Pedido de Perdão a um grande Amor
O que quer de mim? Eu já rasguei meu coração, me rastejei e implorei seu perdão e mesmo assim você não me viu. Que frio! Te tenso.
"O perdão é a chave que liberta o coração do peso do passado, permitindo que a paz floresça e as feridas se curem. É um ato de coragem e compaixão que nos permite seguir em frente, deixando para trás o ressentimento e abrindo espaço para o amor e a reconciliação."
Cadáver
Você (ansiedade) me cerca e dilacera minha alma
Perdão a mim mesmo
Por tantas permissões tolas
Perdão a mim mesmo
Pelas loucuras expostas
Pelos pássaros presos
Nas masmorras da ignorância
Pelos sins que deveriam ser nãos
Pela corda colocada no pescoço
E por puxar o banco
Por tantas desventuras e arrogâncias
Num barco à deriva
Eu cortei meus pulsos
O oceano encheu-se de mim
Bebeu do mais incerto sentir
Andorinhas pousaram sobre meu corpo
E dançando valsa, levaram meu espírito
Raios de sol queimam minha pele
Pálida como papel
Distante como a lua
O céu permanece azul
Tubarões se aproximam para olhar o seu rei
Uma coragem lastimável
Um impacto de forças
Eu me pergunto agora
O que faz alguém se perder
Eu me questiono nesse momento
O que faz alguém pular
Qual momento é o momento
Qual o tamanho dessa dor
Qual o tamanho do sofrimento
Os olhos lacrimejam adeus
Ainda há um círculo de sorriso no mais escuro da pupila
Um ato sem despedidas
Uma busca por respiração
Os sonhos somem como as veias
Quanto vale um corpo que sonhou?
Ou já é um cadáver que amou?
Perigo é quando achamos que o pecado não é tão grave assim, que o inferno não é real, que o perdão não é necessário, que Jesus não está próximo de Sua volta e que a graça é uma permissão para o pecado. Cuidado.
O câncer da alma é a mágoa. Uma alma ferida que não libera perdão vive em estado de metástase espiritual, num cativeiro sem fim, pois essa libertação não depende de Cristo, mas da própria pessoa deixar o fardo do ódio.
Cometi o erro de abraçar fantasmas,
aquele tipo de abraço que sufoca a alma.
Pedi perdão ao tempo, por nunca o ter deixado partir,
por prendê-lo demais, assim como prendo a fumaça do cigarro em meu pulmão, êxtase.
Vivi em um labirinto de memórias, onde cada curva me levava ao mesmo ponto: o que poderia ter sido? Corredores vazios, sussurros do passado.
Se soubesse antes o que sei agora, teria feito do amanhã o meu refúgio, a certeza da incerteza, cada novo dia uma forma diferente de ver as coisas, sem pressão, sem arrependimentos.
Mas aqui estou, um pouco mais cansado, um pouco mais sábio, e percebo, enfim, que o passado é um livro já lido, e o futuro, ah, o futuro é a página em branco onde eu posso finalmente escrever minha história.
Soltar a fumaça presa no pulmão, me libertar dessa ilusão.
SONETO CANTANDO O PERDÃO
Deixa Senhor que eu cante estes versos
Sofrentes, mesmo que seja, duro e triste
Mas que trove o remorso que nele existe
Ó culpa... nos meus sentimentos imersos
O meu solfejar o desencanto, pelourinho
Do sentir, que vive a penar nesta vaidade
Suspiroso, inquieto... Cruciante realidade
De quem feri uma rosa com seu espinho
Deixe cantar quem quer indulto neste canto
E seja acorde de compreensão e acalanto
Ó Senhor, é o cântico de um acre coração
Que traz amargor e roga pelo sacramento
De alívio, dum efeito, um distinto advento
E, então, deixa o soneto cantar o perdão!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 dezembro, 2023, 20’28” – Araguari, MG
Peço perdão, não à multidão
mas a mim, pela falta de compaixão
desculpa pela dor
Os outros sempre coloquei em primeiro,
e tu ansiavas por meu amor verdadeiro.
Quero te pedir perdão, vou mudar,
Prometo nunca mais te desamparar,
Vou te fazer orgulhar,
Nunca desistir de ti e sempre batalhar
Pelos outros, não vou mais chorar
decepção não vai mais entrar
Dos outros vou me afastar,
Para assim te poder amar
Peço desculpa,
mas te prometo,
a partir deste momento,
vou lutar,
Autoestima recuperar,
E a vida aproveitar
Voltar a renascer
E de novo a luz em mim florescer.
Meu eu, eu te amo.
"Antes de tudo; perdão pela carta.
Essas palavras, são minha carta, para eu velejar seguro, por suas águas.
Águas de ilusões, de palavras doces, e lágrimas amargas.
Eu sei o que me espera na sua enseada.
Eu sei que a cada mergulho, a cada braçada, eu hei de afogar-me, em suas palavras.
Mar de ilusão, suas águas, quando em lágrimas, ao meu eu, enxurrada.
Antes de tudo; perdão pela carta.
Eu sou o que sou, amo ela, amo-a muito mais que o fim de tarde, ou o primeiro raio da alvorada.
Eu sou uma única gota, meu amor por ela, uma cascata.
O que escrevo para você mulher, é apenas uma nota, o que sinto por ti, é serenata.
Declaro apenas o brilho da Lua, meu amor tem a luz de galáxias.
Escrevo palavras bobas em um pedaço de papel, que em papel não descrevem nada.
Perdão pela simplicidade e pela alma parva.
Antes de tudo, perdão pelos erros, perdão pelo amor e perdão pela carta..."
"Solitude não é solidão.
Mágoa não é raiva, esquecer não é perdão.
Solitude não é solidão.
Paixão não é amor, amor não é paixão.
Solitude não é solidão.
O ódio é o veneno da alma, a indiferença o veneno do coração.
Solitude não é solidão.
Afoguei-me em seus olhos, vi um pouco de tudo, só não vi minha salvação.
Solitude não é solidão.
Eu aprendi muito contigo, mas em sua ausência, aprendi coisas que não tem explicação.
Solitude não é solidão.
Aprendi, que no seu abraço existe aconchego, sem ele existe amargura, decepção.
Solitude não é solidão.
Sem ti, experimentei a solitude e vivi o pesar da solidão.
Solitude é liberdade, nos faz prisioneiros a solidão.
No âmago do meu ser, descobri que: Solitude não é solidão..." - EDSON, Wikney
"Caminhando pela estrada da benevolência, compreensão e perdão, não se colhem os frutos amargos dos julgamentos e críticas, mas as sementes doces e fecundas do amor, da gratidão e da paz."
O inimigo não tem força diante do perdão.
Para ele o fato da existência do perdão é a prova de que o amor de Deus está em você!
O perdão de Deus nos coloca em uma condição irrefutável. Você que recebe o perdão de Deus está em divida com a pessoa que precisa ser perdoada.