Pedido a Deus
De saia , saltava
Sorria , como Deus dizia
Aquela menina
Não era Maria
Pois não era Santa
De pernas bambas , dançava
Se sacudia
Era arretada
Cabra da peste que pense
Que ela é boba , inteligente
Como a gente
Sempre sorridente , ardente como
O sol de meio dia
Essa moça era seca , mas brotava
Entre suas pernas , um rio que só
Um bom moço saberia nadar
Danada ela , sabia o que queria
Mas , não sabia quem queria
E , quem diria , ali naquela via ,
Sempre havia , alguém que a queria ,
Mas não existia aquele que a teria.
Nem sempre a vida nos envia flores,
Mas Deus em sua sabedoria nos manda pétalas de fé.
Guarde as com carinho no coração!
Deus não lê a mente das pessoas, por se achar ilusório e mutantes, Deus vê e lê as batidas do pulsar do coração quando pula na loucura eterna da emoção , sentimento que vibra todas as ondas magnéticas contida no universo que está em nós...
O que estar por trás da fé?
A fé bíblica envolve uma completa entrega de confiança em Deus, logo não vemos, mas enxergamos espiritualmente.
"O que me liberta é o amor de Deus, esse amor incondicional, maior, que não pede nada, que cuida, que está sempre ao nosso lado. Eu não preciso explicar os motivos para acreditar em Deus, eu só olho para o céu e sinto o amor dEle em mim, nos lugares e isso vale a pena. Ele é incrível, sem Ele não somos nada, tudo fica sem graça, sufocado. Não quero viver longe desse amor, longe do amor que me guia, da mão que me segura e me sustenta. Te amo, Deus, infinitamente e mesmo que as palavras sejam poucas, o sentimento é o maior possível. Poderia escrever o maior livro do mundo, dá milhares e milhares de voltas ao redor da Terra e seria pouco, porque o que tens feito por mim, é inexplicável. Te amo, amo, amo, amo jesus, simples e forte assim."
—By Coelhinha
Que bom que temos Deus a nosso favor,
E ao longo do caminho ele vai nos tirando as pedras, os espinhos.
O mal existe, mais o bem que eu planto floresce na forma de pessoas lindas que como flores desabrocham e me fazem transbordar a alma com tanto carinho.
Vontade, vaidade, ambição, loucura.
Quem nunca teve uma crise de Deus? Quem nunca quis que as coisas fossem diferentes de como elas são? Quem nunca acreditou ter a convicção e a razão das coisas? Será que é errado pensar ou agir assim?
Pois bem, em breve observação e para que possamos entender este pequeno ponto de vista que será demonstrado, peço que façamos uma analogia simples. Veja uma criança recém-nascida, ela é pura e frágil, totalmente dependente dos cuidados dos adultos que a cercam. E esses adultos, serão responsáveis por ensinar essa criança, sobre a vida, as dificuldades e facilidades que ela irá encontrar em sua jornada.
Ora, se pegarmos um recipiente vazio e limpo e, colocarmos coisas sujas dentro dele, o que acontecerá? Da mesma forma, se colocarmos coisas limpas e puras, o que acontecerá com esse recipiente? Assim somos nós, ou seja, somos produtos das mais variadas experiências, acumuladas no cotidiano, seja através da observação, da experiência prática ou até mesmo das influências recebidas por outras pessoas.
Em muitos casos, somos meros replicadores de ideias e conceitos, que já nos foram passados em tempo de outrora. Hoje, falta ao ser humano, uma maior capacidade de analisar os fatos sem ser movido pelas paixões. E é muito difícil, principalmente no campo comportamental, dissociar emoção e a razão, ou equilibrá-las.
Quando lá no título me reportei a “vontade”, falo da vontade de produzir, falo da vontade construtiva, da vontade em realizar algo em prol do bem-estar ou do bem comum. Mas, temos que tomar cuidado para que essa vontade, que é benéfica, não se transforme em ações e/ou sentimentos maléficos.
Tentarei ilustrar com um pequeno exemplo: Imaginemos que alguém ao assistir o noticiário, seja surpreendido com uma reportagem que traz pessoas passando por extrema necessidade, e aquela reportagem sensibiliza a ele. Em razão disso, ele começa a ter a vontade de poder fazer algo para aquelas pessoas, para amenizar o sofrimento delas.
