Pedra
Quer fazer-se de pedra,mas é como uma linda e leve pétala que pode ser levada pelo vento, e cuidado porque esse vento pode ser eu.
Un bez nu ta daba ku pedra pa txoma atenson, staba na moda manda karta pa nos kré-txeu, da kel koru bem dadu, na pé di obidu... Mudjeres era mas timidas, omis ki ta konkistaba, sumara mininas ora ki es ta bai panha agu y ratxa koru.
goci kela ka tem mas, mudjeres sta mas ki omis, y ora ki es kré ka tem karta, ka tem pedra, es ta fla kran-kran sem da volta txeu, sem perdi tenpu ku poesia, tenpu muda di tal manera ki antis di ranja dja cumesa da beju, pa ka bai mas longi nta para pa li.
Atire a primeira pedra quem nunca tentou fugir
Fugir da verdade, fugir de si mesmo...
Quem nunca tentou fugir de tudo e de todos para tentar se encontrar?
Fugir de quem realmente importa, do que realmente tem algum valor
Só para evitar sofrimento...
A fuga ludibria a alma num espetáculo finito.
E então, voltamos à realidade.
Hoje me encontro como um vaso sem flores, talvez até uma pedra e um espinho, conseguiria ser mais sensível do que eu.
É mais difícil de o que você pensa
Tente fazer essa experiênccia;
Pegue uma pedra e jogue o mais longe que puder. Agora pegue uma folha seca e tente superar a distância da pedra.
Percebeu a diferença?
Agora pare e reflita.
Quantas vezes em sua vida. você viu o vento levando uma pedra da dimensão da que você lançou?
E uma folha seca?
A vida comporta-se dessa forma. Nem sempre o que é aparentemente simples, é realmente simples.
Dias escuros
De sol quente
Inversão de versos
Típicos dos que correm
Atrás de si
Eu junto pedras
Para a reconstrução
Do meu abrigo
Escondo sílabas
No fundo das gavetas
E enquanto eu grito em silêncio,
Só Deus me ouve
Escondo-me na fumaça
Do incêndio causado
(por mim)
Fogo da Culpa
Labaredas do Medo
Chamas da Solidão
Luz intensa do Abandono
Um monólogo em frente à parede branca
Num sussurro que ninguém ouve
(Só)
Desta vez...
Eu prometo
Que vou só
Volto um dia
Pois sei que estarei
De braços abertos a minha espera
As vezes falam que meu coração é de pedra, mas descobri que sou assim porque firmei esse sentimento na rocha apenas pra você... te amo
Quero sentar em uma pedra na montanha mais alta e admirar a vista.
Quero sentir a paz que a natureza transmite.
Quero sentir o calor, que o sol vem me acariciar toda manhã.
Quero amar, amar com todas as minhas forças.
Quero sentir o abraço do vento, ao redor do meu corpo.
Quero cantar com os pássaros e assim alegrar os que me rodeiam
Quero simplesmente olhar, bem quietinha, o frenesi da cidade e contemplar as cores que transcendem o cinza do asfalto.
Nada será inválido se houver o registro do fato. Aliás, depois da pedra atirada... algum dano ela causou.
Não deixarei pedra sobre pedra
Serei todo ruínas
Um templo vazio no deserto do tempo
A vida assim exige!
Amorescendo
Em algum espaço de tempo uma pedra pode se transformar em ouro
Basta que o olhar sobre ela se transforme também
Uma amizade pode se transformar em amor
Basta que os amigos se vejam como amantes
O amor não nasce do acaso
Mas sim, de algo que sempre existiu
O amor nasce no coração
E coisas que nascem no coração
crescem com mais vigor
Pois coração é terreno fértil
Para o ódio ou para o amor
Nossa vontade
Minha vontade suada
Lavada
Lavrada Em pedra
Do beijo que espera
Da mordida
Da vontade
Açoite
Das horas do dia à noite
Nesta quente erma plácida
Onde somos principio e terra
Tua boca que espero terma
Deliciosa, delicada Eva.
Nossa vontade salgada
lapidada... Em pedra
Do laço que espere
Da guarida
Da sublimidade
Nesta quente cidade
Onde somos príncipe e Eva
Tua boca que espero
Desnuda, perfeita... Fera
PEDRA BRUTA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se não tivesses tentado me abduzir nem grilar as terras baldias do meu coração, de uma coisa estou certo: podias ter me seduzido aos poucos. Isto seria possível sem a voz de comando nem de prisão, que fez de mim um bicho arisco. Fez-me compreender o teu fisco e sonegar ostensivamente, por julgar a cobrança desonesta.
Tivesses plantado flores um pouco mais delicadas no meu chão... e só depois intuísses, de forma branda e serena, o que determinaste como se fosses dona da verdade sobre sentimentos, descobririas enfim: a rigidez do meu não, foi a muralha do medo... foi o broquel do mistério... do mais longínquo segredo que transporto...
Viesses com a sutileza de me sondar com profundidade, rompendo a barreira do que vias, teria sido provável... bem provável que descobrisses no poço de quem sou, a pedra preciosa do sim... e terias vencido a outra pedra; pesada, grotesca e densa, mas removível, que se põe no caminho em direção ao meu fundo.
Vieste aqui para me roubar de mim... uma pena: se fosses garimpeira, talvez tivesses me achado. Com muito jeito, eu teria ido... e até me levado junto.
Ela era uma triste pedra à beira do rio, que passava os dias dando adeus às oportunidades, sentia-se pesada e, isso a tornava imóvel, apesar de as vezes até ficar balançada por algumas ondas mais convincentes. Mas permanecia firme, tristemente, pensava ela, firme. Então um dia de inverno, frio, chuvoso, onde o vento rude e convencido em arrastar o mundo, de surpresa pegou o pescador e sua família num frágil barquinho e os arrastou pelas ondas formadas pelo seu rude assobio. Foi, neste momento, de medo e apreensão que o pescador avistou a pedra, saltou na água e nadou até ela. Amarrou sua família a margem do desastre, ancorou sua vida a base daquela pedra que outrora, se sentia inútil, mas naquele momento foi o porto seguro para salvar aquela família.