Pavão
Pavão imperial
A calda do pavão.
Vibrando na forma de
Consciências ligadas.
Feito cópia.
De uma fotografia
Insólita.
Há fascinando com
Olhares bem abertos.
Para a conversão;
ao azul profundo.
Do seu próprio corpo.
Marcos fereS
O pavão não se enfeita.
E bonito de natureza.
Seja igual o pavão.
Abaixe as asas da humildade.
E chame atenção com bondade.
Tanta gente se sentindo um pavão.
Querendo chamar atenção.
Só se esquecem de abaixa as asas da humildade.
E de se alimentar de ração.
E não de maldade.
Era uma vez uma formiguinha, ela se apaixonou perdidamente por um pavão, mas, o pavão não lhe dava bola, ele abria suas lindas penas para todas as espécies do gênero oposto ao seu. De início ele se mostrava interessado, jogava nelas um encanto,as cativava e quando elas estavam perdidamente apaixonadas ele as pisoteava com seus horríveis pés de unhas longas e sujas, e as abandonavam a própria sorte para que morressem, e assim ele fez com a pobre formiguinha. Ao ser abandonada a formiguinha caiu em uma profunda tristeza, parou de comer, de trabalhar e só pensava em morrer, mas um belo dia a formiga rainha apareceu! Retirou o feitiço que o malvado pavão havia jogado na pobre formiguinha e a curou. Como castigo ela decretou que daquele dia em diante o malvado pavão viveria só e que a sua imagem jamais seria refletida no espelho e que a única visão que ele teria de si mesmo seriam os seus horríveis pés. É assim, o pavão viveu solitário e triste pelo resto da vida, sempre abrindo as suas lindas penas para todas que passavam a sua volta mas sem encantar mais ninguém. Livre do encantamento do
Malvado pavão, a formiguinha voltou a trabalhar, cantar e ser feliz novamente. A sua felicidade era tão grande que por onde ela passava, ela deixava um rastro luminoso que encantava o coração de todos, ela decidiu então compartilhar esse brilho com todas as espécies, que assim como ela haviam adoecido de tristeza por causa do feitiço do malvado pavão. Fim
Devemos olhar a vida com se fosse a cauda do pavão . Abre-se em forma de leque para colorir o mundo.
O PAVÃO
Por lá o Outono chega anunciado
pelos gritos agudos do pavão
dilacerando o ar; é só então
que se percebe o dardo
vindo da sombra, o arpão
da última luz nas folhas de um para o outro lado.
O outro lado das sombras que se estiram no chão
como mais um bordado
de Penélope fria que tece a escuridão.
Pobre animal! Começa o baile temporão
e ele anuncia aos gritos, seu leque depenado
pluma por pluma na penúltima estação…
Quando acabar de se fechar a mão
que a luz cadente estende ao povoado
das sombras que não vão
a parte alguma, o último emblema do Verão
irá ciscar sozinho, como que envergonhado,
nas agulhas caídas do pinheiral gelado.
É por isso, por causa da desaparição
de um Estio tão breve num bailado
tão rápido, é por isso que o pavão
trespassa o ar, grito por grito apaixonado,
e a reverberação
da luz nas folhas se parece tanto a um dardo.
Será que a dança do acasalamento realizada pelo pavão é também uma construção social?
Eis a questão.
Pavão em cima da árvore; raposa com fome, mas incapaz de subir. Raposa, inteligente, começa a elogiar compulsivamente o pavão, chegando a chamá-lo de 'ave do paraíso'. Em seguida, implora para vê-lo de perto antes de partir. O pavão, vaidoso e narcisista, desce. Imediatamente, a raposa o devora. Conclusão: cuidado com quem elogia demais; pode ser uma raposa.
“Seu sorriso e suas palavras tímidas de se expressar são fortes...
Avassalador é seu cheiro que me enfeitiça...
Seu olhar nutre meu desejo que me dá o norte...
Ao mesmo tempo seu afago me desnorteia, ela sabe reger meus impulsos, acompanha meus fluxos e me despe das orientações...
Ela me leva onde quero chegar e faz me perder onde quero me encontrar...
Seus lábios são labirintos, seu toque desperta meus tórridos instintos e mutuamente somos apenas um...
Um elo que se forjou num encontro de bar e num beijo tímido como de um pavão azul, nos despedimos...
Hoje cá estamos naturalmente com a bússola nas mãos, navegando no mar da sintonia onde há muitas ondas e ilhas que iremos desbravar.”
#Gente #hipócrita #e #feia...
Mentem tanto e a tudo manuseiam...
Aranhas asquerosas ...
Vida suja em teia...
Já não mais me admiro...
Só lamento o fato...
Sempre quando saio de casa...
Fico consternado...
É tanta mentira...
Que vejo no olhar...
Gesticulando demais...
Põem-se a gargalhar...
Fico só prestando atenção...
Querendo chamar a atenção...
Estufa o peito o pavão...
Pensa que me engana...
Acredita nele mesmo...
Se achando espertalhão...
A matrona, por sua vez, tenta disfarçar...
Sua língua é guizo de cascavel...
Batendo na boca até o céu...
A chocalhar...
Com voz meiga...
Fazendo-se de ingênua...
Cheia de trejeitos e afins...
Odalisca de botequins...
É uma bela viola...
Mas por dentro...
Com certeza...
Pão bichado, bolorento...
Incautos acreditam...
Em qualquer promessa vã...
Gente boba...
Retardada...
Querem...
Precisam...
Se enganar...
Penso eu cá comigo...
Só existem espertos...
Enquanto tolos estiverem perto...
Um sorriso nos lábios...
Pego rapidinho meu caminho...
Saio de fininho...
Não sou grande coisa...
Mas também pequena não sou...
Se com porco eu ando...
Farelo também vou comer...
Não gosto dessa ração...
Então...
É melhor eu me abster...
Sandro Paschoal Nogueira
Me encanta de longe sua venustidade
Ave do paraíso, que por cima está e por aí no veneno avança
Incorruptilidade triunfando sobre a morte
Cem olhos omnisciência por nada se enreda
Magnitude no seu interior pássaro que não voa
E crescendo em meio ao sofrimento
Virtudes irradiadas pelos mirantes do coração
As estrelas do universo ti admiram, mil cores
Eternidade desde tempos etéreos
Ao estender sua majestosa obra de arte forjada
Leque de encanto, reentrância de sapiência
Figura em seu olhar a pequeneza da sua visão
Espelhada na grandeza dos seus sentidos
Voar para que, sua harmonia está em qualquer lugar
E quem sabe um dia o pintor irá realizar, uma obra tão colorida assim na terra não há.
∆#Como disse Descartes: "Cogito, ergo sum" ( Penso, logo existo ), Eu digo: pare de pensar e viva a vida.∆
Fui pescador de caranguejos./ engraxador de sapatos / Tive um baú de desejos / cantei em casa de fados. / Fui recruta e artilheiro / impedido e cozinheiro Com vergonha de andar de farda /.Vestia-me à marinheiro /...
Com o meu ar de galante / ia para a academia / .Mas nunca fui almirante.
"Sólidos significados"
Uma constante na minha vida,
Estou construindo a minha casa em solo fértil,
Como base, já tenho por dentro o mel,
No jardim que a cerca, reside um nobre pavão, a tonalidade da sua calda ilumina o clima do lugar,
O Sol é atrevido, pois sempre entra sem pedir licença pelas janelas, ele não deixa de ser uma visita agradável,
Da sacada, consigo ver além dos muros uma vasta plantação de girassóis dançando para o servente dos navios, um belo farol.