Paulista

Cerca de 343 frases e pensamentos: Paulista

INFÂNCIA DE MUSEU

Criança
Lembro da minha infância
Estrela nova sela
Amarelinha
E Pega pega
Queimada
Policia e ladrão
Escondi escondi
Empina pipa
Com taco e garrafa na mão
Beques

Cada macaco no seu galho
Futebol de rua
Ate sair tampa do dedão
Um band aid
E mertiolate do que arte
Era a solução
Questão de minutos
Chutava de dedão

Antes à escola
Depois a diversão
Amizade verdadeira
Nada a Brinques
Só na bolinha de gude
E quando era com os primos
Pois preferia a ganhes

Não tinha tempo ruim
Na verdade tinha
Mas sabíamos improvisar
Futebol na chuva
Até o tempo melhorar
Saudades

Enquanto
Contava a história de minha infância
O menino não parava de olhar
Seu celular
Não parava de apitar
Conversei sozinho
Até ele se retirar
Se soubesse teria escrito
Enviado por SMS
Pra receber sua atenção.

Inserida por BrunooPaulista

A COPA DO MUNDO 2014

A copa esta chegando
E a alegria apenas começando
Não se fala em outra coisa
Afinal para que falar das coisas
Tudo se tornou irrelevante
Vamos comemorar com alegria
A chegada do grande dia
Brasil será incendiado
E os problemas deixado de lado

A que ponto chegamos
Educação, Saúde, Saneamento
Viraram coisas
O povo grita por Saúde
E é gol
O povo grita por Educação
E é gol
O povo grita por Moradia
E é gol
Desse jeito vamos ganhar a Copa
Só temos artilheiros no Planalto Central
Só que eles não vestem a camisa do Povo

Felipão presta atenção
Tem muito nego baum
Fingindo não saber jogar
Mas tão batendo um bolão
Que nem Neymar ousa os desafiar
O problema é que o salário desses jogadores
Valem uma fortuna
Messi fica nos Calcanhar

As ruas e rodovias
Essa faço questão de falar
Os investimentos me levaram ao supra sumo da indignação
Nem mesmo as famosas montanhas Russas
Japonesas e Americanas ousam desafiar
A kingda ka é a montanha russa mais arrepiante e brutal
Mas perto das rodovias e estradas brasileira
Perdidas e abandonadas nesse mundo a fora
Ela vira um carrossel
Transito brasileiro
Mata muito mais que a guerra em Israel

Sem falar nas obras abstratas e surreal
Estampadas nas cidades
Expressando o nome das facções criminosas
Que crescem e fortalece a cada dia
Um show de arte e impressionismo
Que enche os olhos de quem vê
Os gringos vão adorar
E logo logo nossos artistas receberam destaque(pixadores)
Monalisa, O Grito, Pietá deixa pra lá
Arte a céu aberto

Acredito que até a copa
Teremos mais policiais para proteger as tais obras
Vai que nasce um movimento
Se já não nasceu
Lembram 12 de maio de 2006?
A onda de Violência contra cidade de São Paulo
Este Movimento ganhou forças
E até a copa ele estará maduro o suficiente
Para receber toda essa gente

Bora comemorar
Pois a copa do mundo é nossa
E de futebol
Que o brasileiro gosta
A copa do mundo é nossa
Educação e saúde
Deixa pra próxima.

Brunoo Paulista.
Bruno Moreira.
05/04/2013
20:28

Inserida por BrunooPaulista

Quer encontrar um cavalheiro, haja como uma dama.
O oposto também é verdadeiro.

Inserida por GalinhoPaulista

⁠Sonhar é um direito de todos mas viajar na maionese é exclusividade dos inocentes.

Inserida por GalinhoPaulista

a vida é muito curta para chorar então sorria.

Inserida por fabio7costa

⁠Cuscuz Paulista

Se você não provou,
você não sabe
o quê está perdendo,
Celebro o Cuscuz Paulista
com muita poesia,
com gratidão aos ancestrais,
e com tudo o quê vem
dentro deste pedacinho
do meu país que tem sabor
e faz parte do meu sentimento.

O mineiro é quieto; o paulista é ativo e o cristão correto age na justiça do Deus vivo.

Nunca foi fácil - Corinthians Bicampeão paulista desacreditado, injuriado, hostilizado, desprezado, mas nunca abalado, desmotivado ou desamparado. Aqui é Corinthians!

Inserida por ValterLemes

"Do sereno vem o orvalho da noite, e viram cortes de faca na fria madrugada da Paulista...Alô São Paulo!"

