Paulista
Cuscuz Paulista
Se você não provou,
você não sabe
o quê está perdendo,
Celebro o Cuscuz Paulista
com muita poesia,
com gratidão aos ancestrais,
e com tudo o quê vem
dentro deste pedacinho
do meu país que tem sabor
e faz parte do meu sentimento.
A NAÇÃO
PARA QUE NACIONALIDADE
INGLÊS, AMERICANO, CHINES
MINEIRO, PAULISTA, ALAGOANO
SOMOS TODOS UMA NAÇÃO
NOS SOMOS A NAÇÃO DE FILHOS DE DEUS
NOSSO PAI
E TODOS SOMOS IRMÃOS
O doido passava “corretivo” no asfalto da Av. Paulista e explicava: “Tô apagando o Brasil pra fazer outro. Esse tá todo errado”.
Nunca foi fácil - Corinthians Bicampeão paulista desacreditado, injuriado, hostilizado, desprezado, mas nunca abalado, desmotivado ou desamparado. Aqui é Corinthians!
Ao som de Cindy
Já notou que todo paulista tem pressa?
Por volta das 21:30 todos os dias o desembarque na estação de metrô Tamanduateí se tornou minha diversão. Quando as portas do metrô se abrem começa a maratona, todos correndo desesperados rumo a escada rolante, eu continuo andando normalmente, como quem não está com pressa, mas que também não perde tempo, com meus fones de ouvido, e de repente todas aquelas pessoas correndo ao som de “Girls just want to have fun” me tira uma gargalhada.
Chegando a tão concorrida plataforma, eis que lá estão todos aqueles “atletas”, agora ao som de “Time After Time”, pronto todos estamos esperando o mesmo trem, não corri, não atropelei um anão perdido no meio do caminho, não empurrei aqueles que tentavam a todo custo sair do trem
E cá estou...
Sentada e calma “Crônicando” sobre a pressa e a corrida incansável de todos estes atletas super respeitosos, cujo as santas mães certamente não deve os reconhecer diante tal educação, assim são os paulistas. Nem todos, mas em grande maioria, a pressa é algo contagioso, eu mesma já me peguei correndo e quando me dei conta estava me perguntando: por que estou correndo mesmo? Apenas levada pelo mar de gente.
Aliás nunca tive vocação para o atletismo mesmo, a fadiga é constante em minha vida, digamos que sou apreciadora de bons momentos com a maior calma do mundo, além do que nunca encontrei sentido em correr para depois ficar parado esperando um trem, até por que não há pressa alguma de voltar para casa, pressa tenho em chegar no horário quando necessito cumprir compromissos.
A pressa não só é inimiga da perfeição, mas também da educação.
"Do sereno vem o orvalho da noite, e viram cortes de faca na fria madrugada da Paulista...Alô São Paulo!"
Sou paulista da terra da garoa.
Mas gosto de uma nordestina arretada.
Pense em uma química boa para misturar na madrugada.
A crise governamental
Na Avenida Paulista se encontraram dois manifestantes. O primeiro de verde e amarelo perguntou ao de vermelho:
– Você acredita no que o governo diz sobre a corrupção?
– Certamente! Não há corrupção. A distribuição de verbas do tesouro atende aos menos favorecidos, essas benesses igualam os cidadãos, isso já justificaria os rombos no caixa.
– Bobagem, ninguém é igual, quem não luta não tem direito a nada, é a política do merecimento que está em curso independente de qualquer coisa. Quer ter? Estude e trabalhe!
– Eu não sei o porquê de tanto ódio de vocês coxinhas, elite branca que nos exploram e concentram as riquezas da nação.
– Isso é um absurdo! Trabalhamos e pagamos impostos para vocês quererem mamar nas tetas do governo eternamente.
– Não existe mamata quando não há igualdade, devemos eternizar as cotas até que as desigualdades sejam revertidas, senão continuaremos escravos em nossa própria terra.
