Pau
Estou pensando nos políticos !
Estou pensando nos políticos,
tremenda cara de pau.
Desce bielas e sobem sarjetas,
apertam as nossas mãos,
dão beijos e abraços.
Depois de eleitos, nos pirraçam,
com tantos impostos para pagar
agora me digam: Quem vai nos ajudar ?
A panelinha já está fervendo,
fazem promessas que nunca irão cumprir.
Depois de eleitos seus assessores nunca irão
deixar, na porta do gabinete você se aproximar,
alegando que o seu candidato não estar.
Nos pleitos vejo muito beijos e abraços,
andam com o povão, bebem água em suas canecas, tomam cafézinho e aceitam até tira-gosto, depois o que eles fazem ?
Lavam bem às mãos e esfregam bem o rosto.
"escreveu, não leu
o pau comeu..."
assim diz o ditado
e no diário antológico
memorável
respeitável
digno de ser lembrado...
e ao mesmo tempo mitológico
sonhador
surreal
fantástico
da minha espetacular vida
de sereia
ou de deusa grega
escrevo tudo
o que me vem à cabeça
e leio tudo com olhos
do coracao e do amor
beleza não me falta
e muito menos compreensão
interiormente falando
e quando me falta palavras escritas
as invento no pensamento
tento redigir
fazer um texto
um poema
uma poesia talvez
tento de tudo
pela primeira vez
nem que seja a última
coisa que eu faça
nesta vida
que é escrever e sentir
ler e sorrir
das besteiras sérias
que me povoam a mente!!!
Em pau de aroeira,
Reza padre,
Ginga capoeira,
Faz milagre,
Também besteira,
Escondido dos pais,
Essa madeira,
É demais,
Em sua vida,
Empresta a sombra,
A horas queridas,
Até as pombas,
Se aproveitam,
Do milagre da natureza,
Que enfeitam,
Com tanta beleza,
A nossa história,
Que se chama vida,
Com vitórias,
E horas corrompidas.
É um espetáculo,
Do universo,
No tabernáculo,
Do progresso,
E da evolução,
Que em tudo,
Tem contido,
Um pouco da criação,
Nisso o mundo,
Tem prometido,
A transição,
Para hora nova,
De alegrias,
Como canção,
Na prova,
Na dança das energias.
Fique feliz,
Fique em paz.
Se ser bom é o que quiz!
Herança tem demais.
Pra poder ficar aqui,
E aproveitar,
Esse porvir,
Que vai afastar,
Toda maldade,
Toda ruindade,
Toda vaidade,
E transformar,
Esse lugar,
Em sonho já estou vendo,
Tudo para provar,
Que tudo tem contido.
-----------O real sentido-----------------
Da palavra----------------------------------
------------------AMAR-----------------------
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Referencial
Quando falo de coisas simples lembro do seu Zé
Simples não pela casa de pau a pique que morava
Nem pela roupa remendada que trajava
Muito menos pelo chinelo que ele não calçava
Simples por enxergar a vida na perspectiva que ele enxergava
Simples pelo bom dia sempre cheio de alegria
Mesmo sendo ignorado por muitos que passavam por ali na correria
Simples pela benevolência com os pedintes
Não importando se com esse ato fosse passar fome nos dias seguintes
Simples pelo zelo com as flores da praça
Mesmo quando estas eram arrancadas por jovens fazendo arruaça
Simples por recolher papéis de bala jogados no chão
Frutos de um ser sem consciência e educação
Simples por empurrar um carro na subida e de suor ficar todo molhado
Sorrindo e dizendo que isto acontece ao dono que deixou o combustível ter acabado
Simples pela forma peculiar que falava
Isturdia, rumbô, gurussa, e muitas outras palavras que sua simplicidade inventava
Simples pela Ave Maria com uma modificação
Bendita suas AVÓS entres as mulheres, essa era sua oração
Simples por enxergar só o essencial
Nada de material
Ver só o lado bom, não o mal
Por isso, seu Zé é mais que especial
Seu Zé é meu REFERENCIAL
Minha criatividade tá a milhão, não pago pau pra vocês seus vacilão, só desacerto na contramão, inveja sai pra lá seus cuzao, aprendi com a desilusão, o que é o amor de um irmão, pode vim paga pra ver, com palavras irei me defender, não mais me esconder, fazer o mundo ver, seu mais brilhante filho crescer, nascido e criado na favela, não ficarei parado na janela, vou fazer sorrir minha veia, pois ela sempre me ajudou colega, segue essa idéia, estou falando demais manera e esse texto aqui já era.
