Pedagogia da Autonomia
DEMOCRATICAMENTE
É tanta pedagogia,
Sobre a correta democracia,
Uma hipocrisia,
Um discurso desconexo,
Sem nexo,
Sem rota,
Sem caminho certo.
Muita gente se dizendo possuidor do mapa,
Aquele que traça o caminho do tesouro,
E do lugar onde fica todo o ouro.
Muita gente que se diz capaz de sanar a fome,
Essa fome que mata nas ruas os desprovidos,
Os sem teto,
Os sem prato,
Os que vivem à beira do esgoto,
E que mesmo sendo humanos,
São tratados como ratos.
É tanto discurso preparado com cuidado,
Cujo tema e lema é a abolição do povo,
Que sem algemas repetem a cena da sujeição,
E da total e absoluta submissão.
Democraticamente,
Somos forçados a engolir,
A botar pra dentro da gente,
O que vomitam por ai.
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No curso de pedagogia me libertei, mas foi em ciências sociais que adquiri asas para planar sobre a inércia de mentes fadadas a submissão de uma elite alienada
O problema do Ensino público é que a pedagogia não responde o quesito de escola para todos.
A razão dos colégios particulares é a aprovação dos pais e não dos professores. A quem está certo? Uma educação não se constrói com capital; nem com assistencialismo, se faz com competência e habilidade de saber que o professor é um nada, apenas demanda de seus estudos variados pontos de vista; nunca se posicionando a favor de uma tese ou argumento, mas sempre levando os alunos a atividade do pensamento. O problema da educação no Brasil é que uma releva a pedagogia do miserável; e a outra do capital.
As quatro vertentes da pedagogia do conhecimento no evento do Éden:
Gilvano Amorim Oliveira
O conhecimento é a alavanca da alma humana, uma moeda muito mais bem cotada que qualquer numerário monetário que a numismática possa dispor. O homem é, por natureza, vocação e comportamento, ávido por conhecimento. O conhecimento leva a guerras, mata, permite viver, enriquece, mutila e enobrece. O conhecimento divide classes mais que a desigual distribuição de rendas. Em cada íntimo humano há um apelo saudosista por conhecimento, uma espécie de busca às origens de uma instância inicial matricial. O desconhecimento embriológico cria o imaginário de um ambiente originário pleno e totipotencial. Desconhecemos nossa origem e nossa natureza pré-existencial. Este auto desconhecimento ontológico nos alavanca em direção ao saber como uma mariposa se vê atraída a uma fonte de luz. O conhecimento, visto assim, é caminho no sentido do alcance da autognose humana. Nascemos despidos de conhecimento e agregamos saber ao longo de nossos dias, em moto contínuo. Aprendemos desde o dia de nosso nascimento até o dia de nossa morte e a obra sapiencial, por mais elaborada que seja nas mentes mais brilhantes da humanidade, nunca está acabada e plena. Somente Deus é detentor do pleno conhecimento e da verdade absoluta e irrefutável. Por esta razão a busca por conhecimento aponta ao transcendental e passa pela espiritualidade. Sendo assim, vamos encontrar os registros mais antigos de adquirência de conhecimento no ambiente do Éden. Este modelo visto na cena do pecado original segundo descrito nas páginas bíblicas, apresenta os paradigmas de quatro modelos de se transmitir e, por conseguinte, de se adquirir conhecimento. Sem entrar no mérito da veracidade e precisão do texto, pois tal não é o objetivo neste texto, analisemos os fatos. Antes desta análise quero deixar registrado que a ideia inicial deste modelo que logo apresentarei não me é inédita. A ideia inicial me foi apresentada por um dos maiores pensadores em nosso meio, o Perito Samuel Amorim. Posto este crédito, vamos aos fatos. O capítulo três de Gênesis nos apresenta o diálogo da serpente, dominada pelo maligno, e a primeira mulher da história, Eva. Desta conversa podemos extrair quatro modelos pedagógicos no ensino do conhecimento de qualquer natureza. São eles:
1. O modelo mítico: O mito é a primeira e a mais singela das formas de aquisição de conhecimento. Em primeiro lugar vale resgatar o conceito de mito. A ideia de mito se trasmudou no mundo moderno para “coisa fictícia” ou “conto irreal”, mas o senso etimológico original está longe de ser este. O cerne do termo mito é a referência a um conhecimento que não pode ser aferido pela ciência ou pela filosofia. O mito exige crença. O mito demanda fé e, por isto, aponta com mais proximidade a espiritualidade em relação aos outros modelos da pedagogia do conhecimento. Em nosso cenário do Jardim do Éden a mulher faz referência a este modelo de aquisição de conhecimento ao contar que Deus havia simplesmente dito que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Não houve argumentação nem demonstrações, simplesmente uma ordenação. Para adquirir o conhecimento de que não se devia comer desta árvore para não morrerem, Adão e Eva simplesmente creram. O mito aqui era que “comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal levava à morte”.
