Pedra nos Rins
PEDRA
Pelos dias que passaram,
Pelos que passam em vão,
Pelas pessoas que ficam,
Por aquelas que se vão,
Pelo tempo que voou
Entre os dedos destas mãos,
Pelo que me magoou,
Pela vida, pelos “nãos”,
Pelos sonhos destruídos,
Pelos que nem asas têm…
Pela voz, pelos ruídos,
Pela fé que me mantém,
Os segundos se demoram
E o choro já não vem…
Bem sei que pedras não choram.
Inda quero florescer
Numa outra estação…
Deus, não deixe endurecer
O meu frágil coração!
Cuidado ao lançar pedras sobre alguém que esta na sua frente pois esta mesma pedra pode ser seu obstaculo amanhã.
Se alguém te jogar uma pedra, faça diferente: pegue uma linda flor e leve até essa pessoa e entregue a mesma para demonstrar sua paz, que você não se abalou com o que aconteceu. Promova a paz!
Nunca, de forma alguma, deixarei que uma pedra na esquina, atrapalhe meu caminho;
Vou erguer sempre a cabeça na esperança de ver um horizonte atraente;
E seguirei firme, atravessarei a seca, a tempestade e as tristezas do coração;
Chegarei nas profundezas da paz e tranquilizarei meus medos, não irei mais parecer um bebe indefeso sem saber onde quero chegar, e por cada falha que cometi, me colocarei a disposição para me redimir.
Devo tanto agradecimento, que sinto vergonha de pedir...!
TKS GOD
ATIREM A PRIMEIRA PEDRA
A chuva que molha as pedras
Nada sabe das pedras do meu caminho.
Das vezes que sequei meu sangue,
Das pedras que atiraram em mim.
Até fiz o meu castelo sombrio,
Das tantas pedras que me atiraram;
Ergui um muro a minha volta
E cobri-me das rochas que sobraram.
A minha alma virou pedra
E o meu coração em pedra se tornou;
Das tantas pedras que me mataram,
Nenhuma pedra a mim sobrou.
Refiz-me em rochas e pedras;
Tornei-me insensivelmente dura e forte
E cada impacto da pedra que vem, volta;
Pois sou uma fria pedra viva depois da morte.
Pedra...
A vezes,
penso ser pedra,
pesada
e imóvel,
sou nada.
Em outras,
plumas ao vento
e há ainda os dias
que me encontro
sobre a pedra
ou,
sob ela
me deixo,
mas há dias
que penso,
ser pedra e pluma.
Insignificante uma pedra se comparamos com uma montanha, mas ás montanhas são formadas por várias pedras.
Somos aqueles(as) que atiram pedra; aqueles(as) que são movidos(as) pela raiva, pelo repúdio a dura realidade vigente; mas ao mesmo tempo também somos aqueles(as) que se contorcem de dor ao percebermos que lesamos alguém; pensamos que tal gesto insano serve de alerta e de alguma maneira irracional detenha o mal.
Já imaginou se a cada momento que você presencie uma cena que te desagrade, você atire uma pedra na vidraça da casa de alguém ou em qualquer lugar onde impere o mal; como se o fato de atirar uma simples pedra detenha o mal; ou que seja uma forma de alerta, de chamar a atenção da sociedade ou de alguma pessoa...
Obrigada Deus por cada pedra que apareceu no meu caminho, porque foi assim que aprendi passar por cima dos obstáculos. Obrigada Deus por cada desvio que tomei nessa jornada, porque aprendi que o único caminho que me alegra e me dá paz e o do Senhor. Obrigada Deus por cada vez que ouvi que não era capaz, porque aprendi que é mais fácil falar mal dos outros que tentar fazer melhor. Obrigada Deus por cada lágrima que deixei escapar, porque aprendi com cada uma delas a SER MAIS FORTE!
OBRIGADA DEUS!
