu caminho
Coração que se abre prá Fé
E mesmo que haja pedras em meu caminho
Jesus Cristo sempre me põe de pé
❤️
Quando olho para o caminho e vejo sua extensão e as pedras me desanimo. Quando olho para Cristo; As pedras são bons traveseiros e no caminho aproveito para andar abraçado e conversar com ele.
Dentro de mim a solitude, mas os pensamentos voam pelo infinito.
Isolada do mundo, onde as
pedras não me machucam
Aos olhos que cercam, o silêncio
Não me deixo me magoar
Minhas expectativas
fazemparte do meu EU.
Ainda que vivamos entre pedras; ainda que soframos desamores, a vida se fará em frutas, a vida se fará em odores, a vida se fará em cheiros, a vida se fará em cores, a vida se fará em festa, a vida se fará em flores.
Se alguém lhe oferecer pedras, constrói seu edifício, mas se alguém lhe oferecer flores retribui com carinho.
Rainha do deserto (versão 2)
Pedras a rodeiam,
desenhando suas asas,
jogada num cinturão de poeira,
o sol drena a água das raízes,
sobre sua cabeça emulando uma coroa.
Calibres de areia se moldam,
sobre as curvas do corpo emulando um vestido.
A encapada flutua nas areias quentes do Saara,
o véu distorce ao vento,
até ladeira abaixo ornamentada.
Guiada por calangos e dromedários,
abutres e carcaças,
levando fé, paixão e garra,
ela é a rainha do deserto,
a cigana flamejante das terras
áridas e quentes,
escultura de areia que resiste as dunas,
a seca, as tempestades e a poeira,
na imensa vastidão desértica.
A tua caligrafia...
A tua caligrafia é imaculada como as pedras do rio.
A tua letra engomada, como a vaidade de quem a nada se curva.
Letras tuas assim dispostas, em falares e perguntas,
Espalhadas pelas encostas de parágrafos que juntas,
Não param de me cantar!
Andas perdida de mim, como o sapato da Cinderela!
A minha espera já vai alta,
Como a escuridão dos corpos celestes mais distantes do universo.
E depois os Deuses,
Dão-me a luz do dia: a tua caligrafia!
Ela declama pra mim só nos solstícios de Verão!
Esses dias são quentes e longos! Mas são poucos!
Como poucos são os meus sorrisos, que são às direitas como a tua letra!
Mas afinal o que escondem as montras da tua caligrafia?
Amor ou agonia?
O que pensarão os teus olhos nos dias em que te escrevo?
Os meus já pesam, de querer um pequeno casebre que nos bastava!
Tudo o resto, se não viesse, eram amendoins para dar aos macacos apenas...
Vezes sem conta passo-te a pente fino,
Como o amor que fazemos sem tu saberes!
Sou eu que o imagino.
O amor e o cheiro dos teus comeres.
Cheiras-me a cinco filhos e um lar.
Uma casa onde o amor se cante
E onde nos vejo a governar:
Tu princesa, eu infante
E os miúdos nos afazeres de criança!
Queria dar-te o universo de bandeja
Mas ao menos receber uma esperança que se veja!
Depois de te ler, abre-se-me um vazio
Por onde a tristeza cai à terra, como um dominó que tomba todas as palavras que li...
Depois, meto-as na gavetas das coisas que me metem medo
E pergunto-me em segredo e lavado em choro:
Quando será paga a última prestação deste namoro?
O vaqueiro deve se dedicar ao rebanho, não ao garimpo. O garimpeiro deve se ocupar em pedras preciosas, não ao curral. São missões distintas. As duas demandam todo o tempo do homem. Ao se dedicar às duas, uma será prejudicada.
A luz que caía do céu sobre as pedras, as dobras das roupas, a pele, o olhar, a boca, o abraço, a tristeza, o vínculo, a força desse vínculo, o rosto e as mãos unidas, foram para mim a representação precisa do Amor ou da ideia que eu tinha sobre ele.
So quem rega pedras sabe o valor de um sorriso, o minuto de atenção e a sinceridade de um eu te amo.
Escreve entre pedras,
Desliza nas montanhas sua história.
Fartos são seus apelos,
deságua,
Ah, espelho que reflete toda existência!
Benze minha esperança!
Seus braços temperamentais,
força que brada nos mananciais.
Banhando a solidão,
limpando a alma,
acalma...
Sangue da Terra,
no pulsar dos seus leitos,
enche o peito,
suspira...
Um silêncio,
nenhum defeito.
A força da correnteza,
dá a certeza,
que deixar a razão,
é válido,
quando o assunto é coração.
Águas calmas, revoltas,
não olham para trás.
Quando a maré sobe,
continua a seguir,
sem medo, sem engano,
no entrelaçar de mãos,
chegar em ti,
Em fim
Oceano.
"Quando estou triste, rimo;
Faço das rimas arrimo,
Tiro das pedras o limo,
Dou-me um presente, um mimo,
Um novo poema."
Tudo aquilo que nos derruba , mas não nos mata , apenas nos fortalece!!!
As pedras no caminho não devem ser desviadas e sim arrancadas para termos mais segurança, e não venhamos a ter o mesmo tropeço.
EMPECILHOS
Muitas pedras surgirão em nosso caminho, mas não podemos deixar que elas nos impeçam de alcançar nossos objetivos. Algumas pedras até podemos contornar e deixar pra trás, mas a maioria delas teremos que enfrentar e tirar da estrada, ou elas vão insistir em aparecer novamente noutros pontos da nossa vida, nos atrasando e nos impedindo de buscar a felicidade.
As pedras mais preciosas que achei pelo caminho, são amigos. E com todo cuidado, zelo e sabedoria os guardei no lugar mais seguro, dentro do meu coração.