Inserida por NonatoMontes

Ao som de Cindy

Já notou que todo paulista tem pressa?
Por volta das 21:30 todos os dias o desembarque na estação de metrô Tamanduateí se tornou minha diversão. Quando as portas do metrô se abrem começa a maratona, todos correndo desesperados rumo a escada rolante, eu continuo andando normalmente, como quem não está com pressa, mas que também não perde tempo, com meus fones de ouvido, e de repente todas aquelas pessoas correndo ao som de “Girls just want to have fun” me tira uma gargalhada.
Chegando a tão concorrida plataforma, eis que lá estão todos aqueles “atletas”, agora ao som de “Time After Time”, pronto todos estamos esperando o mesmo trem, não corri, não atropelei um anão perdido no meio do caminho, não empurrei aqueles que tentavam a todo custo sair do trem
E cá estou...
Sentada e calma “Crônicando” sobre a pressa e a corrida incansável de todos estes atletas super respeitosos, cujo as santas mães certamente não deve os reconhecer diante tal educação, assim são os paulistas. Nem todos, mas em grande maioria, a pressa é algo contagioso, eu mesma já me peguei correndo e quando me dei conta estava me perguntando: por que estou correndo mesmo? Apenas levada pelo mar de gente.
Aliás nunca tive vocação para o atletismo mesmo, a fadiga é constante em minha vida, digamos que sou apreciadora de bons momentos com a maior calma do mundo, além do que nunca encontrei sentido em correr para depois ficar parado esperando um trem, até por que não há pressa alguma de voltar para casa, pressa tenho em chegar no horário quando necessito cumprir compromissos.
A pressa não só é inimiga da perfeição, mas também da educação.

Inserida por nah_dandrea

Avenida Paulista, de tudo um pouco e pra todos os gostos!

Inserida por GISLAINENSPEREZ

Karla Fioravante (foto) é paulista, nasceu no dia 13 julho de 1976 na cidade de Mirandópolis (SP), a 596 quilômetros da capital, São Paulo. Canta há mais de 20 anos. Em 2012, completa 15 anos de caminhada com o grupo Cantores de Deus. Além da música, trabalha como terapeuta, é formada em musicoterapia, psicanálise e especialista em psicopatologia.

Quando não está nos palcos, gosta de ler, ouvir música, malhar e escrever crônicas. Já trabalhou em direções de voz de cantores renomados da música católica e faz produções na área e backings vocal em vários CDs ca-tólicos. Conheceu o padre Zezinho, scj, desde a infância e seu objetivo sempre foi cantar evangelizando.
“Desde muito jovem eu já cantava nas paróquias da cidade onde nasci. Sempre tive o desejo de ir além. Até que um dia fui a um show do padre Zezinho e expus a ele meu desejo de evangelizar por meio da música. Passei a viajar com ele em 1997. Não foi fácil no iní¬cio, e, como todo trabalho, exigiu muita dedicação. É um exercício de fé perserverar naquilo que se almeja. Antes de seguir exclusivamente a trajetória com o gru¬po Cantores de Deus, eu estudava, trabalhava como digitadora e cantava nos fins de semana em barzinhos da região onde eu morava.”

“Vamos viver sem nos acomodar. É preciso ter força para ir além quando o coração pedir e saber conquistar seu espaço com ternura e fé.”
Karla Fioravante

Inserida por marcelachatinha

Dalva Tenório (foto) é paulista de Osasco, a 24 qui¬lômetros da capital, São Paulo. Nasceu no dia 20 de setembro de 1972 e foi criada em Pernambuco. Está há mais de 25 anos cantando, e no grupo Cantores de Deus completa 15 anos no ano 2012. Já trabalhou com renomados cantores da música tradicional nordestina, e desde criança trabalha em estúdios, em gravações. Conheceu o padre Zezinho, scj, no ano de 1994, quando foi convidada para cantar no álbum: Quando a gente encontra Deus, desde então não mais deixou de cantar a serviço do Evangelho. Participou em vários álbuns da área como solo e backing vocal.

“Desde cedo envolvi-me com a música, cantei por dois anos no projeto Asa Branca, de Dominguinhos, que resgatava a música de Luiz Gonzaga. Cantei ao lado de Osvaldinho do Acordeon, de grandes nomes da música popular e sempre trabalhei com gravações em São Paulo. A convite da Paulinas-Comep, gravei algumas faixas no LP/CD Quando a gente encontra Deus, de padre Zezinho, uma delas a canção Senhora e Rainha. Então, padre Zezinho me convidou para alguns shows e passei a integrar o grupo que cantava com ele. Foi esse mesmo grupo que lançou o primeiro CD: Em verso e em canção no ano de 1998. Nascia o primeiro trabalho do grupo Cantores de Deus.

