Pecado
Não sou o Papa pra dizer o que é pecado,
ou político pra inventar o que é errado,
sou apenas mais uma criança sozinha,
vendo quão belas são as luzes da grande cidade,
com isso concluo, serei eternamente incompleto,
um coração cheio e um recipiente de alma vazio,
onde quer que eu vá, lá estarei pra me receber,
como um macaco nas mãos enormes de Buda,
perdido e confuso, nunca saberei o que proteger,
então serei eu o eterno meio termo da vida,
satisfação é um milagre,sabias? Uma miragem sobre a agua,
assim como minha irreal estadia neste mundo, eu vivi?
Logo por fim a chama sobre a minha cabeça se apagará,
e eu terei concluído minha jornada circular,
em busca de mim mesmo, ou do nada.
Enfrentem as primeiras movimentações e impulsos do pecado em vocês; combatam-nos logo que aparecerem. Se não fizerem isso, estão arruinados. Vocês cairão, conforme somos ensinados na epístola de Tiago: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. O primeira moção do pecado é um encantamento, um leve incitação de cobiça e sedução. Esse é o momento em que temos de lidar com o pecado. Se deixarem de enfrentar o pecado nesse estágio, ele os vencerá. Cortem o mal pela raiz. Ataquem-no de imediato. Nunca lhes permitam qualquer avanço. Não o aceitem de maneia alguma. Talvez sintam-se inclinados a dizer: “Bem, não farei tal coisa”; mas, se aceitam a ideia em sua mente e começam a afagá-la e entretê-la em sua imaginação, vocês já estão derrotados. De acordo com o Senhor, vocês já pecaram. Não precisam realmente cometer o ato; nutri-lo no coração já é o suficiente. Permitir isso no coração significa pecar aos olhos de Deus, que conhece tudo a respeito de nós e vê até o que acontece na imaginação e no coração. Portanto, destruam o mal pela raiz, não tenham qualquer relação com ele, parem-no imediatamente, ao primeiro movimento, antes que comece a acontecer esse processo ímpio descrito por Tiago.
se você cair no pecado (e quem não cai?), não restaurem a si mesmos de modo superficial e apressado. Leiam 2 Coríntios 7 e considerem o que Paulo disse sobre a “a tristeza segundo Deus” que produz arrependimento. Outra vez, tragam à luz aquilo que fizeram, contemplem-no, analisem-no, exponham-no, denunciem-no, odeiem-no e denunciem a si mesmos. Mas não façam isso de um modo que os atire nas profundezas da depressão e desânimo! Sempre tendemos a ir aos extremos; ou somos muito superficiais ou muito profundos. Não devemos curar superficialmente a ferida (cf. Jr 6.14), mas tampouco devemos lançar-nos no desespero e melancolia, dizendo que tudo está perdido, que não podemos ser crentes, e retornar ao estado de condenação. Isso é igualmente errado. Temos de evitar ambos os extremos. Façam uma avaliação honesta de si mesmos e do que fizeram, condenando totalmente a si mesmos e seu ato; porém compreendam que, confessando-o a Deus, sem qualquer desculpa, “ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). Se vocês fizerem essa obra de maneira superficial, cairão novamente no pecado. E, se vocês se lançarem em um abismo de depressão, hão de sentir-se tão desesperados que cairão em mais e mais pecado. Uma atmosfera de melancolia e fracasso leva a mais fracasso. Não caiam em nenhum desses erros, mas respondam à obra da maneira como o Espírito sempre nos instrui a fazê-la.
Se amar de maneira pura e verdadeira, na qual te amo, for o meu pecado, estou ciente que não terei minha salvação.
Procures conhecer as vontades de Deus para sua vida, busque a santidade, fuja do pecado e verás o quanto há felicidade e paz ao lado do Senhor.
O pecado e a fraqueza do outro não podem ser motivações para julgá-los, mas devem ser motivações para amá-los.
A confissão do pecado glorifica a Deus, porque se desculpamos nosso pecado, estamos acusando a Deus. Estaremos dizendo que somos incapazes e que Deus nos deixou num impasse. Adão ilustra esta atitude. Quando Deus o repreendeu, qual foi a desculpa? "A mulher que tu me deste..." (Gênesis 3:12). Como se dissesse: "O Senhor fez isso, Deus. Se não tivesse me dado essa mulher, isto nunca teria acontecido". Se fizermos assim estaremos levantando a possibilidade de haver injustiça em Deus. Mas Ele não tem culpa alguma. Deus nunca age com injustiça. Quando um individuo procura esquivar-se da responsabilidade absoluta pelos próprios atos pecaminosos, está culpando o caráter de Deus. Temos uma ilustração elucidativa em I Samuel. Há anos os filhos de Israel não obedeciam a Deus, e agora travavam uma enorme batalha contra os filisteus. Alguém disse: "Estamos em apuros! Vamos trazer Deus para o nosso lado. Vá correndo buscar a Arca!" A Arca representava Deus. Quando ela chegou na linha de frente os israelitas aclamaram com vivas como se a luta já tivesse sido ganha. No entanto, os filisteus capturaram a Arca e levaram-na ao templo de Dagom, o falso deus dos filisteus. Deus não gostava daquele lugar, e por isso derrubou o ídolo (I Samuel 4:2-5:1 Samuel 5:1-4). Deus não havia terminado. "Porém a mão do Senhor castigou duramente os de Asdode, e os assolou e os feriu de tumores..." (5:6). Todos os homens da cidade tiveram tumores horríveis em suas partes íntimas. Deus os castigava pelo destrato com que lidaram com a Arca. A resposta desses filisteus foi muito interessante. Gamaram ao céu, ao Senhor (v.12). O capítulo 6 relata que decidiram devolver a Arca e aplacar a Deus com uma oferta pela culpa. Aparentemente uma praga de ratos atingiu os filisteus na mesma época. Seguindo o costume pagão, fizeram uma oferta que incluía imitações em ouro dos tumores e ratos, a fim de dar "glória ao Deus de Israel" (v.5). Este ato deu glória a Deus porque constituía uma confissão de pecado. Foi o reconhecimento de que o mal que lhes sobreveio resultou de sua ofensa a Deus. E uma vez feito o ofertório e a confissão, eles "exoneraram" a Deus e exaltaram Sua reação santa contra o mal que haviam feito. Diziam, com efeito, "Deus, Tu tens o direito de agir assim por causa daquilo que nós fizemos". Isso deu glória a Deus. Quando o castigo vem como disciplina do Senhor, reaja dizendo: "Deus, mereço todo esse castigo. Sei disso porque o Senhor é santo, e precisou fazer o que fez". Isso dá glória a Deus.
0 pecado em nossa vida abafa a oração. Quando não estamos dispostos a confessar e a abandonar o erro, não queremos orar, porque a oração nos despe na presença de Deus, e não nos sentimos à vontade. Caso não possa pensar em algum pecado que você não queira admitir, pense neste: egoísmo. É talvez a principal razão pela qual as pessoas não oram. O egoísmo se manifesta em pecados sintomáticos como preguiça, indiferença ou despreocupação. Examine sua vida e é provável que você possa identificar algum pecado que o mantenha afastado da oração. E se você não estiver orando, estará sufocando! É mortal!
Obrigado meu senhor, por mais este dia.
obrigado, porque tu não olhas meu pecado com desprezo,
mas com chamado para uma nova vida!
Obrigado por olhar por mim, por guiar me.
Obrigado por esse grande carinho,
Por esse imenso amor, que tu tens por mim.
Obrigado pela fé que tu plantas em meu coração.
Obrigado por me fazer nova criatura.
amém.