Pavio curto

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Creio que fui abençoada com um coração gigantesco e em contrapartida com um pavio bem curto, são os ápices que me mantém em pé!

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada

Fui abençoada com um coração meiguíssimo e em contrapartida com um pavio bem curto. Exatamente igual a um vidro: se me jogar no chão, eu quebro... mas se me pisar, te corto.

Creio que fui abençoada com um coração meiguíssimo e em contrapartida com um pavio bem curto.

O sol envelhece.
pavio queima por um fio.
Verão que apodrece.

Meu pávio é bem longo mas no final dele tem uma bomba atômica.

Uma coisa eu decidi: não vou mais perder a cabeça. Aquela outra, aquela moça de pavio curto, que se irritava, explodia e se cansava a cada dia que passa deixa de existir mais um pouco. Ando mais centrada, coloco as coisas na balança, penso mais, reflito. Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça. Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa. Entende isso? Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum.

Tem gente que tá sempre com o pavio da bomba esticadinho, pronto para uma explosão. Só olho, sinto pena e deixo que outros risquem o fósforo.

Ela me disse ter pavio curto e eu não aturo desaforo, se de longe a gente só briga de perto brindando é ouro.

Posso até ser meio pavio curto e bravo às vezes, mas esse é o meu jeito de proteger as pessoas que amo desse mundo sujo e das pessoas idiotas

Fantasmas do passado só irão te assombrar quando a chama da culpa acender o pavio da ociosidade

Apenas um jovem, com o pavio curto
Estava me sentindo preso, queria me liberar
Sonhava com grandes coisas
E queria deixar tudo para trás

A vida é como uma vela, o vento são as crises e o pavio é a mortalidade da qual não podemos fugir.

“Não sou uma bomba, e nem tenho pavio curto, mas às vezes tenho vontade de explodir”.

O tempo alonga o nosso pavio, diminui as inseguranças das nossas mãos, coloca menos grau nos espelhos. O tempo diminui o nosso fogo, põe rugas em nossa testa e coloca lentes em nossos olhos. O tempo faz e desfaz sem pedir licença... é generoso e tenebroso. Depende do lado que a gente olhe.

Cuidado! Tenho o pavio curtissimo, então pense duas vezes ao atiar fogo, não esqueça que ele queima mais rápido.

Meu pavio é longo como um pavio de dinamite para que meus inimigos corram antes que eu mande todos pelos ares.

Sem estresse, meu bem, as experiências de vida estão alongando o meu pavio...

"Amor...chama sem pavio...

Sem pavio das imperfeições morais e éticas...

Sem pavio da vaidade e orgulho...

Sem pavio da arrogância e prepotência...

Sem pavio do egoísmo e ganância...

Sem pavio do preconceito e discriminação...

Sem pavio da intolerância e impaciência...

Sem pavio do desamor e desafeto...

Amor sem pavio...Chama eterna a bailar nos salões das plurais dimensões da vida...

Chama que pacifica e fraterniza...

Chama de bondade e generosidade...

Chama de ternura e docilidade...

Chama de fé e esperança...

Chama da tolerância e paciência...

Chama da compreensão e compaixão...

Chama da inocência e delicadeza...

Chama do respeito e aceitação...

Chama que ilumina nossos pensamentos e sentimentos para edificarmos relações plurais, felizes, dinâmicas e horizontais...

Chama que aquece e conforta os corações...

Chama que gera energia, vontade e desejo para construirmos um mundo melhor, mais feliz, justo, igualitário, inclusivo, pacificado e fraterno...

Amor...chama e luz de vida em nossas vidas...sem pavio..."

Afonso Pucci

⁠Peles em estesia...

A vida é mar... vida amar...
mar bravio... de pavio curto...
de ressaca tabula e encabula
com novas bulas de uso...
O mar é manso... um remanso...
massageia nossos pés e almas

com novas abordagens...
bordadura em literatura ternura...
O mar é música inspiradora e sedutora
a sussurrar e urrar nos nossos ouvidos e almas...

A vida é mar amar a suspirar
e gemer saudades e eternidades...
Você veleja em meus mares...
eu navego no ter mar amar...

nessa peleja, somos desejos ancorados
em nossas peles em estesia...
somos poesia e cantoria...

Às vezes, me sinto exausto, como uma vela queimada ao fim de seu pavio, mas poucos conseguem compreender o peso dessa fadiga. Como Khalil Gibran, encontro-me perdido em meio a uma multidão que desconhece o turbilhão silencioso que habita minha alma. O cansaço que carrego não é meramente físico, é uma exaustão que transcende as fronteiras do corpo e permeia todos os cantos do meu ser. É uma carga invisível, uma batalha interna que escapa aos olhos distraídos dos que me cercam. É uma tristeza que me abraça sutilmente, envolvendo-me em seus braços melancólicos. Aqueles que caminham ao meu lado veem apenas a máscara que uso, a superfície que tento manter intacta, sem compreender a verdadeira extensão da minha exaustão. Como as palavras de Gibran, sou um enigma envolto em enigmas, e meu cansaço profundo é um capítulo oculto que só poucos ousam explorar. Apenas quando nos aprofundamos além das aparências, além das palavras superficiais, é que somos capazes de vislumbrar a vastidão do meu cansaço e estender uma mão compassiva. A compreensão não vem fácil para aqueles que se detêm apenas à superfície da vida, mas para aqueles dispostos a mergulhar nas profundezas da existência humana, eles encontrarão o abraço acolhedor da empatia, prontos para compartilhar a carga do cansaço que carrego.⁠