Pedras
Ruas e amores
Cascalhos nas ruas, pedras que muitos por elas passaram.
Ao longo dela caminha-se com certa dificuldade.
Casas antigas em ambos os lados a enfeitam.
Sempre estão de janelas abertas, e têm em seu peitoril
vasos, os portões de madeira em sua maioria carcomidos
pelo tempo, e suas janelas sempre abertas, estão.
Muitas foram as vezes que por esta rua passamos.
Houve tempo em que ao meu lado estavas, passeávamos
pelas calçadas, mãos dadas éramos como os cascalhos, eternos.
No decorrer do tempo deixamos de nos entender, coisa que
com dificuldade o fazíamos.
Renunciamos ao nosso tão antigo amor, e o deixamos ir,
aos poucos.
Nossas almas ficaram vazias, abertas como as janelas das
antigas casas, e os nossos corações, como os portôes foram
corroídos pela ausência de um amor palpável.
Vivemos hoje a dificuldade de encontrar algo que possa nos dar
a certeza, de podermos encontrar ainda juntos, um caminho novo para
um amor viável.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de letras do Brasil
Membro da U B E
Todas as coisas, inclusive as materiais como as pedras, tem a capacidade de sentir, pois todas tem em si um espírito que também é material.
Tanta terra fértil para você plantar sua semente e vê-la germinar, mas continua insistindo em pedras.
Há estrada foi longa até aqui passamos pedras e pedregulhos buracos e ribanceiras chegamos até errar o caminho, mas aonde? me diga aonde perdemos a paciência de andarmos na estrada. Estrada esse que nos leva para o futuro, e aonde perdemos a paz de trilhar caminhos? me diga onde, ou será que nunca tivemos e estamos perto de conseguir mesmo após a ebulição de coisas? Pois é não se sabe o jeito é continuar a andar sem olhar para traz pois o que se passou não pode voltar para acertar
São tristes os meus dias com pedras
em lugar de mãos
ou a cabeça funda na brancura
de través do travesseiro
e o corpo depresso em moles guindastes.
São dias de chorar por menos
ou teimar queixoso com um crânio polido,
batuque convexo
no muro demorado.
Fazendo meu castelo
Pedras que me jogaram
Minha motivação
São os que desacreditaram
Revendo nosso ideal
Talvez isento
Vamos viver os nossos sonhos
Temos tão pouco tempo
Os jovens são como pedras preciosas brutas, os pais são seus lapidadores, suas ferramentas, o bom exemplo e a honestidade. Se essas duas ferramentas não estiverem bem afiadas, você apagará o seu brilho e valor de sua joia.
E.L
Espalhem o Amor como sementes ao vento, ainda que as sementes caiam sobre as pedras, se houver o mínimo de terra fértil em suas fendas essas brotarão e ainda dará frutos aos que necessitam.
E.L
Escolha...
Alguns caminhos levam a lugares inóspitos,
Algumas estradas são cheias de pedras pontiagudas e são seguidas pelo Sol ardente, nelas a imagem mais próxima aos olhos será a de um cacto acompanhado por a sombra de um corvo,
Algumas pessoas preferem caminhar nos campos verdejantes ao lado de um rio em belos dias de primavera.
ANTÍTESE
Invejo a beleza das flores
e também a dureza das pedras.
As flores perfumam,
mas frágeis esvaem-se,
as pedras não têm essência
porém, são pedras.
Até o caminho mais difícil,cheio de pedras e de precipícios tem muito a nos ensinar.
Olha para o sol se escondendo na curva que parece nunca acabar. Sinta o vento levando seus passos, não pensa tanto em fracasso, mas na alegria de chegar. Vai vencendo a distância e o espaço a cada novo e certeiro passo e sinta prazer em caminhar.
#Ecos #de #silêncio #que #chama...
Sombra de cada um que passa...
Pelas pedras azuis...
Calçadas...
Encantar da chuva que forma...
Em tarde calma...
Silenciosa...
Um coração solitário...
Que a tudo observa...
Da tranquilidade...
Faz a paz...
E assim o espírito eleva...
Sonhos criam asas...
Que bebe em cântaros de saudades...
Aos céus sobe...
Em meio às potesdades...
Do mundo leva a ilusão...
Do que foi e não deveria ser...
Do dito pelo não dito...
Do que deveria esquecer...
No Supremo se aninha...
Sua alma encontra a felicidade...
Inocentemente retornando...
A sua mais tenra idade...
A brisa perfumada...
Então o chama...
Embalado em suas asas...
Retorna à realidade...
E de volta às pedras azuis...
Da cidade que ama...
A tarde finda...
No céu a lua desponta...
Deixando para outro dia...
A chuva que se formava...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Trav. Profa. Geralda Fonseca.