Bem, eu não sei exatamente como será depois, mas o juiz do Paraná equilibrará a balança da justiça, aí acabará o pão com mortadela devolvendo a governabilidade que foi perdida. Assim espero, disse o verde e amarelo encerrando a conversa.
Elas!
A carioca é felina
a paulista também é
a gaúcha é granfina
a mineira é um filé
e a nossa nordestina
tem beleza de menina
e atitudes de mulher.
Karla Fioravante (foto) é paulista, nasceu no dia 13 julho de 1976 na cidade de Mirandópolis (SP), a 596 quilômetros da capital, São Paulo. Canta há mais de 20 anos. Em 2012, completa 15 anos de caminhada com o grupo Cantores de Deus. Além da música, trabalha como terapeuta, é formada em musicoterapia, psicanálise e especialista em psicopatologia.
Quando não está nos palcos, gosta de ler, ouvir música, malhar e escrever crônicas. Já trabalhou em direções de voz de cantores renomados da música católica e faz produções na área e backings vocal em vários CDs ca-tólicos. Conheceu o padre Zezinho, scj, desde a infância e seu objetivo sempre foi cantar evangelizando.
“Desde muito jovem eu já cantava nas paróquias da cidade onde nasci. Sempre tive o desejo de ir além. Até que um dia fui a um show do padre Zezinho e expus a ele meu desejo de evangelizar por meio da música. Passei a viajar com ele em 1997. Não foi fácil no iní¬cio, e, como todo trabalho, exigiu muita dedicação. É um exercício de fé perserverar naquilo que se almeja. Antes de seguir exclusivamente a trajetória com o gru¬po Cantores de Deus, eu estudava, trabalhava como digitadora e cantava nos fins de semana em barzinhos da região onde eu morava.”
“Vamos viver sem nos acomodar. É preciso ter força para ir além quando o coração pedir e saber conquistar seu espaço com ternura e fé.”
Karla Fioravante
Dalva Tenório (foto) é paulista de Osasco, a 24 qui¬lômetros da capital, São Paulo. Nasceu no dia 20 de setembro de 1972 e foi criada em Pernambuco. Está há mais de 25 anos cantando, e no grupo Cantores de Deus completa 15 anos no ano 2012. Já trabalhou com renomados cantores da música tradicional nordestina, e desde criança trabalha em estúdios, em gravações. Conheceu o padre Zezinho, scj, no ano de 1994, quando foi convidada para cantar no álbum: Quando a gente encontra Deus, desde então não mais deixou de cantar a serviço do Evangelho. Participou em vários álbuns da área como solo e backing vocal.
“Desde cedo envolvi-me com a música, cantei por dois anos no projeto Asa Branca, de Dominguinhos, que resgatava a música de Luiz Gonzaga. Cantei ao lado de Osvaldinho do Acordeon, de grandes nomes da música popular e sempre trabalhei com gravações em São Paulo. A convite da Paulinas-Comep, gravei algumas faixas no LP/CD Quando a gente encontra Deus, de padre Zezinho, uma delas a canção Senhora e Rainha. Então, padre Zezinho me convidou para alguns shows e passei a integrar o grupo que cantava com ele. Foi esse mesmo grupo que lançou o primeiro CD: Em verso e em canção no ano de 1998. Nascia o primeiro trabalho do grupo Cantores de Deus.
Quando sobra tempo, fico em casa com minha fa¬mília. Gosto de ver filmes, ser esposa, ser mãe e fazer comidinha! (risos). Gosto de ver as pessoas alegres e de estar sempre pra cima, a vida passa rápido demais, então, prefiro não perder tempo com problemas e tristezas. Curto cada instante como se fosse o último!
“Ser mulher é ser templo de Deus, é gerar vida, é transformar!”
Dalva Tenório
Palco de disputas políticas
Mas símbolo da cidade
A Avenida Paulista é aberta à criatividade
Dura e urbana
Mas cheia de diversidade
Traz no seu caminho
A busca da liberdade
Vermelho ou Amarelo
O que importa é a sobriedade
As cores do nosso destino
Se unem numa irmandade