Pecado
"Para muitos, símbolo de pecado e luxúria, prazer e poder; para outros, apenas uma necessidade à sobrevivência. O dinheiro conturba a consciência humana, incendeia discussões sobre razão e ego, azeda e azeita relacionamentos há muito tempo. Das cátedras aos botecos, a relação do homem com o dinheiro sempre foi motivo de longas teses filosóficas no decorrer dos séculos.
E num momento em que o mundo verifica o aumento no número de bilionários numa progressão geométrica (no Brasil, já são aproximadamente 200 conhecidos), vale mencionar como o mercado de luxo fascina e infla essa legião, ao mesmo tempo que coloca em pedestal dourado as empresas desse segmento.
O exemplo mais encarnado dessa fixação é a americana Apple, erigida por Steve Jobs.
Alçado a um patamar hagiográfico (gostei do termo), Jobs tornou-se um ícone da inovação tecnológica. Gênio amado e mal-amado, sabemos hoje que seu grande mérito foi oferecer mimos revolucionários de luxo para poucos privilegiados (não apenas para bilionários, obviamente), a preços performáticos. Ao transformar seus produtos eletrônicos em objetos do desejo com elevadíssimos lucros, mesmo produzindo e vendendo menos que muitos de seus pares, ele elevou a Apple ao topo das empresas mais valiosas.
Como bem observou o escritor e especialista em marketing digital Scott Galloway, para o lançamento do Apple Watch, a empresa de Jobs comprou dezenas de páginas da Vogue – uma publicação voltada ao segmento de luxo – quando o senso comum mandaria optar por anúncios focados em veículos especializados em tecnologia e voltados à massa do público consumidor geral.
A empresa acertou – e mostrou que sabia com quem precisava falar. Mas a lição que fica é que o exemplo da Apple torna fácil entender por que a lista de bilionários apresenta muitos empresários do setor de luxo.
O luxo fascina, pois é o emblema do poder do dinheiro. É a materialização desse poder. Em uma de suas melhores versões, a pessimista, o filósofo Arthur Schopenhauer anotou que “o fundamento de toda a nossa natureza e, portanto, de nossa felicidade, é nosso físico, e o fator mais essencial da felicidade é a saúde, seguida em importância pela habilidade de nos mantermos independentes e livres de preocupações, isto é, dinheiro!”.
Valeu, Schopenhauer: depois de saúde, dinheiro é a melhor coisa que existe. Sem drama nenhum, concordo, mesmo sabendo que muitos vão dizer que se trata de uma frivolidade e que há outros bens mais nobres, como a amizade, a família. Pode ser – afinal, uma coisa não exclui a outra, e se lhe faltam essas outras coisas tendo dinheiro, com certeza o problema não é ele, mas as pessoas. Saúde e dinheiro, me desculpem, são fundamentais.
Para fazer torcer ainda mais o nariz de alguns, lembro uma passagem que li faz tempo e que não se sabe ao certo se é verdadeira ou não, da vida de Napoleão Bonaparte – na qual ele estaria conversando com o czar da Rússia sobre os dois países (França e Rússia), quando o czar, um tanto horrorizado com a aparente ganância ou sede de poder deste que mais parecia um deslumbrado, teria dito: “Eu luto pela honra, o senhor luta por dinheiro”. Napoleão responde: “Czar, cada um luta pelo que lhe falta”.
Acredito que seja possível ganhar dinheiro “sem perder a alma”. É possível ter uma família equilibrada, amigos leais e fiéis e fazer o bem para a sociedade. A prosperidade não é ruim. Ruim pode ser a utilidade que damos a ela. A prosperidade pode criar uma sociedade mais justa.
Com a riqueza vêm muitas coisas positivas para a humanidade: saúde, bem-estar, cultura, lazer… Com a riqueza na casa dos nove dígitos, estão surgindo também os megadoadores. E os americanos dão aula nesse quesito há tempos. Bill Gates e Warren Buffett, por exemplo, cofundadores da organização Giving Pledge, lideraram a lista com cerca de US$ 70 bilhões em doações vitalícias. George Soros, outros US$ 32 bilhões. Nos Estados Unidos, isso, de fato, é uma tradição.
Essa prática contagia, e grandes doações começaram a ser realizadas por bilionários de fora dos EUA, com foco na busca de soluções para os males da sociedade. Creio que isso vai acontecer no Brasil com maior frequência. “Quando o dinheiro vai na frente, todos os caminhos se abrem” (William Shakespeare). Até o caminho da transformação para uma sociedade mais justa e auspiciosa."
A vida é uma caminhada que o olhar contempla, o pecado julga, o tempo condena, o caixão alivia, a juventude lembra, as atitudes organiza, o promotor é nossa mente e as decisões são juízes insanos, o cálculo é duvidoso, o resultado uma incógnita, a certeza pode ser a tarefa executada, mas a natureza da alma revelada, oh, somente o tutano do senhor, as respostas vem, a sentença, a liberdade, a prisão a eternidade, escuta o vento que traz resposta, ninguém viu.
Giovane Silva Santos
A inveja é um pecado envergonhado, é por isso que você não admite que é invejoso. Não que você não seja, mas que não admite.
“Para rasgar as vestes do pecado é preciso coragem de aderir a nudez da prudência.”
Giovane Silva Santos
Quando a consciência pesa, fique feliz ainda há esperança, difícil é quando o pecado não causa mais impacto na alma.
" O pecado mais sem noção de todos, no meu ponto de vista é o da avareza . Pois preferir a ganância, o acumulado de bens acima de tudo e de todos. Serve para quê?
Se no final da vida você não leva nada.
O mais importante é ser feliz com o que você tem e fazer a diferença para alguém e sempre ser lembrado no final.'
Brasa, gelo e ego
Fizeste das paixões estigmas.
Das confissões de amor pecado.
Das juras mentiras.
Te tua conveniência verdades.
Abra-te a cura
Os estigmas vão sumir
confessa-te a si mesmo.
Que todas as conveniências sejam de dupla via em respeito as paixões do passado e as que vão surgir.
"A santificação é o caminho pelo qual podemos tratar o pecado como um evento e não como algo habitual"
Eu tenho que parar
De pensar e escrever
Para aquelas
Que foram como o pecado
Agachado e a espreita de mim
Eu sei que não vou esquecer
Da experiência que isso me deu
Agora eu só preciso parar
De agradecer
Quando me batem na cara
E nem devo chorar
Por aqueles
Sem afeição natural
Eu preciso parar de andar pra trás
Parar de andar para trás
Nem olhar
Pra aqueles(as)
Que me odeiam sem causa
Não vêem minha transição
Mas se eu disser uma palavra
Contra
Eles vão vacilar
Vão tropeçar no próprio pé
Cedo ou tarde
Cerram os olhos
E ficam como pedras
Sem rolar
Me deixem em paz
Mas vocês não sabem o que é isso
Eu já sinto o seu odor
Putrefato
Invadindo o meu nariz
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Edson Felix
5.3.21
Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.
Qualquer teologia que, direta ou indiretamente, coloca Deus como autor do pecado, não provém de Deus.