2. O modelo filosófico: Diante da manifestação de Eva acerca do conhecimento miticamente adquirido, a serpente argumenta inaugurando o modelo filosófico de transmissão de conhecimento. A argumentação traz um elemento novo, a figura da lógica. A lógica é um encadeamento racional de ideias. O pensamento assim disposto cria uma auto pedagogia. A argumentação da serpente é a primeira manifestação filosófica de que se tem notícia. A filosofia é, por primazia, uma fonte de transmissão e aquisição de conhecimento.
3. O modelo experimental: É no Jardim do Éden que vamos encontrar os elementos que deram à luz ao pensamento científico, o método experimental. O pensamento experimental parte de uma premissa elaborada e, por experimentação, confirma ou rejeita tal premissa. Sendo assim, a mulher olha para o fruto, o examina e, finalmente, morde-o numa típica experimentação. Estava inaugurada a ciência.
4. O modelo da experiência: Cumpre distinguir, em primeiro lugar, experiência de experimentação. Experimentação é expediente do pensamento científico, como visto acima. Experiência aqui é uma espécie de acidente. Notemos que Deus propõe a transmissão mítica, a serpente estabelece o pensamento filosófico e a mulher inaugura a experimentação científica. O homem, ao saber destes fatos toma uma atitude imediata e imediatista. Simplesmente se submete à experiência de comer a fruta proibida. O homem aprende pela experiência como quem pisa num fragmento cortante de vidro e se descobre ferido. Note-se o aspecto fortuito do evento e o resultado inesperado, elementos típicos da experiência. A diferença básica da experiência com a experimentação do método científico é a figura da premissa do método científico e o evento fortuito e não controlado. Depois da pisadela inadvertida, o homem aprende que pisar em caco de vidro corta a planta do pé.
Assim, encontramos no cenário do Jardim do Éden a estereotipização dos quatro modelos pelos quais se pode adquirir conhecimento na existência humana caminhante no sentido da libertação de sua maravilhosa ignorância.
Pedagogia do amor
O rapaz encontrou um colega de trabalho e cumprimentou-o não pelo cargo que ele tem nem pela roupa de marca que vestia, pois era um diretor da empresa. O diretor com uma postura imperiosa respondeu o cumprimento. Mas com o mesmo entusiasmo o rapaz encontrou um mendingo e saudou-o. O mendingo entusiasmado respondeu para o rapaz o cumprimento. Assim o rapaz passou por um grupo de jovens que apresentava auto poder aquisitivo e foi carinhoso com os jovens. Mas os moços e moças respondeu com ironia e alguns ignorou-o. Porém o rapaz continuava agindo da mesma forma. visitou um lugar muito humilde e lá encontrou muitas pessoas de diversas idades que foram recepitivas com o carinho do moço. Portanto o rapaz agia sempre com humildade, inteligência e serenidade. Assim criou-se um vinculo de amor com a comunidade não importando o nível social.
