Patrimônio
Toda avaliação definitiva de qualquer tipo de objeto, ser ou material por uma imagem deve ser encarado como um ato arbitrário de vaidade, uma expressão inconsequente e um achar irresponsável.
Sem investimentos na educação, na arte e na cultura, mata se a verdadeira liberdade e a soberania das escolhas, ficando bem mais fácil a dominação por qualquer um para qualquer direção, sem incomodas resistências.
A inclusão social e a expressão comunitária de cidadania pela arte e pela cultura hoje não é mais uma meta e sim uma realidade naturalmente alcançada, vive de forma independente diante da não participação omissa do estado politico-educacional e cultural brasileiro.
Infelizmente devido ao negligenciamento e sucateamento das politicas publicas brasileiras dos últimos governos pode se afirmar que hoje o estado cultural agoniza, o patrimônio artístico desfalece pois sem educação não há arte e cultura, no máximo uma perversa maquiagem pela industria mercadológica menor do entretenimento que favorece escolhidos.
Grave não é a censura fundamentalista. Grave mesmo é o não saber e o não ativismo correto da Cidadania Cultural.
Só possuímos aquilo que podemos levar para qualquer lugar e a qualquer tempo. O resto é emprestado.
A inquietação para alcançar riquezas, bens materiais e patrimônios; é desvio da fé. É a manifestação de que decaiu da visão do Reino de Deus.
No Brasil, por falta de politicas publicas de cultura e educação a maioria da população sente se miserável. Afinal tudo que é publico, tem dono sim. Pertence a todos nós, louco e ignorante é quem pensa que é Deles.
A grande virtude da minha vida foi ter herdado o caráter do meu pai, e para aqueles que herdaram o patrimônio dou os meus pêsames.
Tenho muito medo na arte e na cultura desta contemporaneidade selvagem, imbecil e destrutiva. Não basta não conhecer e não dar valor, para eles amotinados bipolarizados, tem o indolente sujo desejo de sucumbir sem ter nada para substituir.
A maioria dos museus brasileiros não encontram se fechados por hermetismos. Os museus, estão fechados por falta de verbas, por situações precárias de manutenção e conservação tanto dos acervos como das instalações. O que existe de fato são gestões abnegadas de bons profissionais geralmente mau remunerados, que vivem no improviso temendo diuturnamente o risco da perda de todo patrimônio artístico, cientifico, histórico e cultural brasileiro. Isto acontece pela falta de politicas publicas especificas via maquina publica, para o setor. Ocorre também pela falta criminosa de um justo, detalhado, correto, especifico e abrangente inventario documental e virtual dos acervos nacionais que inibiria a frequente subtração, extravio e perda do rico patrimônio material e imaterial que pertence a toda nação brasileira. A exemplo disto, como medida preventiva de curto prazo o governo federal deveria fazer a contratação e a colocação obrigatória de museólogos em todos portos, aeroportos, fronteiras espalhadas pelo território nacional pois ao que se refere desta matéria qualquer achismo e equivoco de um item erroneamente exportado pode causar um prejuízo cabal a cultura nacional, imensurável e irreparável. Tem patrimônio para as próximas gerações, só quem cuida.
Em momentos de sobrevivência, abrimos mão de conquistar coisas novas e nos esforçamos para não perder o que ainda nos resta.
Toda empresa está sempre endividada.
Ela não tem nada.
O que ela não deve para terceiros, ela deve para os sócios.
O conceito de folclore
Se difere do rezar
Os que estudam explicam
Ser cultura popular
A identidade de um povo
Enraizado no lugar.
Assim folclore enraizou
Nas festas religiosas
Folias, dança, reisado
Nos contos, causos e prosas
Onde as pessoas mais novas
Aprendem com as idosas.