Peças de madeira em pau-marfim
A linha dos olhos
faz flechas da cor de futuros
As mãos formam conchas
de pegar contentamentos
Os pés são grandes como
as telas holandesas realistas
O corpo inteiro é um tabuleiro
de jogar jogos de azar
As costas quadriculadas
As coxas quadriculadas
A boca quadriculada
Onde eu me finjo
de dama
Ontem a minha mãe me ofendeu, dizendo que sou santinha do pau oco. Logo ela que conhece a minha história, logo ela que acompanha a minha trajetória.
Logo ela que é minha mãe, e que "vê" as minhas renúncias, ou se não vê é porque sofre algum tipo de cegueira pra não ver o que está embaixo do nariz.
[...]
E nesse momento eu acabo de ter um "insight", talvez esteja nisso o que tanto me magoou, nem foi ela, mas sim a minha expectativa que ela visse além do superficial, acho que eu esperava que ela estivesse acompanhando a minha luta interna, os meus anseios, o meu processo, as minhas intenções, a minha confiança no Senhor. Mesmo falhando, e mesmo não compreendendo diversas circunstâncias, mesmo andando em alguns trechos escuros do meu coração, porque sou um ser humano, e não tenho a capacidade de ser perfeita.[...]
[Outro insight] E pois é, as mães também não são perfeitas. Por isso o perdão se faz tão necessário e milagroso. Na oração do Pai Nosso diz assim: ..." Perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem têm nos ofendido..." E eu quero ser perdoada, portanto preciso perdoar.
Ontem a minha mãe me ofendeu, dizendo que sou santinha do pau ôco. Eu fiquei surpresa porque não costumo esconder o que penso, não faço questão de parecer santa pra ninguém, eu tenho completa consciência que não sou, mas na medida da minha compreensão eu busco fazer a vontade de Deus, porque o amo.
Então qualquer pessoa que me lançasse essa palavra, eu não ia me importar, porque aprendi na Caminhada Cristã que há um momento que você escolhe a quem prioriza agradar, a Deus ou aos homens, e eu priorizo a Deus, sempre! Então estava preparada para ouvir tais palavras de qualquer pessoa, menos da minha mãe.
Logo ela que acompanha a minha trajetória.
Logo ela que é minha mãe.
E que "vê" as minhas renúncias, ou se não vê é pq sofre algum tipo de cegueira pra não vêr o que está embaixo do nariz.
[...]
E nesse momento eu acabo de ter um "insight", talvez esteja nisso o que tanto me magoou, nem foi ela, mas sim a minha expectativa que ela visse além do superficial, acho que eu esperava que ela estivesse acompanhando a minha luta interna, os meus anseios, o meu processo, as minhas intenções, a minha confiança no Senhor. Mesmo falhando, e mesmo não compreendendo diversas circunstâncias, mesmo andando em alguns trechos escuros, porque sou um ser humano, e não tenho a capacidade para ser perfeita. [Outro insight] E pois é, as mães também não são perfeitas. Por isso o perdão é tão necessário e milagroso. Na oração do Pai Nosso diz assim: ..." Perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem têm nos ofendido..." E eu quero ser perdoada, portanto eu preciso perdoar.
Sou Don Quixote Pantaneiro
Singrando nos corixos
Em minha Canoa de um Pau Só.
Sou índio Guató.
E o verde camalote
É uma colcha que enfeita o Rio Paraguai.
E a Garça Branca
Pincela o céu azul.
Se diz "cria de Pirapora", mas não tira o rato da campana e "paga pau" para ex prefeito ladrão - seu político corrupto de estimação...
Quando eu fui criança.
Num belo dia estava brincando com meu cavalo de pau, feito de cabo de vassoura, na rua da minha casa, quando minha vizinha, muito bonita, me chamou e perguntou se eu podia ir até a farmácia buscar um remédio para ela?. Claro q sim"! disse eu"., e de pronto, já com o nome do remédio marcado num pedaço de papel e o dinheiro na mão parti em disparada pela rua , até chegar à farmácia do Florisvaldo. Encostei o cavalinho na parede da farmácia, mostrei o papel com o nome do remédio, paguei, recebi o troco e virei de volta. Chegando na casa da minha vizinha, buzinei, (meu cavalo tinha buzina), ela saiu, entreguei o remédio, junto com o troco e já ia virando nos pés do meu cavalo, quando ela disse: ei! "fica com o troco"., e eu, no meu cavalheirismo principiante e querendo deixar um "bom nome”, com aquela moça bonita--respondi: "não precisa, eu sou acostumado fazer favor de graça"., (I
Se de repente lhe der aquela imensa e dolorida vontade de "chutar o pau da barraca", de "jogar tudo para o alto", acalme-se e pense: se chutar o pau da barraca, que não tem culpa do seu estado de espírito, você terá que recolhê-la e, além disso, depois você terá que rearmá-la se não quiser ficar ao relento. Jogar tudo para o alto também não resolverá, pois tudo de pesado que subir poderá desabar sobre a sua cabeça com um peso muito maior; e aquilo que faz mal de forma aparentemente leve não terá peso suficiente para subir. Continuará sobrevoando a sua consciência.