Vou me formar em Pedagogia e meu principal objetivo é alfabetizar. Quero ministrar aulas aos meus futuros alunos, porque "dar aula" qualquer um pode dar.Alias dar eu posso dar qualquer coisa.
A transição da pedagogia tradicional para uma abordagem progressista evidencia a diminuição de valores positivos e a falta de respeito crescente em relação a pais, professores e autoridades.
É crucial encontrar um equilíbrio entre essas abordagens, evitando extremos.
"A Neurociência, a Pedagogia Sistêmica e a neuropsicopedagogia desempenham papéis cruciais no desenvolvimento humano e na prática educacional.
Juntas buscam compreender as dinâmicas sistêmicas que afetam o desenvolvimento e a da criança e do adulto. Ajuda na educação famíliar entre pais e filhos, até mesmo entre os companheiros:
Estimular a curiosidade: ; Promover atenção e memória; Valorizar estilos de aprendizagem diversos:
Atenção às relações familiares: ; Sua contextualização; Considerando as Intervenções na escola, trabalho e no lar.
Em conjunto, a Neurociência e a Pedagogia Sistêmica oferecem uma base sólida para aprimorar a prática educacional e promover o desenvolvimento humano no todo: cognitivo, emocional e social dos entes familiares e sociais."
A Pedagogia: Reflexões Sobre Seus Pensadores e os Desafios da Educação no BrasilA pedagogia, enquanto ciência e arte da educação, é um domínio extenso e diversificado que engloba inúmeras teorias e práticas desenvolvidas ao longo dos tempos. Entre os grandes nomes que moldaram o pensamento pedagógico, destacam-se Lev Vygotsky e Paulo Freire, cujas contribuições continuam a impactar significativamente a educação contemporânea.Lev Vygotsky e a Psicologia Histórico-CulturalLev Vygotsky (1896-1934), psicólogo russo, desenvolveu teorias sobre o desenvolvimento cognitivo que enfatizam o papel essencial da interação social. Vygotsky introduziu a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que define a diferença entre o que uma criança consegue fazer sozinha e o que pode realizar com o auxílio de um adulto ou colega mais experiente. Sua abordagem destaca a importância do contexto social e cultural no aprendizado, afirmando que o desenvolvimento cognitivo é mediado por instrumentos psicológicos, especialmente a linguagem.Embora a obra de Vygotsky não seja diretamente pedagógica, ela oferece uma base teórica sólida para práticas educacionais que valorizam a cooperação, o diálogo e a mediação. Seus conceitos são essenciais para metodologias que visam não apenas transmitir conhecimento, mas também desenvolver habilidades críticas e reflexivas nos alunos.Paulo Freire e a Pedagogia da LibertaçãoPaulo Freire (1921-1997), educador e filósofo brasileiro, é internacionalmente conhecido por sua "Pedagogia do Oprimido". Freire propôs uma educação dialógica, onde o ensino é um processo colaborativo entre educadores e educandos, buscando a conscientização dos alunos sobre sua realidade social. Sua metodologia desafia a educação tradicional, que ele chamava de "bancária", onde o conhecimento é depositado nos alunos de forma passiva.Freire defendia que a educação deve ser um ato de liberdade e um instrumento de transformação social. Suas ideias influenciaram movimentos de educação popular em todo o mundo e permanecem relevantes em contextos onde a educação busca promover equidade e justiça social.O Papel do Ministério da Educação (MEC)No Brasil, o Ministério da Educação (MEC) tem um papel central na formulação e execução de políticas educacionais. O MEC é responsável por assegurar a qualidade da educação em todos os níveis, desde a educação infantil até o ensino superior, e por promover programas de formação continuada para professores.Apesar dos esforços do MEC, a educação no Brasil enfrenta diversos desafios. