Patrimônio
O conceito de folclore
Se difere do rezar
Os que estudam explicam
Ser cultura popular
A identidade de um povo
Enraizado no lugar.
Assim folclore enraizou
Nas festas religiosas
Folias, dança, reisado
Nos contos, causos e prosas
Onde as pessoas mais novas
Aprendem com as idosas.
Dia do capoeirista
Assunto que deveria ter uma relevância maior em seu país te origem , mas o que vemos é uma tentativa de enfraquecimento sempre ,
Para não relevar os valores e nossos patrimônios .
Por causa de que?
Talvez seja por não quererem dar valor aos(as) ,que de fato sempre foram a luta e sobreviveram de tudo que foi imposto em todas as épocas desde o fim da escravidão em nosso país aos detentores desses saberes...
E pensando sempre em reparação ,creio que uma data para ser lembrada carrega um saber cultural e imaterial,cuja a relevância para nação traz a luz, que o que temos ha comemorar é saber que fazemos parte de um povo que resiste e que seu valor se estabelece quanto é reconhecido pelo estado como um Patrimônio e temos também a liberdade de exercer com orgulho o nosso ofício, sendo assim é dado visibilidade a imensurável transformação social que a capoeira e os mestres (as) fazem em seus territórios e no mundo através e seus saberes e vivências. Salve aos mestres (as) da nossa arte capoeira que está em luta todos os dias. Mestre Esporinha
Eu nunca servi para ser "direito "
Pois nasci canhoto !
E a capoeira me ensinou a ser direito e esquerdo .
Fernando Antônio Almeida Ferreira(mestre Esporinha)
O Evangelho de nossos dias não "corre perigo de ser rejeitado". As pessoas tem aceito pacificamente e permanecidas inúteis e se transformado num "patrimônio" da igreja.
Empresas despreparadas deformam as pessoas porque moldam hábitos, necessidades e vícios que acarretam um desempenho profissional miserável.
Quem é de Marte é de Marte mas quem é de Arte vive generosamente fazendo arte sem parar em todo o lugar.
A arte e a cultura mais que só avança perante ao novo. Ela em si por tempos retrocede ao velho, resinificando o que já existe e foi feito por futurismo no passado, mas que começa a fazer mais sentido perante o hoje, diante da contemporaneidade.
Para melhores gestões e administrações de acervos artísticos e patrimoniais materiais públicos e privados necessitam de verdadeiros inventários, bem avaliados e discriminados de forma estritamente profissional pois sem eles nada pode ser feito e quando muitas vezes são feitos por curiosos e aventureiros de formas incompletas pouca serventias tem.
Vejo a arte e a cultura muito mais que substratos de identidade. As vejo como novas plataformas para a linguagem da filosofia publica edificante na diminuição das diferenças, na correção das distorções históricas sociais e mesmo um dos mais abrangentes meios e veículos na promoção da felicidade.
Toda avaliação definitiva de qualquer tipo de objeto, ser ou material por uma imagem deve ser encarado como um ato arbitrário de vaidade, uma expressão inconsequente e um achar irresponsável.
Sem investimentos na educação, na arte e na cultura, mata se a verdadeira liberdade e a soberania das escolhas, ficando bem mais fácil a dominação por qualquer um para qualquer direção, sem incomodas resistências.
A inclusão social e a expressão comunitária de cidadania pela arte e pela cultura hoje não é mais uma meta e sim uma realidade naturalmente alcançada, vive de forma independente diante da não participação omissa do estado politico-educacional e cultural brasileiro.
Infelizmente devido ao negligenciamento e sucateamento das politicas publicas brasileiras dos últimos governos pode se afirmar que hoje o estado cultural agoniza, o patrimônio artístico desfalece pois sem educação não há arte e cultura, no máximo uma perversa maquiagem pela industria mercadológica menor do entretenimento que favorece escolhidos.
Enquanto o povo não for educado incessantemente dentro de uma politica de pertencimento, que o patrimônio artístico e cultural publico, é nosso. Nenhuma ação de preservação e cuidado com ele, será feita... nada do que existe é deles mas tudo que existe, é nosso.
Não existe direito ambiental que se sobreponha ao direito universal do homem da mesma forma que não existe direito patrimonial que se sobreponha ao direito inalienável da liberdade de expressão, dentro de um governo democrático, composto pelas diferenças.
Tem gente que passa tanto tempo trabalhando para acumular riqueza que não sobra tempo para usufruir do dinheiro que conquista e nessa busca desenfreada por dinheiro esquece que o maior de todos os patrimônios é o tempo, um luxo que dinheiro nenhum é capaz de comprar.
Um casamento só é fecundo quando a admiração de um pelo outro não se perde com as armadilhas do tempo, quando se faz esforços diários para manter a compreensão, o cuidado, o carinho e principalmente o respeito.