Patrimônio
Vejo a arte e a cultura muito mais que substratos de identidade. As vejo como novas plataformas para a linguagem da filosofia publica edificante na diminuição das diferenças, na correção das distorções históricas sociais e mesmo um dos mais abrangentes meios e veículos na promoção da felicidade.
Eu havia dito: Vivamos bem o hoje sem deixar a história morrer. Será que fizemos a lição de casa direito? #museunacional Descansa em Paz. Produção, pode mandar outro projeto porque zeramos esse. LUTO.
O que é a vida senão um raio que cruza os céus e toca o chão, na mesma velocidade em que podemos piscar os olhos. A maioria das pessoas desconsidera a hipótese de refletir sobre o fim da vida, a “desconhecida” morte. Pouco se fala sobre isso, temos medo de “atraí-la”. Vemos alguns vivendo como se fossem durar para sempre, desperdiçando a grandiosa oportunidade de viver. Por que viver causando mal ao estar ao próximo? Por que viver querendo ter a vida, a família ou o patrimônio do outro? Ou até mesmo, por que viver desejando o mal para outras pessoas? Se houvesse preocupação com a própria vida e as próprias atitudes, muitos se tornariam seres “mais evoluídos” e pessoas melhores. Mais aqui estamos, jogando nossas vidas fora, dia após dia, gastando nossa saúde e energia admirando o que a maioria diz ser o melhor, a verdade absoluta. Além disso, passamos anos nos preparando para ganhar espaço na elite social, e encher nossos bolsos com dinheiro. Patrimônio esse que de nada adianta se não tivermos equilíbrio, sabedoria e saúde. Pois bem, sempre há tempo para mudarmos nossas concepções, desde que haja vida, vida para ser vivida.
No Brasil, por falta de politicas publicas de cultura e educação a maioria da população sente se miserável. Afinal tudo que é publico, tem dono sim. Pertence a todos nós, louco e ignorante é quem pensa que é Deles.
Tenho muito medo na arte e na cultura desta contemporaneidade selvagem, imbecil e destrutiva. Não basta não conhecer e não dar valor, para eles amotinados bipolarizados, tem o indolente sujo desejo de sucumbir sem ter nada para substituir.
A maioria dos museus brasileiros não encontram se fechados por hermetismos. Os museus, estão fechados por falta de verbas, por situações precárias de manutenção e conservação tanto dos acervos como das instalações. O que existe de fato são gestões abnegadas de bons profissionais geralmente mau remunerados, que vivem no improviso temendo diuturnamente o risco da perda de todo patrimônio artístico, cientifico, histórico e cultural brasileiro. Isto acontece pela falta de politicas publicas especificas via maquina publica, para o setor. Ocorre também pela falta criminosa de um justo, detalhado, correto, especifico e abrangente inventario documental e virtual dos acervos nacionais que inibiria a frequente subtração, extravio e perda do rico patrimônio material e imaterial que pertence a toda nação brasileira. A exemplo disto, como medida preventiva de curto prazo o governo federal deveria fazer a contratação e a colocação obrigatória de museólogos em todos portos, aeroportos, fronteiras espalhadas pelo território nacional pois ao que se refere desta matéria qualquer achismo e equivoco de um item erroneamente exportado pode causar um prejuízo cabal a cultura nacional, imensurável e irreparável. Tem patrimônio para as próximas gerações, só quem cuida.
Quem é de Marte é de Marte mas quem é de Arte vive generosamente fazendo arte sem parar em todo o lugar.
A vida de qualquer homem é feita de memórias, histórias vivas que ele carrega em seu coração e na sua mente, e isso ninguém poderá já mais tirar dele, é o único patrimônio individual do homem
A boa obra de arte que acompanhe o movimento artístico de seu tempo tem sempre uma cotação internacional de referencia mas uma obra prima de um importante artista e a obra de arte histórica de um povo tem mais que qualquer preço, pois trata se de um bem com inestimável valor patrimonial de uma cultura.
"O agente aqui envolvido (*) teria encontrado lassidão em seus freios inibitórios e prosseguiriam aprofundando métodos nefastos de autofinanciamento em troca de algo que não lhe pertence, que é o patrimônio público"
(Edson Fachin, no despacho de prisão)
(*) Rodrigo Rocha Loures - ex-assessor de Temer
... cada um de nós é, a seu modo, um capitalista.
Além dos proprietários de terras, de mercadorias, de máquinas e de dinheiro, existem, ainda mais numerosos, os proprietários de capitais pessoais, que se podem alugar, vender ou fazer frutificar como os outros. São os proprietários e locadores de força física - camponeses, operários, soldados - e proprietários e prestadores de forças intelectuais - médicos, engenheiros, professores, escritores, burocratas, artistas, cientistas. Quem aluga os seus músculos, o seu saber ou o seu engenho obtém um rendimento, que pressupõe um patrimônio.
(Relatório sobre os homens)
Grave não é a censura fundamentalista. Grave mesmo é o não saber e o não ativismo correto da Cidadania Cultural.
A inquietação para alcançar riquezas, bens materiais e patrimônios; é desvio da fé. É a manifestação de que decaiu da visão do Reino de Deus.
Toda avaliação definitiva de qualquer tipo de objeto, ser ou material por uma imagem deve ser encarado como um ato arbitrário de vaidade, uma expressão inconsequente e um achar irresponsável.