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) mostram que os estudantes brasileiros ainda apresentam desempenho abaixo da média em leitura, matemática e ciências.Avanços Necessários na Educação BrasileiraPara superar essas dificuldades, são necessários avanços significativos em várias áreas:Formação de Professores: Investir na formação inicial e continuada dos professores é essencial para melhorar a qualidade do ensino. A valorização profissional e a oferta de cursos de atualização e especialização podem contribuir para práticas pedagógicas mais eficazes.Infraestrutura Escolar: Melhorar a infraestrutura das escolas, incluindo o acesso a tecnologias educacionais, bibliotecas e laboratórios, é fundamental para criar um ambiente de aprendizado adequado.Currículo Flexível e Contextualizado: Adotar currículos que reflitam as necessidades e contextos locais dos alunos, promovendo uma educação mais relevante e significativa.Educação Inclusiva: Garantir que todos os alunos, independentemente de suas condições socioeconômicas, tenham acesso a uma educação de qualidade. Isso inclui a implementação de políticas de inclusão para alunos com deficiências e necessidades especiais.A Importância da Busca pelo ConhecimentoA busca pelo conhecimento é um valor essencial em qualquer sociedade que almeje progresso e justiça. A educação é um direito humano fundamental que capacita os indivíduos a compreenderem e transformarem o mundo ao seu redor. Promover uma cultura de aprendizado contínuo, onde o conhecimento é visto como uma ferramenta para a emancipação pessoal e coletiva, é crucial para o desenvolvimento sustentável e equitativo de uma nação.A reflexão sobre os pensadores da pedagogia, como Vygotsky e Freire, revela que a educação vai além da simples transmissão de conteúdos. Trata-se de um processo dinâmico e interativo, onde o aprendizado é construído através de relações sociais e experiências compartilhadas. O compromisso com uma educação de qualidade requer a união de esforços de todos os setores da sociedade, incluindo governos, instituições educacionais, professores, estudantes e comunidades.Em suma, a pedagogia nos ensina que educar é um ato político e transformador. Ao seguir os ensinamentos de grandes pensadores e ao enfrentar os desafios contemporâneos com determinação e inovação, podemos construir uma educação que realmente faça a diferença na vida das pessoas e na sociedade como um todo.
Toda pedagogia do Paulo Freire se resume na coletivização da culpa. É a filosofia do homem que nunca saiu do útero da mãe.
A Arte em toda sua abundancia de modalidades é sem duvida a base da principal pedagogia e terapêutica para a inclusão do autista na sociedade, a partir de sua especifica hipersensibilidade sensorial. Parece me mesmo, em minha modesta opinião no estudo da arte, que o melhor da arte da humanidade de todos os tempos, mesmo que nunca assim foi revelado advenha de grandes artistas autistas por excelência. Entorno das obras primas, estão inclusas verdadeiros teoremas e equações matemáticas complexas só possíveis pelos padrões de comportamento restritivos e repetitivos presentes no Transtorno do Espectro Autista, "TEA".
"É preciso vivenciar a pedagogia da presença, respeitando a individualidade do aluno, para enriquecer a aprendizagem e condicionar a idealização de futuro do educando!"
Na contemporaneidade educacional de todos estados soberanos creio no avanço mundial de uma pedagogia integral para a formação de seres livres, cívico-cidadãos, sociais participativos, comprometidos com seus diferentes arbítrios e galgando em plenitude diferentemente o melhor em suas originais vocações existenciais.
Na educação infantil integral da nova pedagogia para o século XXI toda criança ri e chora pela alegria e pela tristeza que passa a fazer parte de seu mundo pois a insensibilidade matemática só faz parte da robotização tecnológica.
A nova pedagogia integral do século XXI hoje é muito menos formar pessoas segundo uma metodologia padrão e muito mais gerar opções reais e verdadeiras para que cada estudante possa, por sua própria vontade, liberdade e individualidade optar de forma clara e madura por suas escolhas.
Na nova pedagogia integral contemporânea as escolas perdem os muros pois toda a comunidade entorno dos centros de formação e educação, comunicam se e são elementos vitais para o aprendizado na geração de novos homens e novas mulheres bem melhor preparados para viverem como bons cidadãos.