Pedido de desculpas para professor
Vou pra universidade,
Faculdade do amor.
Fazer bem a quem se ama,
Ensina o professor.
Ser gentil é o mestrado.
Ser fiel e apaixonado
É tornar-se um doutor.
Professor colegial
Resolve a equação,
Isolando a variável
Para a achar a solução.
Mas lhe digo que seu lema,
Muito mais que um teorema,
É amar a profissão!
Professor é dedicado
Luta pela educação
Ele ensina por amor
Ao ofício, à profissão
Tem desejo de mudar
Sempre para melhorar
O futuro da nação
Um professor que participa da caminhada do saber com os alunos consegue entender melhor as dificuldades e possibilidades de cada um.
Dentre as virtudes que um verdadeiro professor deve possuir, a empatia com seus alunos é essencial, pois ela torna o processo de aprendizado pleno, afinal, todos devem se conscientizar que sempre têm algo a ensinar e muito a aprender.
A presença educativa do professor é indispensável na vida de todos, pois é dele o papel de desenvolver as nossas habilidades, concretizar os nossos aprendizados e ainda nos preparar socialmente e profissionalmente.
É preciso (...) que o professor tenha uma postura consciente. Isso, aliás, é algo intrínseco à profissão e que pode/deve ser aperfeiçoado com a práxis em sala de aula, objetivando associar todas as questões e reflexões para a construção de uma prática menos excludente.
[Na EJA], é imprescindível que o professor consiga levar os estudantes a participar constantemente de cada ação educativa, interagindo ativamente com os outros e com o meio, permitindo reflexões e a busca por soluções transformadoras, e, assim, deixando a condição de oprimidos ou excluídos.
Salva-vidas de verdade é o professor, que ensina os princípios de cada ferramenta que o aluno irá precisar para enfrentar o mar do viver.
A formação do professor também deve ser incrustada na atuação reflexiva, para que as veredas do ensino sejam enfeitadas com pensamentos construídos em parceria; deixando de lado a memorização, que não permite a beleza da caminhada nem a construção de pontes necessárias à continuação da trilha do saber.
Em meio aos desafios da vida, o fracasso se revela como um professor valioso, guiando-nos através das trilhas do crescimento e do autoconhecimento.
Quisera eu ter-lhe dado o livro do professor Hollander. Talvez, se vislumbrasse as insensatas crueldades que se podem cometer em nome das utopias, ele não me tivesse desacreditado. Em sua introdução, o professor Hollander especula por que as atrocidades nazistas se tornaram (merecidamente) tão familiares e por que suas lições foram tão bem assimiladas, ao passo que aquelas do comunismo, que não são propriamente desconhecidas e ocorreram até em escala maior do que as dos nazistas (pelo que não se deve agradecer, é claro, ao nazismo, uma vez que foi ele detido no meio de suas atrocidades), possuem ressonância emocional comparativamente pequena. Essa é uma infeliz realidade que seu livro almeja transformar. Talvez a diferença exista porque certos elementos do comunismo ainda exercem atração sobre muitos intelectuais, e ninguém quer reconhecer que seus ideais justificaram, e em parte também motivaram, assassinatos cometidos em escala jamais dantes vista. Quem não preferiria negar o significado de milhões e milhões de mortes a abandonar as próprias ilusões?