Pedra
Coração de pedra
Poesia
Que percorre pelo coração
Não aquele coração cheio de artérias
E sim o coração abstrato
E ferido pelas pessoas
Desprovidas de sentimentos
Em todo ser vivo
Há um coração
Mas nem todos lastimam
De não ter um
Piedade
Tens do teu coração
Se tens dó do teu ríspido coração
Tens dó
Daqueles que te rodeiam.
E de pedra em pedra agente tropeça, quiçá um dia agente acerta? Acerta sim senhor, porque de fé somos feitos e com fé apagamos os tropeços...
"O amor quando verdadeiro, enfrenta chuva e enfrenta pedra, enfrenta ate mesmo a crise de ciumes de uma histérica, porem, permanece intacto."
GARIMPEIRO
Aquele garimpeiro,
que procura às pressas
pedra preciosa na batéia,
acaba por fazer festa com
cascalho e sem platéia.
Não e não, sou e sou; pedra e pedra, som e som, carne e vento:
Salada e sopa, pimenta no vento... solidão na floresta, valsa do sangue escorrendo entre os dedos dos macacos perdidos, hipócritas, vencidos, ricos ou pobres ?
Famintos de sentimentos apenas de uma palavra nostálgica "solidariedade".
O BANCO
O banco,
Assento,
Descanso,
De ferro,
Madeira,
Pedra,
Jesus fazia banco?
Jose fazia com certeza!
O banco,
De pedra,
Na pedreira,
De areia,
No mar,
Encalho,
De riqueza,
De morte,
De azar,
De sorte,
Na marinha,
Na geologia.
O banco,
Do réu,
Do assassino,
Traficante,
Violentador,
Quem se esqueceu de amar o próximo,
Quem sairá impune,
Matara novamente,
De Judas.
O Banco,
Do dinheiro,
Da divida,
Da hipoteca,
Do roubo permitido,
Da transação.
O banco,
Que salva vida,
Do vermelho,
Da doação,
Do sangue,
Da reposição,
Da medula,
De órgãos,
Que devíamos ajudar,
Mas não fazemos por medo,
Por egoísmos,
Por covardia,
Seja lá por que for.
O banco,
De informação,
Do chip,
Do satélite,
Dos dados,
Que permite a conexão,
De você saber o que penso.
Também tem o banco do romântico,
O banco daquela praça,
No formato de jacaré,
Onde comia pastel,
Tomava cerveja,
Com a minha amada
Que agora me deu saudade,
Da amada ou do banco?
André Zanarella 09-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4628002
Que nenhuma pedra ou rochedo
Tape a Luz do sol ou da lua
Para sigamos caminhando
Enxergando sem se perder
Pisando em tudo que faz mal
E colhendo tudo que nos faz bem.
Tenho um sonho em que acreditar.
Um passo, um vacilo, uma queda,
E como uma pedra jogada ao mar,
Afundo sem suspeitar.
Eis Que um mundo novo consigo enxergar,
um caminho, uma jornada, sigo pela estrada.
Esse dia não terá fim, estará sempre muito distante,
não desistirei, seguirei em frente, sempre adiante,
sempre...sempre...adiante...
Por todo o infinito...e
...eterno mundo distante.
O óbvio é uma pedra atravessada no meio do caminho que se enxerga com clareza e mesmo assim se tropeça, por ignorância, teimosia ou insistência.
Tem gente que só vêm a esse mundo para ocupar espaço. É aquela pedra de cimento enjoada que o pedreiro quer mesmo jogar fora!