Ele inicia em seus pensamentos, um plano de ação e, neste plano idealiza várias frentes de trabalho, seja uma campanha de arrecadação, um evento beneficente, uma doação, enfim. Até aqui, sua vontade em ajudar o próximo será com certeza salutar, benéfica e digna de louros e reconhecimento. Imaginemos o sucesso dessa ação.
Tendo as ações alcançado o seu objetivo e, com a demonstração do resultado positivo às outras pessoas, virão dessas os efusivos agradecimentos e elogios. E esses despontamentos positivos com certeza lhe farão bem e lhe trarão um conforto, mas, se esses elogios lhe “subirem a cabeça”, opa, problemas virão.
É possível que em decorrência desses problemas o doador comece a se achar como uma pessoa acima das demais, devido a sua ação de beneficência e, comece a acreditar que é o salvador da pátria, um ser iluminado que mesmo diante das dificuldades existentes, salvou pessoas em um momento de dificuldade, começa a ser escravo de suas ações e, a cegueira de seu comportamento o fará se fartar de vaidade. Essa vaidade fará com que esse ser não enxergue as ações de outras pessoas, ou se caso ocorram, sempre a sua ação será a mais necessária, a mais útil, e por que não a melhor. Torna-se um ser, caritativo por fora e para os outros, mas, escravo de si mesmo, torna-se dependente do brilho e dos aplausos e inicia uma busca frenética por reconhecimento.
Essa vaidade desmedida, se mistura com a ambição. Ambição, que apesar de dar frutos, podem serem estes oriundos de uma árvore ruim. Este ser começa a buscar formas para alimentar sua vaidade, entrega-se de corpo e alma, pois tal qual um vício, já não consegue viver mais sem os elogios, muitas vezes imerecidos, mas buscados a qualquer custo.
E as ações? Mesmo que pequenas, serão por ele exaltadas, como se essas fossem capazes de mudar o mundo em que vivemos. E quando se chega a esse ponto, podemos dizer que esse ser atingiu um certo grau de loucura.
Loucura essa que tem como remédio, os afagos, sorrisos e elogios de outras pessoas, fica esse ser dependente total do reconhecimento alheio. Acredito que já tenhamos conhecido alguém que fora acometido por esse “empoderamento” e não vive sem ele, em alguns casos é o famoso ser que “não larga o osso”, “não desocupa”, “não sai da cadeira”, ou seja, o tempo passou, e ele ficou preso nas alfaias das grandes virtudes pretéritas.
Um ser dominado pela vaidade, ambição e loucura, penso que facilmente possa ter crises de Deus, se achando superior as outras pessoas, acreditando que somente suas ações são as corretas e verdadeiras e, que o caminho a ser trilhado, deve ser traçado por ele, afinal ele é o norte iluminado.
Devemos ter cuidado sempre, e se possível, policiarmos nossas atitudes, revendo como as nossas ações estão ecoando em nosso ser interior. Temos que ter a lucidez de avaliar cada sentimento e saber qual devemos deixar florescer, e qual devemos tratar como erva daninha.
Concluo dizendo que somos seres alimentados pelas nossas próprias expectativas e ambições, elas de certa forma nos conduzem pelos diversos caminhos da vida. Lembrando que todos os dias colocamos algo em nosso recipiente e, prevalecerá o que de maior quantidade tiver. O ensinamento do Nazareno ao dizer que não se deve tocar trombetas diante de ti, nos é um ensinamento prático, ou seja, não é necessário que as ações sejam declamadas e cantadas em verso e prosa por si mesmo. Se busca reconhecimento, apenas trabalhe, e o faça em silêncio, não soe as trombetas, o reconhecimento virá de forma espontânea, natural ou até mesmo divina. Se não vier, não há problema, pois afinal, você estará trabalhando em prol de algo maior do que você mesmo e, sua recompensa certamente virá.
Deus Ama a todos nós do jeito que somos, se foi ele mesmo quem fez nossa vida um livreto de histórias, vamos questionar o quê?