Pausa
É janeiro em Angola...
Sentado em horário laboral em pausa de recreio, hora de deitar o espírito excitado do decorrer do dia, é hora de o acalmar...
Acalma-te tensão, deixa-te levar, reativa-te, deixa-te levantar...
Verifico ao longe desvanecendo uma corrente quilométrica sem fim separando o azulado profundo do azulado brilhante claro, o brilho reflexo do sol criando um manto de sonho... Sonhos claros, Sonhos de tamanha imensidão, um brilho penetrante que os próprios olhos oscilam e se ajoelham a sua grande amplitude...
São sonhos de um filho que a mãe natureza cria...
São sonhos e é janeiro em Angola... no dez + nove eu vejo o Azul profundo.
O Fim do Começo.
Tudo na vida tem o seu momento de pausa,
Tanto no trabalho, como em um relacionamento, como na vida.
Alguns entendem por um fim,
Eu entendo por um recomeço,
Mesmo em um dos maiores mistério da vida, que é a morte,
É uma pausa, para um novo recomeço.
É o momento onde nosso espírito para, para poder ter a sua reflexão daquilo que viveu.
Daquilo que conquistou, daquilo que perdeu, daquilo que errou.
A recompensa estará no recomeço.
Pois Somos tudo aquilo que plantamos,
Se fizestes coisas boas, meritarás aquilo,
Não se angustie quando acaba algo,
Nossas maiores conquistas está nas mudanças,
Não no conformismo,
O conformismo nos traz vícios,
É ele o carcereiro da liberdade,
E o inimigo do crescimento (John Kennedy),
Mudar para conquistar mais,
Pois As flores mudam,
Nosso corpo muda,
Nossos ideais mudam,
Por que Se não existissem as mudanças
Não haveriam as borboletas.
Não pense naquilo que faça bem para você,
Mas pense naquilo que possa fazer bem para todos.
Um grande abraço de um AMIGO,
Kepler.
Que o sorriso ande de mãos dadas com as lágrimas, para que na pausa do choro, ele invada o coração e faça despertar a esperança cansada.
Até por que, o sorriso reluz, sorrir acalma, sorrir é adubo pra alma.
Sempre tive a companhia da Vírgula
E fico virgulando sem parar.
Com ela dou pausa no pensamento e listo ideias a todo momento. E elas me ensinam a respirar.
As vírgulas podem modificar todo um contexto, por isso, muita atenção, tenha-as como um trunfo nas mãos.
Como sem as vírgulas poderia sonhar? pois fico virgulando sem parar.
Criando, pensando, planejando sem cessar...
Posso até parecer anormal, mas prefiro as vírgulas, do que o ponto final.
Bem que o tempo poderia fazer uma pausa, só para que pudéssemos ficar mais um pouco, aqui, no encaixe perfeito deste terno abraço.
Em cada nota, em cada pausa, você se fez presente. Eu não podia te escutar ou apreciar da forma que deveria, entre tantos bemóis eu fiquei surdo e não pude prestar atenção no que realmente faz a diferença: escutar toda a música acompanhado de você. Hoje, tudo não passa de uma pauta vazia em que colcheias e seminiminas não representam o que um dia teria sido.
Quando a nossa vida começa a se defrontar com as provações existenciais e indomáveis, a pausa torna se a estrutura principal dos caminhos efêmeros.
Tempo de ressentir a nossa alma, de respirar profundamente os ares fluidos que nos rodeiam, e acariciar o coração de amor...
Acreditar que a vida é pequena, curta e substancial...
Não podemos desperdiçar cada centelha de tempo. Amar e deixar o coração mais profundo na arte dos sentimentos...
Tem momentos na vida que o silêncio é mais poderoso do que mil palavras... Inteligente pausa, que absorve e retrocede todas as maledicências, postas à pensamentos tortos. Dar som a frutos caídos, é dar atenção a queda... Pausar na vida, é tão necessário como amar, ambos utilizados em determinado estado, circunstância, e tempo.
Precisamos de uma pausa para a vida prosseguir. Analisar nossos erros nos ajuda a dar passos certeiros. Assim, enxergando o caminho com mais clareza, descobrimos o que realmente nos move, resultando numa vida com mais essência.
Fazer uma pausa, me aperfeiçoar e tentar novamente, quantas vezes forem necessárias, de acordo com o que considero prioridade. Se assim não o fizer, com certeza sofrerei pela dúvida, mas nunca pela desventura.
PAUSA
Hoje conversei com o mar
Ele murmurou uma canção triste
Exalou seu perfume para acariciar-me
Mostrei a ele que na caravela que partia
Que dentro dela ia o meu coração
E nele continha todo o meu amor
Pedi ao mar que não balança-se tanto
A caravela que sumia em seu horizonte
Para que não aranha-se meu coração
Que hora ia embora com todos os sonhos
Ao encontro do meu amor
Que irá guardá-los para toda eternidade
Sandra mello-flor
Dei uma pausa de dez segundos. Esperei tua reação e nos respondemos ao mesmo tempo. O teu sorriso decaiu com a mesma força que os teus olhos ao ouvir o que te disse. Mas notei teu desalento no sussurro das tuas primeiras palavras - pensei que entenderia de pronto o que minhas entrelinhas te diziam - e te interrompi: “O que te falo, falo com amor e nada mais. É só pra você entender o tamanho de você em mim”. E teu sorriso brilhou outra vez. E encheu a minha vida de sol! O sol que você desejou ver ao amanhecer...
E de todas as histórias dos meus (quase!) 25 anos, a sua é a mais linda e a que mais vejo eternidade!
Tanto espaço vazio na vida a serem preenchidos Tantas pausa em que nos colocamos sem sentido, tanto tempo perdido... A cada dia nos limitamos a dar um passo neste vasto mundo de sonhos reais... A cada dia deixamos de olhar para nós... E assim vamos virando páginas de uma história que não foi a nossa... E a nossa vida continuará passando em branco, narrada em versos igual uma quimera de um poeta triste...
Entrava numa loja e outra,
mas saía de mãos vazias.
Dei uma pausa na cafeteria,
mas esqueci o café que esfriou na mesa.
Estava inquieta.
Não queria comprar nada
nem beber café algum.
Queria ver você.
O fotógrafo por necessidade é uma pausa no processo de evolução do que ele poderia ser pela oportunidade.
Uma pausa na Cafeteria
Existe, na agitação de meus dias, um espaço para mim. Sentada à mesa de uma Cafeteria, nas costas de um diário de classe, o meu lápis começa a semear o sonho. As palavras se encadeiam e elevam meu pensamento, meu corpo se torna menos tenso e meu sorriso se esboça à lembrança... e a musa aparece como em magia, deslubrante,esvoaçante, seminua, dançando descalça naquela contracapa azulada. A palavra desejada se acomoda a outras tantas, até a chegada do ápice, quando o poema está pronto, na rima, no rítmo, na métrica e na beleza. Esqueço o café que esfriou na mesa, recoloco o diário de classe na bolsa e retorno novamente aos meus afazeres.