Pedra
RUAS TÊM CORAÇÃO DE PEDRA
Não espere nada do seu amor por elas
A não ser cimento, asfalto
E uma família nova
Na casa de um velho conhecido
Quando menos se espera
Uma RUA muda de SENTIDO.
Você é uma pedra precisa,
o meu tesouro mais valioso que guardo
com todo carinho,
no porta jóia do meu coração.
Sem ti,estou fragmento da penedia, estou uma pequena pedra, leve como pena, que o mar da vida, sem pena, judia...
odair flores
"No meio do caminho tinha uma pedra,
Tinha uma pedra no meio do caminho".
Pois é Drummond, agora no meio das pedras tem um caminho.
Coração duro que nem pedra,
Bate, bate
Com amor, mesmo de pedra batendo em faíscas pelo oposto coração mole
Caso de amor oposto, ora!
Bate até que dura?
Ora! Bate em vão?
Ora, nada em vão.
Oposto foi o amor do bate bate verdadeiro
(COM)FUSÃO DE POETAS
chutei uma pedra no meio do caminho
e senti a dor que deveras nunca senti
não sei se cato a pedra, fico e edifico
ou se vou-me embora pra Pasárgada
mas aceitarei a lama que me espera
pois minha solidão, amiga inseparável
será minha última quimera, a tal fera
QUEM está sendo instrumento para mostrar o que estava encoberto e QUEM quer manter pedra sobre pedra?
Tem gente que é uma pedra no sapato, um pé no saco e pegam no pé; mas não permita que faça a sua cabeça.
O óbvio é uma pedra atravessada no meio do caminho que se enxerga com clareza e mesmo assim se tropeça, por ignorância, teimosia ou insistência.
Tem gente que só vêm a esse mundo para ocupar espaço. É aquela pedra de cimento enjoada que o pedreiro quer mesmo jogar fora!
Eu vejo essa tal saudade qual pedra de atiradeira, acerta o peito da gente e abre ferida em flor, rosa vermelha de espinho e a gente é que nem passarinho, que desencanta a euforia de seus cantos matinais, alvejado em pleno peito, cai do ninho da alegria do amor que ficou pra trás.
Nada é em vão... Uma pedra pode ser obstáculo, brinquedo, escultura, poesia... Só depende da forma como encaramos a vida!
O amor é um verbo de renascenças
soprado debaixo da pedra
levita os sonhos dela
e todo rebanho da janela cega
se Ilumina
Mas, amarga o sabor do rebanho e do pé do verbo
quando ficou sem sol sem quarar o poema
e os olhos se encardiram...