Pedagogia da Autonomia
PROFESSORA CHATA
Estava na sala de aula,
A professora passou um exercício,
Era para fazer um poema,
Com amor e muito capricho.
Lembrei de uma pessoa especial,
Logo comecei a escrever,
Assim que terminei,
A professora veio ler.
Um belo poema,
Nele falava de flor,
Que rimava com amor.
Após ler os versos,
Disse que não gostou.
Ainda bem que o poema não era para ela!
A Inclusão do sujeito especial tomou tamanha proporção que se fez termo nas ciências sobre a evolução civilizatória.
As crianças já nascem conhecendo o mundo com particular intimidade. Elas apenas procuram, ao tatear as coisas à sua volta, ora engantinhando, ora mal se pondo em pé. Ocorre, por uma infelicidade da natureza humana, que elas têm contato com os adultos e... sua inocência se perde.
Ouvir a construção do pensamento de um aluno diante de um "erro", é uma das atitudes mais generosas que um professor pode ter.
A cultura de um povo, deve perpetuar para que não se esqueçam de sua própria história e importância. Inclui-la na educação de suas crianças, garante que essa história não se perca em meio ao "novo", que muitas vezes, sufoca e extermina a identidade cultural dessas pessoas.
Humanizar-se, muito além dos processos de socialização primária e secundária, é também um ato de emancipação intelectual, que se dá a partir e durante a tomada de consciência crítica.
A construção do pensamento crítico deve ser estimulada através da pluralidade de ensino, de modo que o aluno seja alcançado em condições de assimilação desta habilidade.
"Toda educação moderna deve girar em torno de problemas. Não de aulas. Você cria problemas. Quem dá aula sem ser com problemas, está no século XVII , medieval, antes da Revolução Francesa. Há muita gente arcaica circulando..." (LIMA, 1998, p. 9)
Ser professor é uma maneira sublime de proporcionar aos seus alunos a oportunidade de evolução pessoal provendo a manutenção da vida. É desbravar e iluminar caminhos para a passagem das gerações atuais e das que herdarão esse mundo.
A diferença entre disciplinar e punir.
A maioria dos pais não sabe a diferença entre disciplinar ou punir seus filhos. Disciplinar é diferente de punir. Infelizmente por não saberem a diferença, acabam pecando ou pela falta de disciplina ou por aplicação constante de punição.
Conhecer essa diferença entre essas duas estruturas é fundamental para que filhos possam se tornar emocionalmente fortes.
Disciplina vem do Latim, disciplina, “instrução, conhecimento, matéria a ser ensinada”. E esta deriva de discipulus, “aluno, aquele que aprende”, do verbo discere, “aprender”. Mais tarde ela assumiu o significado de “manutenção da ordem, atendimento às regras”.
Punição vem do Latim, PUNIRE, “infligir pena em alguém”, de POENA, “pena, castigo”.
Punição é fazer as crianças sofrerem por terem cometido erros. Já a disciplina tem como objetivo, ensinar os filhos a fazerem melhor no futuro, e respeitar regras, isso sim educa para uma melhor ação.
Uma gestão escolar eficiente deve ser sensível às observações do seu contexto para identificar, exaltar e tornar padrão as boas práticas pedagógicas de sua equipe, bem como a excelência apresentada discreta e cotidianamente por seus alunos.
O modelo de política educacional quantitativa – com diplomas universitários praticamente vendidos em quermesses – é a tradução mais fidedigna do velho e bolorento populismo. A Educação precisa ser qualitativa. Menos e melhores diplomas universitários. Menos burocratas e mais lideranças. A Educação, sem dúvida alguma, é a mais importante política de Estado. A base de tudo.
Criar é ultrapassar-se e, sendo assim, a criatura deve buscar prevalecer sobre o criador”. O homem deve amar o ato de conhecer e, nesse sentido, ele, esse mesmo homem, ao buscar conhecer deve desprezar o próprio eu que constrói, ou seja, o homem deve, buscando sempre a sua superação, ser capaz de criar um caos dentro de si por meio do exercício ou da prática da arte.
Amogogia
Queridos acadêmicos
Que há anos acompanho
Quantas lembranças
Sorrisos e danças
Nosso curso é assim...
Não há tristeza ou fim
E as vezes...
É como se voltássemos a ser crianças
Pois nas aulas pedagógicas
Era uma festança.
Pois bem...
A primeira fase acabou
Agora são docentes
É um título maravilhoso
Que sentirão orgulho e amor.
Lembrem-se das nossas aulas
Filosóficas ou Pedagógicas
Pois com elas, segundo Freire
As cortinas do grande teatro da escola se abrirão
Para a “Pedagogia do oprimido”, “do amor” e “da libertação”.
Hoje sinto orgulho
Do que são:
São pais, filhos, esposas, amigos e finalmente “professores”
Honrem à docência com sabedoria, paixão e “sabores”.