Pecado
Os calvinistas cometem um erro escandaloso quando afirmam que Deus criou o pecado; porém as escrituras afirmam que o pecado não é uma criação, mas um estado de violação inerente às criaturas.
Deus presenteou a humanidade com a eternidade (Gn 2.17), mas o pecado do homem trouxe a morte (Rm 5.12).
Quando o prazer que o pecado proporciona termina, aqueles se são seduzidos por ele se sentem vazios e tristes novamente. Mesmo que vivenciássemos o prazer do pecado diariamente, o mesmo vazio e tristeza retornariam a cada ciclo, e o desejo ainda permaneceria. Depois da queda, a humanidade se tornou insaciável, e mais do que isto, quanto mais estamos longe de Deus, mais essa sede aumenta e nos incita a buscar outro, e outro e mais outro prazer. Embora deixemos cada um com a esperança frustrada, a expectativa decepcionada e a alma vazia; sem Cristo continuaremos repetindo esse ciclo existencial vazio e alma doente.
Depois da queda, a humanidade passou a manifestar a universalidade e a profundeza do pecado, numa constante inclinação para o mal.
O pecado não é somente a prática, mas essencialmente a inclinação e o desejo dentro do coração. A prática é o vômito do pecado que já estava operando dentro do nosso coração (Mt 5.27-28; Mt 15.19; Tg 1.14-15).
Você pode pregar em pecado, cantar em pecado, profetizar em pecado, mas não poderá entrar no céu em pecado. Não se iluda, pois sem santidade ninguém verá a Deus.