Paz
Eu preciso de um lugar assim, onde eu pudesse encontrar paz, onde eu pudesse fugir com meus pensamentos, e apenas ficar ali, aproveitando um momento junto da natureza, relaxando.
Quando eu morrer e no frescor de lua
Da casa nova me quedar a sós,
Deixa-me em paz na minha quieta rua...
Nada mais quero com nenhum de vós!
Quero é ficar com algumas poemas tortos
Que andei tentando endireitar em vão...
Que lindo a Eternidade, amigos mortos,
Para as torturas lentas da Expressão!...
Eu levarei comigo as madrugadas,
Pôr de sóis, algum luar, asas em bando,
Mais o rir das primeiras namoradas...
E um dia a morte há de fitar com espanto
Os fios de vida que eu urdi, cantando,
Na orla negra do seu negro manto...
Que demônio benévolo é esse que me deixou assim envolto em mistério, em silêncio, em paz e perfumes?
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
Como seria simples encontrar a paz num mundo imaginário! Mas sempre tentei viver nos dois mundos ao mesmo tempo.
Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais poesia. Mais verdade. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca.
Quero uma dose de paz. E de amor. E de felicidade. E de sonho realizado. Quero pra mim. Quero pra você. Quero pra todo mundo que sente bem, que faz o bem, que se preocupa com o que é bom. Para o resto, quero só a justiça.
Minha vida, minha paz, é você e mais ninguém. No amor a gente acredita, esse é o amor que eu sempre quis. Faz o nosso mundo tão perfeito, esse amor que nos faz feliz.
Você não precisa morrer feliz quando seu dia chegar, mas deve morrer em paz consigo mesmo, achando, ou melhor, sabendo que viveu sua vida do início ao fim e que a vontade do Ka foi servida.
Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são tão tristes,
E não tem nada demais!
Desejo que haja paz. Principalmente de espírito. Que haja amor e que, esse, esteja presente em cada esquina. Desejo que o vento seja fresco e que desarrume meus cabelos de forma que eu sorria os ajeitando, de maneira desconcertada. Que a chuva venha para lavar a alma, levar embora as tristezas, não levando a saudade - já que ela não é dessas coisas que se pode controlar - mas tornando-a mais amena e menos melancólica. Que haja mais compreensão. Que os sorrisos aconteçam de forma espontânea. Que a felicidade seja multiplicada. Que haja menos mau humor, menos suposições. Que haja mais ação. Menos TPM. Menos ”chove-não-molha”. Que haja mais ”SIM”. Que haja ”NÃO” quando realmente eu quiser dizer não. Mais abraços: apertados. Mais beijos: demorados. Mais mordidas. Mais cafuné. Menos agressões verbais. Mais carinho. Menos disse-me-disse, mais olho-no-olho. Menos puxa-saquismo. Mais sinceridade. Menos hipocrisia. Que haja mais verdade. Mais troca de olhares. Menos timidez. Mais atitude. Menos orgulho. Mais humildade. Mais coragem. Mais pé no chão. Mais coração. Mais amor. Mais paixões. Mais borboletas no estômago. Mais experiências. Mais vida. Mais de mim. Mais de você. Mais das pessoas. MAIS DO MUNDO.
Tua paz e tua felicidade não devem depender dos outros, mas apenas de você. Costumo dizer que não devemos tentar fazer ninguém feliz, mas fazer felizes a nós mesmos e, desta forma, quem estiver conosco estará feliz também.