Paz e Perdão
Deus, perdoa-lhes
Perdoa-lhes por usar o teu nome em vão.
Perdoa-lhes Pai por disseminarem o ódio a incentivar, com os discursos deles, diretamente a morte de filhos Teu, em Teu nome.
Perdoa-lhes por não terem a capacidade de interpretação devida.
Perdoa-lhes por seguirem e adorarem a outros mais do que a Ti mesmo.
Perdoa-lhes por não saberem o significado de: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Perdoa-lhes por acreditarem que a igreja e a religião salvam.
Perdoa-lhes por se promoverem como superiores apenas por possuírem uma bíblia, citá-la ou estar dentro de uma entidade.
Perdoa-lhes por acreditarem cega e veementemente em um livro que sofrera inúmeras alterações por homens quaisquer,
Que fora conturbado, que tivera livros excluídos e ocultados – livros apócrifos-, que tivera concepções de facções inseridas,
Que tivera fatos inclusos para sustentar e pactuar com os interesses políticos e religiosos da época- que seriam tidos como verdades posteriormente. Perdoa-lhes por desconhecerem a real história da igreja. Perdoa-lhes por não saberem o contexto histórico daquilo que defendem. Perdoa-lhes por não saberem o que dizem.
Perdoa-lhes por esconderem a verdade a muitos de seus filhos, por interesses vis.
Perdoa-lhes por fazerem grande massa crer em algo que fora criado para outras intenções – políticas, religiosas e sustentadoras do sistema.
Perdoa-lhes por ignorarem o que ver a ser cristão.
Perdoa-lhes por dizerem que conhecem o amor de Cristo, quando desconhecem um terço de meio por cento do mesmo.
Perdoa-lhes por quando eles dizem Te conhecer, quando não têm, ao menos, uma migalha do Teu maior sentimento.
O sentimento de posse nunca será o de amor, mesmo com desculpas e arrependimentos, pois quem ama não fere e nem magoa o seu "amor"!
Estar em Deus não é viver uma vida perfeita e isenta de falhas.
Estar nEle é enxergar e admitir onde você errou e aceitar o confronto mediante esses erros.
Desnecessário é ficar se justificando e dizendo os “porquês” de cada ato, pois, Deus nos conhece no mais íntimo do nosso ser.
Arrependimento e confissão geram o perdão de Deus.
E não há nada melhor que experimentar esse perdão.
Te amo, Pai!!!
Uma verdadeira história de amor não tem fim...
Enquanto a matéria finda, o amor verdadeiro só transcende e, como energia, se mistura ao cosmos perpetuando a memória dos que amamos e está em nossos corações para uma jornada sem fim, rumo à melhora contínua.
Não há morte neste mundo, apenas uma breve mudança de ambiente a fim de burilar o imprescindível desapego de tudo o que é supérfluo.
Nós, e os entes queridos que nos antecederam, continuaremos na trilha, para que seja em melhores condições do que quando aqui chegamos.
O aprendiz atento observa e ouve mais, fala menos e evita as reações ditadas por impulsos, cultiva o perdão a partir dos seus próprios erros e também daqueles que o feriram.
Não é fácil perdoar, somos humanos e ainda extremamente sensíveis ao orgulho e a vaidade, caldo de cultura onde se nutrem mágoas e ódios.
Perdoar a nós mesmos, bem como pedirmos perdão a todos os que machucamos física, moral e espiritualmente, nesta ou em outras encarnações, não é fácil, mas possível, é semeadura em bom terreno.
Uma história de amor só é possível com a aceitação e renúncias verdadeiras mais o perdão que acalma os corações mais feridos e endurecidos.
Oportunidades de uma jornada...
Somos companheiros dividindo trechos de uma jornada, alguns entes queridos, amigos e desafetos já desceram num determinado ponto, uns serenamente, outros em sofrimento.
Nenhum deles ficou para trás, de alguma forma nos acompanham e a nós estão ligados pelos fios das lembranças boas ou não muito agradáveis por conta das questões mal resolvidas, aquelas mágoas insufladas pela vaidade ou orgulho e que, simplesmente, não foram tratadas.
Não importa o tempo que já passou, neste momento, podemos fazer uma higienização completa, como se estivéssemos entrando num quarto onde acumulamos o que não nos faz bem, está tudo num baú, cheio de poeira, cheiros ruins, ainda sentimos aversão.
A decisão é nossa, abrir ou não esse baú e fazer uma necessária e saudável faxina.
Começamos pelas pessoas da família ou convívio social que machucamos ao longo da jornada, não importa agora a razão, peçamos perdão e numa bacia ao lado com água e sal vamos mergulhar o pano encharcado com essas impurezas, logo que toca a água nós o torcemos e essa negatividade é transmutada, limpa.
Feito isso agora imaginamos aquelas pessoas que nos fizeram infelizes e chorar, do fundo do nosso melhor começamos a desatar os nós e também os perdoamos, usando o mesmo pano e a mesma bacia e, finda a limpeza, nos sentimos bem e em paz.
A jornada continua agora mais leve, não esqueçamos, em algum momento chegará o nosso ponto de descida.
Pode ser a qualquer hora, qualquer dia, que não adiemos esses acertos necessários, não sabemos a nossa hora e a de ninguém.
Paz e serenidade!
É de carne e sangue o Caminho pelo qual chegamos a Deus. Cristo, o Caminho, fez de Si mesmo a Ponte, a Porta e o Caminho que temos que passar, entrar e trilhar para chegar ao Pai.
Sem Cristo não existe salvação!