Quando sobra tempo, fico em casa com minha fa¬mília. Gosto de ver filmes, ser esposa, ser mãe e fazer comidinha! (risos). Gosto de ver as pessoas alegres e de estar sempre pra cima, a vida passa rápido demais, então, prefiro não perder tempo com problemas e tristezas. Curto cada instante como se fosse o último!

“Ser mulher é ser templo de Deus, é gerar vida, é transformar!”
Dalva Tenório

Inserida por marcelachatinha

A primeira vez que me viu ele atravessava a Paulista. Eu estava com o cabelo meio oleoso. Vestia aquele casaquinho preto que soltou o forro. No olho direito tinha um pouco mais de maquiagem que o esquerdo. Ele contou duas covinhas perto da bochecha. Tirou um pouco da terra que tinha ao redor da minha boca e fez as contas rápido: eu era dois anos mais velha que sua irmã mais nova. Ainda estava no chão, caída perto de um montinho de sujeira. Ele segurou o documento com as duas mãos, guardou-o na carteira e me levou pra casa. No trajeto Paraíso-Consolação pegou o documento de novo e reparou que era a primeira vez que via alguém tirar foto 3x4 com um sorriso grudado na cara. Riu do sorrisinho verdadeiro e me colocou no bolso do seu casaco cinza. Trocamos o primeiro e-mail depois que eu já dirigia sem carteira tranquilamente, e que ele havia correspondido com três garotas que nunca perderam o documento próximo à estação do metrô Trianon. Marcos está no último período de Ed. Física.e vai ser meu personal training em 2015 quando eu estiver podre de rica escrevendo uma coluna na Vanity Fair. Marcamos um encontro e eu estou prestes a cancelar porque morro de medo de decepcioná-lo. Pra ele eu sou a escritora, da revista, do site. Aquela que fala alto pisa firme e tem resposta pra tudo. Aquela divertida, com piadas confiantes. Pra ele, eu sou a menina do bolso furado. Acredito.

Inserida por olgaduraes

O Planalto nem sempre é Central ou Paulista.

Inserida por GilNunes

Uma só avenida, várias tribos... Av. Paulista!

Inserida por brunoleitao

A comida paulista ficou dando loop infinito no meu cortex sensorial por meses.

Inserida por camilagodoy

Sou tricolor paulista entre os brasileiros es o grande es o primeiro.Sou tricolor paulista amado clube brasileiro vencer na garra com orgulho de ser campiao.

Inserida por Anjelo

ESTRADA DO REFÚGIO

Lá, num lugar esquecido, quase desconhecido, na Nova Alta Paulista, tem uma cidadezinha chamada Irapuru. Lá, em Irapuru, na zona rural bem mais esquecida, num bairro quase desconhecido tem uma estrada que leva à Primeira Corrente. Lá, na Primeira Corrente tem um cafezal esquecido, quase desconhecido, onde tem um carreador. Você sabe o que é carreador? Lá, nesse carreador, tem um triozinho, esquecido, quase desconhecido... É ali que eu encontro paz. Sem ninguém por perto, só dá pra ouvir a voz de minha própria consciência. Tem belos pássaros, quase esquecidos, quase desconhecidos do povo das grandes cidades. Tem um cheiro de relva, tem um sabor de esperança, tem uma imagem da inteligência de Deus e, incrível... tem goiabeira com goiaba na beira do caminho. Tá certo que é uma goiabeira esquecida, quase desconhecida, mas... ela está lá. Quando passa alguém por mim, alguém assim esquecido, quase desconhecido... nos raros momentos quando isso acontece, certamente essa pessoa vai tirar o chapéu. Sabe... eles usam chapéus de palha... hábito quase esquecido, quase desconhecido das novas gerações. Eu... com meu boné, sinto-me diferente. Só sinto-me igual na hora de cumprimentar. É... na cidade onde eu nasci, chamada Irapuru, todos se cumprimentam. Um dia passei por um rapaz, na estrada de ferro e ele nem olhou pra minha cara. Abaixei a cabeça sorrindo e dizendo sem perceber, que aquele rapaz, que passava naquela estrada de ferro quase esquecida, quase desconhecida... não era de minha terra. Se fosse, saberia onde fica a Primeira Corrente... saberia apreciar os pássaros, saberia o que é carreador, saberia o que é triozinho, saberia usar chapéu de palha, saberia vislumbrar um cafezal e saberia, sobretudo, cumprimentar. É por isso que eu tenho orgulho do povo da minha terra. Por favor, quando eu morrer, eu... esse ser quase esquecido, quase desconhecido... quero ser enterrado em Irapuru... de preferência num túmulo esquecido, quase desconhecido do chão que me viu nascer."

Inserida por eniosales

Um Paulista Morre, Mas Não se Rende!

Inserida por engprod