Pecar por Excesso
Cuidado com o excesso de confiança em determinadas pessoas, pois por trás de um sorriso esplêndido existe uma caráter obscuro.
Há de ser ter cuidado com o trabalho que o homem enobrece, pois no seu excesso o indivíduo humano esmorece. Sob as rédeas dos algozes que, em seus ócios produtivos, elaboram os espetáculos que mantêm aqueles que os sustentam cativos.
A vida imita a arte até mesmo em uma refeição salgada onde sentimos seu excesso quando saciamos a fome. Reclamamos e o tal alimento é jogado fora, ninguém mais quer repeti-la. Caminhos trilhamos e somos conhecido por uns e outros, alguns nos conhecem intimamente mas nosso sonso tempero ou em demasia expelem os interesseiros em um prato livre e sem débitos. Com excessos conseguimos alguém e em falta também. Uma boa e servida mesa, precisa ser apreciada por quem tenha um bom gosto e a reflexão disso se baseia em autoconhecimento, busca por si e não por ele ou por aquele. Ser algo ou alguém não necessita necessariamente de um degustador anônimo para nos dar a nota que queremos merecer, mas deixar a mesa pronta, ajeitada, velas e aromas a espera do seu verdadeiro "eu", tem valores enigmáticos elevados acima de suas expectativas, pois de nada vale o querer sem a paciência de esperar.
Grosseria não é o mesmo que ignorância, mas muitas vezes o excesso de ignorância tornam as pessoas grossas.
"Há um excesso de sanidade na insanidade de cada pessoa tida como louca.
Loucura é quando a sanidade resolve extravasar."
Me sinto tão leve,quando ando com a cabeça nas nuves,não carrego excesso de peso,gosto de ser leve como algodão,me sinto livre.
__Eliani Borges.
Isso é o de menos, toda essa dor, todas as dificuldades, todo excesso de pensamentos, isso tudo é só a vida passando. O corpo suportando, espezinhando, a irritação, a preocupação, a depressão, é a vida com seus traços de morte. É o processo, é o organismo processando, absorvendo, mastigando as necessidades. É a mente assimilando as ambiguidades. A pele é uma coceira nervosa coçada por unhas roídas em horas de nervosismo. Isso tudo é o de menos, isso tudo é o que temos. O que vemos, mas não o que somos. Não o que queremos. Não o que almejamos. Que seja um dia o que fomos, pois não é o que sonhamos, nossos planos geram danos, que sejamos planejados para o que fomos gerados. De fato, no momento exato, estejamos aptos à disposição do perdão, com as portas abertas para encher a casa. Com a família toda reunida, com o melhor que há da vida. A reunião das experiências de quem viu as consequências de viver voltado pra si mesmo. As lagrimas vem por lamentar as conveniências massacrantes que reduzem tudo a um empurrão diário. Eu sobre mim já cansei, sobre ser já cessei, sobre andar já parei, já sonhei que dormia e gritei de alegria a verdade tardia que já me dizia que um dia seria. Pesadelos são sempre sobre o que deixamos de fazer. Convulsionado pela solidão de movimentos quase involuntários em dias sombrios de verão. Os dias nublados são e serão os mais belos dias de reflexão. Pela incomum visão de preenchimento e criatividade e não de escuridão. Pelas cores ocas e sucintas de uma nuvem prenunciando a chuva. Pelas poucas dores resumidas em um dia incomum e perfeito, pois o grande feito é suportar a dor e vê-la sumir. Que seja em mim o que acreditas que eu posso ser. Que em mim seja viva a esperança vívida do eterno viver. Isso tudo salta agoniado tentando existir, vindo à tona e perseverando nos corações obstinados. Isso tudo é a vida tentando viver. Um dia seremos a realização de um sonho sonhado antes de nascermos. Por enquanto sou um verme lutando para que a tristeza seja um sentimento em extinção. A vida preenchida com vislumbres de amor, revidando a ilusão de sermos condicionados à completa exclusão. Quando a morte morreu, a vida passou a ser a eterna conclusão.
Partilhar não é dar o que nos sobra, o que temos em excesso; a verdadeira partilha, o puro acrescento, é darmo-nos de forma total e irrestrita em tudo aquilo que somos, que fazemos e sentimos como ser essencial.
Com as tintas coloridas de um
arco-iris,escrevo minha História.
Me emociono em excesso com os momentos corriqueiros
da vida.
Aqueles momentos simples que a a paz invade o coração.
Vivo de saudades,de lembranças...
E sempre tenho mente que o presente é onde estamos e do futuro nada sabemos.
Com esse sentimento poético que corre nas minhas veias,costuro meus dias só daquilo que me traz felicidade.
E eles brigavam dia, tarde e noite. Brigavam pela falta e pelo excesso de atenção. Brigavam por falar demais, ou falar de menos. Brigavam por brigar, por ciúmes e por quem amava mais. Brigavam por tudo. Brigavam por nada. A vida deles eram brigar. Mas acima de tudo, eram loucos um pelo outro.