-Coração Vagabundo-
Não sei, ta difícil entender
como vou aguentar, ficar fingindo viver
por que? Não consegui entender, nem tentei evitar
ficar te olhando sofrer
La fora, o sol nascendo e eu aqui sofrendo
te desejando em meu apartamento
ta difícil entender
por que? As horas passam mas eu não te vejo
perco a razão me bate um desespero
vou pagar pra aprender
Você que era serio
e eu não quis te escutar
você me falou que me amava
e eu não soube te amar
agora choro, imploro, pedindo perdão
Meu coração vagabundo
que só quis farrear
me afastou de você
não consegui evitar
agora volto, correndo, pedindo sua mão
Não temo a morte... acho que nunca temi. Mas, de uns tempos para cá, tenho certeza disso.
Por isso, deixo dito sobre quando chegar a minha hora: não quero ninguém se lamentando pelo que não me disse ou não me fez em vida; não preciso de perdão e tampouco perdoar no momento final.
E o que fiz e para quem fiz, fica o bem feito.
Quem retribuiu e jamais esqueceu, também fica o bem feito.
A quem não fiz, foi por não saber ou mesmo por eu considerar que não mereceu meu esforço.
Assim como sei, hoje, que houve pra quem eu fiz - e bem feito - e também não mereceu.
Bonito mesmo é perdoar!
Às vezes temos que fazer aquela última gotinha de amor próprio se transformar em mar
Afinal o perdão é para os fortes, e especialmente para aqueles que amam verdadeiramente.
Dar uma chance para um amor de verdade é só para quem sabe dosar amor próprio com amor ao próximo.
Não espere a vida toda pelo perdão de alguém!
Vá à luta!
Se reerga!
E se necessário, se reconstrua totalmente.
Pode ser que você se tornou tão superior com seus erros e com as indiferenças que sofreu que a pessoa para quem você queria demonstrar, nem lhe merece mais.
Então...
Sorria para o nada na rua!
Vá de férias sozinho para lugares que sempre quis
Se reencontre
Se ame novamente
Talvez assim um novo amor aparece
Ou não, mas não mendigue o perdão de ninguém!
Porque se todos nós estamos aqui, agora, é para aprender!
E se quiser trocar umas últimas palavras ao seu amor perdido diga a ele que...
Bonito mesmo é perdoar!
Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo.
Frase extraído do texto O Perdão é o sentimento mais libertador.
Acalmate,
Quando diziam que a mesma mão que bate lhe afaga
não pensavam que a mesma traria a ti tanta mágoa,
Mas acalmate,
A boa notícia perdura
trazendo com enorme ternura
a bonança que o tempo carrega
quando seu perdão descarrega,
e com suas doces lagrimas rega
aquilo que somente lhe agrega,
assistindo o ser em questão
renascer com o valor do perdão.
Espero ter a coragem necessária para amar e a força para aceitar as ocasiões em que meu amor nao for considerado.
Não tenha calma. Não espere. Não demore. Vá atras da sua felicidade agora, porque nós dormimos sem saber se o amanha realmente vai existir.
Que os ideais do Aniversariante sejam nosso norte: simplicidade, humildade, generosidade, tolerância, perdão, comunhão com o próximo. Natal sim, natalância não!
O poder do estado não pode extrair a alegria eterna das almas detentas nas penitenciárias nacionais, se Deus decretar o perdão total de seus pecados no sangue do Seu Cordeiro.
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
As desculpas não resolvem, já que é um passo para o cometimento de novos erros. Errou? perdoa a ti mesmo pensando no próximo passo sem o erro cometido. Foi injuriado? Perdoa mesmo sabendo que a pessoa muda por ela mesma, não por você, e a escolha da mudança não é tua, mas sim dela!
“Reverenciar o semelhante é tratá-lo com respeito...
É não culpá-lo de nossas próprias culpas e incapacidades.
É ter apreço com as pessoas, sem achar que todos devam ser como somos. É resguardar o outro do nosso próprio narcisismo, soberba e vaidade. É conseguir viver com o outro, poupando o seu espaço e suas diferenças, pois o que para nossos olhos são ofensas, para o outro, talvez, seja algo despercebido. Respeito é silenciar também, tentando se colocar na mesma posição, sem julgar, pois cada vez que um ser humano brinca de Deus, ele busca um julgamento severo para sua própria vida. Mas o principal de tudo é ter o discernimento de não lesar o outro com as nossas dificuldades de entendimento, afinal, somos a soma de nossas atitudes, e o que atiramos ao o universo, passe o tempo que passar, ele nos devolverá com a mesma proporção ou talvez, maior.”
"Depois de estar com o coração dilacerado e sentindo uma dor até então aparentemente incurável, eu descobri que minha alma gritava e ao mesmo tempo adoecia... Eu tive que lutar contra anos de lembranças e momentos que me doei incondicionalmente, pois eu precisava me livrar da dor da ingratidão! Não tive outra escolha, fui afastando, sofrendo calada e lutando contra as preocupações e responsabilidades alheias que jamais eu deveria ter autorizado minha fraqueza do momento, atribuir sobre meus ombros!! Hoje, eu tenho que admitir que até as minhas lágrimas foram de grande valia, e digo com clareza: vivi e aprendi! Tudo passa, e as pessoas mudam também. Abracei o desapego e através dele, aprendi até onde devo ir e quando devo parar! Graças a Deus estou muito feliz e totalmente desapegada. Não há como fugir disso: produtos do meio serão eternamente produtos do meio, e por isso devemos respeitar os nossos limites diante de tudo que nos desgasta."