"SOU TUA A TUA"
Sou uma mulher que ama e sente desejos
Não sou feita de pedra, tenho defeitos
E os meus pensamentos não são como as estações
Gosto de sentir o pleno desejo de viver, de amar
Não sou feita de regras que a sociedade exige
Amo quem me ama, com sentimentos na alma
Tu sabes que sou a lua e o sol no teu olhar
Sou o vento a tempestade a tocar nos teus lábios
Sou o amor assolapado a invadir teu coração
Somente o tempo que não passa como eu gostaria
Que passasse e as lembranças ficam para sempre
No compasso do passo, do meu sentir
Sou a tua mulher que te ama e sente desejos
No céu azul morri por falta de vida,
nunca tentei sorrir pois quando acordei
mundo é uma pedra fria...Nas profundezas...
senti a morte dos melhores sonhos...
me deixei me levar por momentos,
que sejam obscuros nas centelhas da vida,
minha face é pura como de anjo caído,
não tente sorrir o céu azul ate chover,
minhas lagrimas estão num espaço vazio...
tentei viver entre essas pessoas mais nunca consegui,
meu olhar vazio se perdeu nas profundezas...
como uma gota do meu sangue me da prazer...
deixo noite cair no esquecimento,
mesmo consumido nas minhas perdições...
sinto desespero de estar mais uma vez em vicio...
respiro minhas aspirações...Dentro dos piores mares
desconhecidos por muitos nas esquinas da vida.
tudo segredos são surpresas de delicias carnais...
na escuridão derramo cada vontade em poesias famintas.
simbologia mais doce tem a sacanagem nunca entenderá,
como musica tem tons que tocam sua alma...
no reino da escuridão seus olhos se acendem
num clamor faminto de desejo se alimente dos poemas,
esqueça que vida feita de sangue,não deixamos um rio
de lagrimas nas perversões são todas minhas...
na calada da noite deixo um ar de mistério
perdido minha lembranças jogas no tempo.
PEDRA DO NAVIO
Profª Lourdes Duarte
Grande pedra repousando sobre outro bloco rochoso,
Mas precisamente um afloramento granítico imperial
Esculpida pelo tempo ou por um Deus supremo
Erguida, das rochas, surgiu uma Nau.
Ora singela, ora rústica, ora imponente,
Aos olhos de quem a contempla ou a admira,
Pedra do navio hoje é seu nome,
Beleza única no cenário turístico do Bom jardim.
Contrasta com o verde dos seus arredores
Debaixo de um céu azul, anil
Pedra do Navio, ou Nau de pedra
És bela como nunca se viu.
Uma lenda bem antiga fala de um mar bravio
Que em um naufrágio, uma princesa ali morreu
O mar secou, a princesa encantou
E a rocha ali se ergueu.
Lendas são lendas, histórias e fantasias
Mas o que se tem de verdade e é atrativo de Pernambuco,
Uma linda pedra, com o formato de uma nau
Embelezando os verdes campos de Bom Jardim,
Minha Terra Natal!
Recorde os sentimentos,
recorde os dias
Onde meu coração de pedra
quebrava
Meu amor fugiu
Com estes momentos eu
soube que eu seria uma
outra pessoa
No pátio vários gritos ecoavam pela grande fortaleza de pedra. Alguns ferreiros batiam nos ferros incandescentes fazendo o tipico som repetitivo de metal com metal que para os guerreiros há de ser um gênero musical.
Os guardas andavam para lá e para cá em cima da muralha fazendo suas armaduras tilintarem, completando a canção como um instrumento de fundo.
Cavalos relinchavam de hora em hora, impacientes.
Havia também mulheres, As que acalmavam os homens de forma generosa e cara e as guerreiras que recebiam olhares mal encarados de brutamontes por suas ascensões no exército.
Rurik, observando tudo por uma janela retangular de pedra, se retirou e seguiu caminho para um cômodo da realeza. Sua armadura, embora fosse de um metal extremamente brilhante e raro, fazia o mesmo som que a dos soldados no pátio.
Bateu na pesada porta de madeira com a mão direita e com a esquerda ficou segurando seu capacete encostado na cintura onde ficava sua espada cheia de títulos.
Alguém lá dentro gritou para entrar.
- Meu lorde - disse Rurik, prolongando o "lorde". Um homem alto de cabelos pretos, quase grisalhos, e com a armadura mais ornamentada do Reino estava atrás de um espelho fazendo alguma prece - seu exército está pronto.
O lorde pareceu fazer uma última prece.
- Mande soar as trombetas.