O que precisamos fazer é aprender a conviver com o que temos, sem dar a atenção desnecessária ao que não vale a pena, ao que não nos acrescenta nada de bom, deixando de lado as inutilidades e o lixo. Afastando-nos sutil e educadamente, até daquilo de ruim que nós mesmos atraímos pra nossa vida, mas afastar sem agredir e sem carregar conosco as mágoas que tentam nos impingir. Tudo e todos que passam pela nossa vida deixam alguma herança para o bem e para o bem. Cabe a nós decidir o que aceitar.
O sonho de cavalgar
Desde muito pequeno
Em seu cavalo de pau a trotar
imagina ser bravo guerreiro
seu inimigo derrotar
Corre aqui , tropeça ali
Vagueia pela casa inteira
sem nunca se dar por vencido
imagina o inimigo banido
Assim cresce o garoto
disputando com a irmãzinha
o maroto cavalinho
deixando nervosa , agitada
e preocupada a mamãezinha
Assim crescem os dois
inseparáveis irmãos
vencendo todos seus medos
numa brincadeira de emoção
Cresce o garoto ,
cresce a irmãzinha
Um cavalo de verdade
Sonham os dois cavalgar
Na fazenda do vovô
seu sonho vai se realizar
Um verdadeiro animal
toma o lugar do cavalinho de pau
Lá vai o garoto feliz
montando seu cavalinho
Seu porte não é de aprendiz
Quer logo mostrar coragem
compartilhando a montaria
com a inseparável irmãzinha
Pé no estribo
Rédea firme nas mãos
Sai devagar a trotar
Para depois em seguida
No galope se aventurar
Lá vai o garoto feliz
montando seu cavalinho
Vai ganhando confiança
Neste novo companheiro
Que acaba de ganhar
Uma vez Pinóquio um sujeitinho cara de pau, alias virado em madeira e com um coração de igual material, mas ao contrario do que pensavam, não era oco. Quando batia dava até eco, mas não era oco. Um dia uma cupinzinha linda se aproximou do Pinóquio, foi amor a primeira mordida. Ela sentiu o cheirinho de um pot-pourri de madeiras diferentes, pois ele era feito de diversas experiências, tinha carvalho, pinheiro, dedinhos de mogno, enfim tinha experiências de varias vidas, centenas de primaveras, verões e até invernos. E ele viu nos olhos dela nela o brilho de alguém especial, ela parecia ver além da superfície e ele assim, se apaixonou. Mas foi um amor que logo foi consumido, corroeu ele por dentro e ela só via ele e foi fundo na relação não via mais nada, não fazia mais nada. E por mais que ela o amasse as mordicadinhas do dia a dia, destruíram ele até que lá no coração que até então não era oco, foi ficando e ali ela, conformada, fez morada. E um dia aconteceu, aquele coração um dia parou de bater, até tinha vida dentro, mas o som era oco...não tinha mais amor...nem o cheirinho de mogno que outrora encantava as pessoas. Assim como uma fábula qualquer a moral vem depois, concluída em verso, prosa ou até numa rima pobre como um amor de um boneco de pau por uma cupinzinha querida que acabaram confortavelmente até felizes, mas sem vida. Dos amores que a vida presenteia não fique com todos pois as vezes o melhor é que todos fiquem com ele.
Sou o pau torto e enrugado que não teve preguiça de crescer.
Sou A distância entre irmãos, que aumentou após um morrer.
Sapo-cururu, bicho “feio” e asqueroso, feito assim para ninguém comer.
Sou flor bela e mau cheirosa que só abri a noite para ninguém vê.
Sou A culpa do acidente que ti atormenta a vida ao amanhecer.
Sou "parafuso" sem rosca que só terá função, se alguém na minha cabeça bater.
O cachorro que cai do caminhão de mudança, que cheira o mundo desorientado sem nada entender.
A marionete do fracasso, que sem um animador, está jogada numa caixa qualquer esperando o cupim comer.
Sou bicho do mato que, só come o que caça, só caça o que se come, para assim sobreviver.
Sou lenha verde que alimenta a caldeira, que canta ao queimar, sem plateia, sem aplausos, apenas para um forno aquecer.
Sou a primavera sem flor, o lombo do animal acariciado pelo chicote, a lágrima não percebida, sou a grandeza do mundo, sou os males da vida.